Este foi o último dia no qual permiti que as lágrimas rolassem por ti!
Nunca estiveste quando me fazias a falta que hoje reconheço ter sido inteiramente de mim, da vida que deveria estar a viver e de tudo o que não fui capaz de manter dentro. Nunca soube do que sabias porque eras apenas pequenas metades do muito que esperava para mim. Nunca senti nos teus beijos a mesma intensidade que os meus ofereciam e foi assim, sem o pouco que me coubera, que me coube partir, escolhendo-me e abrindo a porta pela qual entrou quem já me queria.
Nunca mais nada foi igual depois de ti, porque passou a ser verdadeiramente bom.
Apenas olhamos com atenção para o que estamos a ter, quando percebemos o quanto ainda nos falta conquistar, sobretudo de nós mesmos. A dita felicidade que é tão somente um estado de espírito, não pode ser responsabilidade de ninguém, ou de algo. Se nos colocarmos no único lugar possível, o primeiro, jamais voltaremos a provar o sabor amargo do desamor, ou da incapacidade de dar o que nunca se teve dentro.
Estou e sou bem mais serena desde que a tempestade que criaste te levou e foi no silêncio que me consegui ouvir, dizendo-me o que nunca pudeste, porque não eras feito das palavras que me teriam feito ficar.
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