Nunca parecemos saber o suficiente e raramente descodificamos os outros ou sequer conseguimos ler-lhes os sinais, é pelo menos essa a sensação com que fico a cada dia!
Falamos, falamos, analisamos, tentamos seguir padrões, acreditando que os sinais levam a algum lado, mas depois surgem pessoas no nosso percurso que nos mostram que nos dias de hoje nada parece seguir conforme planeado, já ninguém reage ao que é suposto, deixando-nos inevitavelmente desarmados e incapazes de lidar com o que não conhecemos.
A normalidade também pode ser boa, saber com o que contamos e com quem, dá-nos segurança, permitindo-nos saber como começar ou de que forma terminar e não existe mal nenhum em ser previsível. Nos dias de hoje parece que andamos todos a funcionar em código, com imensos botões que colocamos bem visíveis, mas sem qualquer instrução. Forçamos a que os outros a pensem, imaginem e façam perguntas que raramente voltam com respostas, ou seja, andamos como que a balançar-nos em cordas, sendo alguns mais malabaristas que outros, mas acabando, uns e outros, de cara no chão.
Podia ser tudo tão simples e claro, mas pronto, ou entramos no jogo, ou saltamos fora. Por enquanto vou-me deixando ir, tentando perceber onde rebentam as águas, mas não sou das que morrem na praia, por isso, devagar até que posso ir, mas a rastejar é que não, no way!
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