28.6.13

Líder ou seguidor?

junho 28, 2013 0 Comments


Líder ou seguidor? Como se sentem e se vêem? Seguem ou fazem-se seguir?

Toda a minha vida me vi como alguém que não pretendia ser carneiro, "no sir". Não gosto de imitar, de fazer só porque se faz, dizer desta forma ou da outra porque assim alguém o deseja. Tenho vontade própria, sei o que quero e o que não quero. Claro que não é fácil, mas é possível. Se ensinarmos aos outros como nos devem ver ou tratar, tudo o resto se torna natural.

Os seguidores são cegos, sem vontade própria, não querem arriscar, têm medo de serem apontados e olhados. Estamos nesta vida, todos, com um propósito. Quando o descobrirmos, tudo se encaixa e tudo fica perceptível.

Sem seguir, apenas existindo e fazendo acontecer!

27.6.13

What?

junho 27, 2013 0 Comments


What makes some people want to step into our lives? No idea, and I rarely understand God´s myterious ways, but I am learning to accept it, and to enjoy what comes.

Sometimes we look, and look, for who we think to be the right person, but most of the times, we do not pick and choose, something or someone up above, does it for us. I´ll keep on asking, even though I tend to run after less each time, but I sense that, one day, we will finally meet.

I have no idea how or who, but he´ll come to me!

25.6.13

Até que a morte nos separe...

junho 25, 2013 0 Comments

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Até que a morte nos separe! Isto é que se começará a dizer e a escrever, não quando os casamentos acontecem, mas sim quando se iniciam os divórcios. A batalha campal é tão grande, que os ódios se acendem e inflamam de tal forma, que muito dificilmente se separarão realmente. Quem permanece ligado, sobretudo pelo ódio, dificilmente conseguirá libertar-se e aparentemente apenas a morte permitirá o desligar de acusações mútuas.

Existem pessoas que mesmo após terem refeito a vida amorosa e já partilhando a cama com um ou uma companheira, continuam a desejar desgraças e a espalhar ódios. É triste mas real, e com a actual conjuntura do país, tem-se vindo a agravar. As pessoas lutam, e felizmente para os advogados, por míseros tostões, sofás, ou televisões, intentam acções judiciais e vão a tribunal gritar injúrias.

So sad and so useless!

Até que a morte nos separe deveria ser por muito amor, desejo e amizade, nunca por ódio.

23.6.13

Who has never fallen in love?

junho 23, 2013 0 Comments

Who has never fallen in love? I know I have, a couple of times I may say! Falling in love is what makes the clock tick, the world go round... It is said that men and women love in different ways, maybe so, but I believe they are capable of falling in love, and of loving too much, like we usually do. The heart is definatelly a powerful organ, and it can control our every move, desire, hability to think, or no to. The heart knows where it wants to go, how it needs to feel, and if we don´t go his way, pain is in order.

I have fallen in love in a very serious and crazy way. I do not regret it, because it made me see the world in a totally different way, it opened my mind, all my body reacted, and it made me who I am today.

If you have never fallen in love, well, at least try to, for once in your life, and you´ll understand a bunch of things better.

Talk to me, those of you you who never did...

22.6.13

A esposa e mãe perfeitas!

junho 22, 2013 0 Comments

Será que isso existe realmente, e que deveremos querer atingir tal grau de perfeição?

O que poderá fazer de nós alguém perfeito, aos olhos dos outros, aos nossos olhos? Que abnegações deveremos ter, do que necessitamos de desistir, até onde precisamos de ir?

Já desisti de seguir fórmulas, padrões, preciso de ser a perfeita "eu", para permitir aos outros, aos que amo realmente, alguma normalidade perfeita.

Sinto que quando me vou deitar mais tranquila, foi porque concluí o que me propunha, porque me cuidei mais e por consequência cuidei dos meus. Se eu sentir a necessidade de parecer perfeita, todas as minhas imperfeições me deixarão triste, desiludida, e não preciso que isso aconteça.

Estou a acompanhar a série, "The perfect Wife", tem sido fantástico ver com uma mulher pode voltar a eclodir, a ser ela mesma, lutando contra o que sente, contra o que lhe pretendem impor, terminando os seus duros dias mais viva. Não devemos nunca, em momento algum, apagarmo-nos para iluminar o outro, porque se a luz dele ou dela nos falhar, tudo o resto parecerá ter sido em vão.

Acredito, cada vez mais, que os casamentos, as relações, só poderão resultar, se cada um tiver o seu tempo, espaço, desejos realizados. Se formos cuidados, e respeitados por quem escolhemos partilhar a vida, as quedas serão mais suaves, e reerguermo-nos será mais fácil.

Quando eu for perfeita aos olhos de alguém, marido ou filhos, já o terei conseguido ser para mim mesma!

Vem que te dou tudo...

junho 22, 2013 0 Comments
adult, anger, art
Feelme/Vem que te dou tudo...Tema:Contos!

O Jonas há muito que deixara de sentir a chama que outrora o impelia para a mulher. Casaram-se imensamente apaixonados, entendiam-se na cama como poucos, raramente estavam em desacordo e sabiam exactamente o que esperar um do outro, mas de há uns meses para cá...

- Estás a dizer que ela se fez a ti?
- Opá, no início julguei que estaria a fantasiar, ela é um pedaço de mulher, tem tudo no sítio, não me parecia possível.
- Mas e o que aconteceu, conta homem de Deus.
- Fomos jantar no fim-de-semana que a Ângela foi para Madrid e foi muito mais do que poderia esperar. Ela é incrível, inteligente, de conversa e sorriso fáceis, envolve-nos com facilidade, e tem um olhar...
- Estás caidinho, logo tu, sempre achámos todos que o teu casamento era o perfeito, o único que sobreviveria a qualquer tempestade. Chegaste a vias de facto?
- Sim, nessa mesma noite. Fomos para um motel, a sensação que tive foi que aquele não era eu, deixei-me levar pelos instintos, pelo desejo de a ter e quando a ouvi dizer - Vem que te dou tudo - deixei de raciocinar, o corpo dela é incrivelmente bonito, torneado, suave, enlouqueceu-me, estivemos toda a noite juntos, nunca parámos, ela deu-me luta e adorei a sensação triunfante de a sentir gozar.
- O que vais fazer agora?
- Vou contar à Ângela.
- Enlouqueceste?
- Não, decidi que quero mais, que a nossa relação não me basta, e não a quero andar a enganar ou a empatar. Ela também tem o direito de refazer a vida.
- Bolas que te deu com força, mas assim mesmo deve imperar o bom senso. Vê lá não te deslumbres.

A verdade é que não existem fórmulas secretas, nem maneiras mais ou menos correctas de nos conduzirmos. A vida é feita de escolhas e só o futuro nos revelará se foram as mais acertadas. Até lá é ir usando e abusando do bom senso, sempre que a mente o permitir...

Telefonemas que nos abalam por dentro...

junho 22, 2013 0 Comments


Aquele telefonema mudara tudo na minha vida, mas também me dera a possibilidade de deixar o passado para trás, de seguir, move on!

- Olá boa tarde, estou a falar com a Andreia?
- Sim, sou eu.
- A Andreia não me conhece, mas tenho algo para lhe dizer do Artur, nós somos amigos recentes e muito especiais.

Julgo que senti as minhas pernas tremerem e um milhão de coisas correram rapidamente pelo meu cérebro, tentando em vão descortinar o que significaria tudo aquilo, mas nem para mim, mulher de mente tão fértil, seria jamais previsível o que ouvi na esplanada do café que frequento.

- Quer um copo de água, está muito pálida.
- Um homem que eu não conhecia, por sinal com um aspecto bem agradável, percebia-se que era  culto e polido, acabara de me dizer que tinha uma relação amorosa com o meu ex-marido. Caramba!
- Não esteja à procura dos sinais, não se martirize, as coisas nem sempre funcionam assim e não significa que o Artur seja homossexual, poderá ser bissexual e nada do que tiveram antes esteve em jogo.
- Parece conhecê-lo muito bem...
- Apenas após a vossa separação, e sim, acho que o conheço bem e estou disposto a tê-lo comigo, ajudando-o a superar o que vem aí, eu sei que não vai ser fácil, mas conto com a sua ajuda. Vocês têm filhos em comum e nenhum dos dois irá querer vê-los magoados ou infelizes.
- Contam continuar a viver aqui?
- Eu já lhe propus mudar, tenho casa em Évora, seria um período menos conturbado e por lá todos me conhecem, aceitam e respeitam. Se ficarmos por cá, não terei como o proteger.
- Concordo!

Foi tudo o que consegui dizer. Saí dali com a cabeça a latejar, apanhada de surpresa, incrédula, buscando e rebuscando todo o meu passado com ele, mas em nenhum momento poderia ter suspeitado de algo assim. O que me restava agora? Proteger os meus filhos e por muito que me apetecesse gritar-lhe, despejar toda a minha raiva e incredulidade, senti-me de repente demasiado desapegada e sem qualquer interesse pelo que me poderia dizer.

Um dia mais tarde, quando o Paulo e o João fossem mais velhos, aí poderiam vir então a saber do pai, e quem sabe, como em muitas outras situações idênticas, ter com ele uma relação natural, sem constrangimentos.

Eu, por ora, teria que retomar o meu percurso de vida e cuidar-me o suficiente para não sair magoada disto. Afinal de contas, a vida é feita de escolhas, e ele já não é mais o meu marido, é tão somente o homem que escolhi um dia. É uma pessoa que fez escolhas, é um indivíduo e não me deve nada, já não!