"P.S. amo-te", foi um filme que me deixou a sonhar com uma relação parecida, talvez porque represente o que entendo ser relevante e essencial no amor entre duas pessoas. A felicidade do outro amplia, indubitavelmente, a nossa. O desejo de que a pessoa que amamos se sinta plena, feliz e acompanhada até na nossa ausência, não pode nem deve ser visto como altruísmo, mas apenas e tão somente como amor verdadeiro, aquele que carrega a necessidade de cuidarmos para que o nosso coração sossegue.
Os cenários da Irlanda ajudaram, mas a ligeireza até numa situação de perda, colocou em perspectiva o que importa verdadeiramente e que é tão somente amar quem nos ama. Sou obviamente uma romântica incurável, por escolha, porque de doenças destas, não receio padecer. Sou crente na capacidade que inundará alguns corações livres e que não foram corrompidos pelo descrédito. Desejo, não fosse escritora, ser encontrada e salva, sobretudo de mim, por quem já tenha tudo o que ainda não conquistei. Quero um amor maior do que eu mesma, um que me saiba a sabores novos e que mais ninguém consegue replicar. Quero olhares que me desnudem a alma e que me guiem nos passos que ainda me faltam dar. Quero, MUITO, saber a quem pertenço, enquanto tiver ao meu lado quem jurou pertencer-me.
P.S. amo-te, a ti que saberás exatamente o que fazer com o amor que te tenho.
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