3.2.14

Histórias com história!

fevereiro 03, 2014 0 Comments

Nice color scheme and expression. I like her pale face and the colour of her lipstick is an eye-catcher. Could be a good snapshot for my Zine.



Histórias teremos todos. Umas que nos fazem sentir bem, que nos lavam a alma e permitem rasgos de sorrisos e de uma felicidade que nunca deixará de nos acompanhar e outras bem mais cinzentas e dolorosas, mas que continuarão a fazer parte de nós. Já juntei tantas histórias, minhas e de quem vai surgindo no meu percurso, que os meus dedos já não conseguem contabilizar as vezes que  tocaram nas teclas que nem preciso de olhar para as reproduzir. Elas sim mantêm-se nos lugares que não mudam, tal como eu gostaria de ter conseguido. 

As minhas histórias já se vão misturando com todas aquelas que me permitem ouvir e até reconhecer, recebendo-as e multiplicando-as. Será que não nos estendemos melhor e não nos fundimos quando ouvimos o que os outros experimentaram? Certamente que em ruas de nomes diferentes, em casas com mais ou menos sombra, mas que acolheram gente como eu e como tu, ma assim mesmo histórias com muita história.

Será de todas essas histórias que sou feita e é com elas que me partilho convosco. Se conseguir arrancar-vos um sorriso ou uma lágrima, percebo por que razão estou aqui!

1.2.14

Encontrar-te numa outra estação...

fevereiro 01, 2014 0 Comments

                          



























Numa outra estação. Em lugares pelos quais muitas vezes passamos sem nunca os vermos realmente, existirá sempre alguém que nos pode mudar, completar, ou simplesmente manter mais vivos e alertas, numa qualquer estação, apeadeiro real, ou da nossa imaginação!

Incrível como a viagem que tantas vezes fiz para lugares definidos, que percorri em comboios cujas carruagens te poderia até ter encontrado, hoje me permitiu reencontrar-me, ver-me por dentro, escutar do que falo e perceber quais os planos me percorrem a mente...

Os dias nunca serão iguais e poderão revelar-se, mudar todo o nosso foco, mostrar-nos quem, numa outra estação, poderá estar a aguardar que o olhemos e possamos ver realmente.

Prometi-me a mim mesma que agora, muito mais do que antes, ficarei mais atenta, não deixando que quem importa me fuja!

30.1.14

Como seria?

janeiro 30, 2014 0 Comments
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Feelme/Como seria?Tema:Sentimentos!

Como seria se eu me resolvesse a incluir-te?

Do que terei afinal que abdicar que importe assim tanto, de que parte de mim deixarei de ser dona, como poderão os meus dias revolver-se? Se não sei as respostas porque não aceito as perguntas, porque não arrisco mesmo que nunca me respondam realmente?

Tenho que ser capaz de alargar a minha zona de conforto e preparar-me para dar tudo o que sei que consigo. Conheço-me o bastante para saber que se o fizer, o farei inteira, permitindo a quem eu escolher, o melhor de todos os mundos. Sei que amo com a intensidade dos condenados e que só quero para os outros o que concebo para mim mesma.

Como seria se eu baixasse a guarda, se parasse de ter medo, se arriscasse a felicidade, mesmo que com ela venham pedaços de uma outra vida?

25.1.14

A primeira vez que vi o teu rosto!

janeiro 25, 2014 0 Comments
Woman Wearing White Sitting on Green Grass Near Body of Water
Feelme/A primeira vez que vi o teu rosto!Tema:Sentimentos!

A primeira vez em que tudo acontece quando encontramos alguém. Da primeira vez temos o receio de usar as palavras erradas, de não conseguir segurar o olhar não passando o que somos realmente e arriscando dizer demasiado ou deixando tudo por dizer. A primeira vez que vi a tua cara e em que o meu coração bateu descompassado, mesmo sem conseguir explicar porque te sentia assim, porque parecia ter esperado por esse momento toda a minha vida. Nesse primeiro momento, o meu mundo abanou e ainda hoje, sei que não se conseguiu recuperar.

O que sentem as almas quando se reencontram, como se reconhecem e de que forma se expressam?

A minha voz não soou segura, sentia-me a flutuar e tentava em vão identificar-te, gritar o nome que já muitas vezes sei que pronunciei. Apenas preciso de saber onde, quando, o que era eu para ti, quantas vezes nos amámos, como se encaixavam os nossos corpos e quanto tempo durou o que parece ainda não ter terminado...

A primeira vez que vi o teu rosto e mesmo sem te tocar, senti-te. O meu chão tremeu, o corpo deixou de me obedecer e a minha aparente segurança cedeu. Se te encontrei, sei que jamais te voltarei a perder. Sei que para onde quer que corras, ter-me-ás na tua bagagem. Sei que o meus sons te acompanharão e que nunca poderás ser completo se não me aceitares de volta. Eu já o sei, espero que também tu o entendas, porque meu querido, é cansativo lutar diariamente para contrariar o que é assim e nunca poderá ser de outra forma!

23.1.14

Lavada por dentro...

janeiro 23, 2014 0 Comments

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Feelme/Lavada por dentro...Tema:Sentimentos!

Se ao menos a chuva tivesse esse efeito, se me conseguisse lavar por dentro e deixar-me limpa de sentimentos que se misturam apenas para me baralhar, fazendo com que nenhum dia seja igual ao outro. Se ao menos eu conseguisse manter-me debaixo dela, a senti-la cair, a permitir que se misturasse com as lágrimas que poderiam rolar, tranquilas, sem que me desmascarasse e sem que temesse pela minha fraqueza, sendo apenas eu.

Quem me dera que chovesse tanto em mim, que me lavasse o corpo dorido de querer e precisar tanto. Quem me dera que ela me tocasse e se entranhasse para pelo menos sentir. Poderá parecer desespero, talvez até o seja, mas julgo que estou apenas a necessitar de me sentir viva, de parar de fazer, de dar, de cuidar e de olhar. Apetecia-me ser a que recebe e a que tem na proporção do que me faz falta.

Se não a chuva, pelo menos as palavras vão permitindo que não desista, porque um dia eu sei e sinto, que um dia terei o sorriso renovado e a alma lavada!

22.1.14

Há algo...

janeiro 22, 2014 0 Comments



Há algo na forma como sorri, parecendo que sabe tudo e que já não tenho nem preciso de olhar outro alguém. Há algo que ainda não consegui entender, porque me faz vibrar assim e querendo que não deixe de me desejar porque acredito em tudo o que é. Há algo que ainda não sei, mas não quero procurar muito, nem explicar porque me escolheu. Há algo que me diz que o mereci e que mesmo receando que desapareça de mansinho na noite, deixando-me vazia, terei que aprender a acreditar. Há algo que ele tem que mais ninguém consegue e mesmo sem que o entenda, sei que é quem eu reconheço!

Há algo em cada uma das pessoas que vem até nós e senti-lo certifica-nos de que o fizeram por alguma razão. Há algo em mim que me torna diferente e a pessoa certa para alguém. Há algo que não devo descurar, porque sou do formato que importa para quem se importar comigo. Há algo no poder do amor e só amando muito se consegue ver com clareza. Há algo em mim, hoje, que ninguém terá forma de roubar, porque já sei quem sou e o que faço por aqui...

20.1.14

Nem sempre...

janeiro 20, 2014 0 Comments

Feelme/Nem sempre... Etiquetas: Sentimentos!

Nem sempre são os sons familiares e os rostos que conhecemos, que nos arrancam dos dias cinzentos, daqueles em que a nossa fragilidade, porque ela também existe, se derrama e escorre pelas veias!

Sou um ser que se vai bastando a si  mesma, que carrega as baterias a cada dia, para poder continuar a ser a que cuida, aquela com que se conta, a amiga, a mãe, e há muito tempo a companheira que espero alguém ainda possa vir a incluir. Sou tudo e muito mais, mas também quebro, fico vulnerável, tenho medos, pânico por não saber se estou a fazer as escolhas certas, se sei realmente cuidar, se...

Não gosto desta sensação, mas caramba, também sou humana!

Hoje, e de forma improvável, foi alguém, ainda sem rosto, do outro lado de uma vida que não conheço, que me fez sentir melhor, que aligeirou os meus temores, que me acalmou e até permitiu que respirasse fundo e parasse de ver tudo de forma tão assustadora.

Nada acontece por acaso, ninguém chega até nós só porque sim, existirá sempre uma razão, mesmo que pequenina, mas que um dia se provará necessária, e nesse dia, tal como hoje, poderei sentir-me abençoada por ser "vista" quando precisava. Obrigada por estares aí!