Dá-te tempo. Usa o silêncio e sossega-te por dentro para que continues a funcionar por fora, aos olhos dos outros. Dá-te respostas e não segures as perguntas difíceis. Volta ao ponto de partida, se te fizer falta, mas depois avança ainda mais determinada. Pede por um amor que te encha e preencha do que já tens e nunca aceites menos, ou de contrário terminarás mais sedenta ainda, mantendo o círculo vicioso de insatisfações. Dá-te tempo e com ele virá quem se encaixará sem esforço.
O que precisares de aprender só acontecerá em primeira mão, porque o que dizem os outros dir-te-á muito pouco. Vai devagar, desacelera e reavalia, já que nada será exato à partida, mas se for certo as certezas nunca te abandonarão. O que falhares ver será eventualmente visto, se te deres tempo, no entretanto vai-te encontrando nas inúmeras e inevitáveis perdas, porque é apenas a ti que tens quando tudo der errado.
Dá-te tempo se considerares que precisas de parar, mas não te pares demasiado, de contrário estarás apenas a perder tempo!
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