Começa por onde tiveres que começar. Olha ao teu redor e entende o que pode ser melhorado, arrumado, ou reparado. Habitua-te a procurar por soluções, ao invés de te renderes aos problemas, fixando-te apenas no que os causou e não despendendo a necessária energia para os solucionar. Começa por te perguntares porque motivo te recusas a mudar o que já identificaste como sendo errado, adiando o que claramente te tornaria numa pessoa melhor. Começa por te posicionar estrategicamente no lugar dos outros e o teu passará a fazer ainda mais sentido.
Todas as coisas que fazes, diariamente, são muito importantes, por isso não as catalogues como mundanas, ou triviais. Os gestos repetidos ao longo da tua vida útil não são tão pequenos quanto os classificas, porque a verdade é que ocupam parte dos teus dias e refletem-se no teu bom ou mau humor, na vontade de prosseguires ou de nem piscares os olhos e na renovação da energia de que irás necessitar para que sejam verdadeiramente importantes e te permitam evoluir por as considerares. Tudo aquilo que te recusas reconhecer como sendo uma habilidade ou um defeito, impedir-te-á de fazer os tão desejados balanços, os mesmos que manteriam a tua vida equilibrada, ou tão "confortavelmente" desequilibrada que nunca irás querer mudar.
Começa pelo início sempre que o meio estiver tão bagunçado, que o final anunciado se avizinhe demasiado caótico para conseguires viver com qualidade. Usufrui do percurso que tanto te levou a percorrer e não desvalorizes o que te foi permitido provar, olhar, ver e sentir. Começa por conhecer cada detalhe de personalidade que nunca se assemelhará a nenhuma outra e lima as arestas para que possas ser mais do que apenas um número dentro dos triliões de seres que habitam este planeta.
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