O que está à superfície, se mal entendido, apenas acrescentará o que se deseja remover. Ir, longe, quando não se sabe de que forma chegar ao lugar que terá que existir, poderá fazer-nos questionar a nossa própria existência. Ver as águas correrem, debaixo da ponte que deixámos de atravessar, nunca nos trará mais do que sons, a maioria dos quais cheios de ruídos impercetíveis. O que temos dentro e que poucos parecem conhecer, deveria forçar-nos a mostrar-mo-nos mais, reservando-nos, sempre, o que apenas a nós deverá pertencer.
Noites que nunca serão dias e dias que alongamos, indefinidamente, ou até podermos, para que possamos continuar a sobreviver. Sonhos que sabem a pouco, porque pouco nos importamos com a realidade que insistimos em manter. Processos inevitáveis, porque a inevitabilidade é uma constante, mas que escolhemos ignorar, achando que de alguma forma sairemos incólumes do outro lado.
O que manténs à superfície e quanto do que te representa te vem verdadeiramente de dentro?
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