Será que ainda terei como ser a "tal" de alguém? Será que saberei como passar o que já armazenei, primeiro para mim e depois para quem chegará com tudo, para que tudo receba?
Penso muito menos no que provavelmente até já deveria ter chegado, porque agora vivo da forma mais serena e revolta que consigo, sendo o vento que agita o mar, mas também ameniza as temperaturas altas. Vou a menos lugares, mas estou cada vez mais inteira em todos onde me encontro. Não me fixo no que ainda não chegou, mas sei de tudo o que me chegará, porque para isso trabalho e porque sinto todas as emoções que provocarão quando estiverem aqui, no meu hoje. Já sou parte de todas as partes boas que construí, mas que ainda reavalio, corrijo e melhoro, por isso não cedo a avaliações externas, mesmo que considere umas quantas, porque também analiso bem menos os que se constroem como melhor lhes serve.
Será que ainda provoco dúvidas nos que creem saber sobre mim?
Quando e sempre que sinto que ainda tenho muito para viver e experimentar, começo pelo início, sem procurar demasiado longe pelo que seguramente estará perto. Tenho um formato bem mais definido, mas entendo os que não se definem para o conseguir ver, porque não é de todo simples olhar para o complexo, simplificando-o, ou aceitar o simples sem qualquer complexidade.
Será que ainda poderei ser a pessoa certa de alguém que deseja parar de se acertar, por já ter o certo?
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