9.4.23

A que velocidade passa tudo?



À velocidade que as horas e os dias passam, só posso concluir que nada, mas mesmo nada, será demasiado grande quando me magoar, porque rapidamente ficará no passado. De repente, talvez porque tivesse estado demasiado envolta nas perguntas que não vi respondidas, percebi que já sei as respostas que me bastam e foquei-me no dia que virá imediatamente a seguir, prosseguindo no desejo de o tornar importante até no mais pequeno. À velocidade que já corro, tendo-me superado hoje como não acreditava possível, percebi que o que ficar para trás não me manterá em espera e que jamais irei desesperar com o que aos outros ainda faltar.

A mente tem um poder extraordinário, constato-o até no que julgava não controlar, controlando a respiração e as alergias. Estou de volta ao meu ponto alto, sabendo, sem ponta de dúvida, o que jamais permitirei e tudo o que farei de novo para que seja bem feito. Estou a ouvir as batidas do sino e a sorrir ao som estridente que por vezes me acorda de noite, mas apenas para me recordar de quem sou e do que ainda tenho que fazer por aqui.

À velocidade que tudo passa, sei que até o amor passará, o que ainda tenho, mas que não consegui reencontrar. Passará o tempo que tiver que esperar para que ele esteja onde já deveria estar, mas hoje sei que não tardará, porque à velocidade que o tempo passa, um dia passará tudo o que me impediu de sonhar.

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