8.2.15

SOL!

fevereiro 08, 2015 0 Comments



Hoje entrou-me, bem dentro e restaurou alguns pedaços, os que já se começavam a cansar de me sentir assim, down, com pena de mim!

Estou bem junto a ele, agora, a conseguir que o meu sorriso chegue, dominador e seguro, porque acordei com o corpo preparado e com a alma ansiosa por fazer o que me trará de volta, por sair altiva a perceber que foi apenas um percalço, que sou muito mais do que mostro e que é a minha força, a que tanto me custou a cimentar, que virá de novo ao de cimo para me certificar de que posso, de que consigo e de que chego lá...

Não quero apagar nada, mesmo que ache que não tive o controle, de mim, porque também me reservo o direito de errar e assim mesmo continuar, e quem sabe dar-me melhor na próxima.

Já me pus de pé, agradeci por tudo o que sou e tenho, afastei os cabelos da cara e percebi que afinal tinha sorrido todo este tempo!


Pedro Chagas Freitas

fevereiro 08, 2015 0 Comments



Não me senti NADA defraudada, porque recebi TUDO o que estava à espera desta sessão de autógrafos, o Pedro é um homem fantástico, terra à terra, que me conseguiu passar, e certamente que ao restante público, muitos por sinal, o que foi surpreendente pelo facto de estarmos num sábado, e numa noite bem fria, as emoções de que se arma para nos oferecer sons em forma de palavras.

Escreve por prazer, o que quer, como quer e sem se preocupar com rótulos. Acredito que será a combinação de tudo isto que faz dos seus livros um sucesso e a este em particular, porque vem pôr a nu a capacidade que afinal todos ainda vamos tendo, homens e mulheres, de dizer o que sentimos, de passar o que nos vai dentro, de projectar no outro o que o fará feliz, porque só assim se poderá ser feliz de volta.

Quem não conhece, procure, quem nunca leu, renda-se, quem já sabe do que falo, certamente que concordou comigo.

O meu enorme aplauso a um escritor de emoções, de qualidade, português e pasmem-se, homem!

3.2.15

Em dias de chuva...

fevereiro 03, 2015 0 Comments



Em dias de chuva fico  insuportável e a precisar de colo mais do que o habitual, mas esta porra do Universo tem coisas engraçadas e acabo eu a dar colo ao mundo inteiro!

Só me apetece esgueirar-me para um lugar com milhares de livros, para os poder tocar, um a um, cheirando-os e passando as páginas, tentando descortinar as histórias. Acho que desta forma tudo o resto ficaria para trás, entraria bem dentro de lugares diferentes do meu, com personagens que não conheço e quase que me restauraria a mim mesma. Eu e as palavras!

O que me vale é que não posso simplesmente deitar-me e adormecer, tenho que cuidar de quem realmente depende de mim e é por isso que nunca baixo os braços, mas os dias cinzentos, a chuva e o frio, enregelam-me por dentro, deixam-me mais céptica e amarga. Torno-me mais sensível e choro com facilidade, mas não é o TPM, é mau feitio mesmo e falta de sol.

Como nem tudo é mau, beneficiam os meus, torno-me mais mãe ainda e transformo a nossa casa no lugar para onde lhes apetece mesmo voltar. Eles sabem que valerá a pena, terão calor, cheiros e a mim, mais disponível.

2.2.15

Quanto tempo ainda?

fevereiro 02, 2015 0 Comments


Sim, é difícil estar assim, sem parceiro, homem, macho e por consequência sem SEXO!

Sou mulher e depois? Também tenho necessidades, cuido de umas quantas, mas não há nada que chegue a um corpo, não só ao calor, mas ao peso, ao cheiro, aos sons e aos movimentos. Nem sei porque estou a falar sobre isto, afinal só me deixa ainda pior. Não me quero ver aos gritos, rua fora, a implorar por uma sessão tórrida de sexo, acho que até já dispensava o "tórrido". Está mau mesmo!

Agora falando a sério. Será que as mulheres podem falar abertamente sobre necessidades tão elementares como o sexo, sem caírem no risco de serem julgadas? Entre elas, talvez seja algo pacífico, agora para o mundo em geral já não me parece. Dores de cabeça até que podemos ter, cansaço e falta de desejo também, mas vontade, necessidade, isso é que nem pensar, não é natural. DIZ QUEM?

Prometo que não vou gritar, nem ir a correr aceitar o primeiro que me aparecer, estou controlada e ainda me aguento, um pouco mais, por enquanto!

1.2.15

Quando me beijas...

fevereiro 01, 2015 0 Comments


Quando me beijas não são apenas lábios, nem bocas que se juntam, somos nós e a nossa essência, é tudo o que sentimos e conseguimos passar, com um calor anormal e com uma vontade que não se gasta, desejando ficar colados um no outro até que não seja possível sequer respirar. Quando me beijas és tu outra vez, como o foste quando te conheci, quando me deixei arrepiar e te senti de uma forma que nem eu consigo pôr em palavras. Nesses momentos reconheço-te, não precisas de te explicar, nem de te mostrar por dentro porque eu entendo. Quando me beijas, juntamos os corpos e acabo a  perceber de que forma sentes a minha falta, por isso arrumo todas as armas, encostando-me tanto que quase me misturo em ti e quase que vejo cada pensamento teu fluir, sentindo o teu sentir e sonhando cada um dos teus sonhos, sobretudo o que te trouxe até a mim.


Se te pudesse beijar agora, afastaria todos os receios, dando-te o que sei que precisas para continuares no meu percurso, e não permitindo que penses sequer desistir de mim,  porque se o fizeres estarás a ser menos tu e já nem os teus beijos serão iguais. Sei que és meu quando me beijas e é isso que me faz amar-te assim!

31.1.15

Para onde mais é que posso ir?

janeiro 31, 2015 0 Comments
Feelme/Para onde mais é que posso ir?Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Não estou bem em lado algum, não me apetece estar sem ti e contigo também não é fácil!

Complicado quando percebemos que alguém nos pertence, que nos muda por dentro, que nos faz gastar cada segundo de cada minuto a desejar que nos deseje também, que não precise de precisar de mais nada, porque lhe bastamos nós.

Não sei como me lavar de ti, quando e de que forma te arrancar, porque o teu cheiro já se misturou, a tua pele arrepia a minha e juntos misturamo-nos, fazemos sentido, até quando não nos entendemos. É estranho que te reconheça, é pesado e perturbador que te visualize no futuro que teimas em recusar-me. Quero-te mais do que achei possível, preciso de ti e não te quero perder para outra mulher, para o tempo, para a vida que não cessa de correr.

Tenho dias suaves, em que me deixo ir e não questiono nada, mas outros há em que tudo me recorda de ti, cada passo teima em seguir na tua direcção. Marco o teu número e espero, nervosa, que atendas e me fales de ti. Disfarço que estou bem, falo de trivialidades, mas absorvo cada som e alimento-me do que me dás, achando que me basta.

Se soubesse como me libertar de ti, pagava o meu peso em ouro para o conseguir, mas apenas metade de mim o deseja, todo o resto te quer com a mesma intensidade de ontem, só não sei bem até quando, talvez até ao limite da minha resistência...

Cuidado!

janeiro 31, 2015 0 Comments

Cuidado. Enquanto estamos "ocupados" com os nossos planos, a vida pode muito bem estar a acontecer!

Nós, os portugueses, não temos a cultura do "anel" tão intensamente entranhada como algumas do outro lado do mundo, mas a maioria quer encontrar o Sr. Certo, ser pedida em casamento e ficar noiva. Entendo e respeito, mas ESPEREM LÁ! Será que ainda existem Mulheres adultas, no seu juízo perfeito, que após terem estado numa relação se consigam visualizar de vestido de noiva, mesmo que curto e de cor? Juro que gostava de saber. Contem-me, digam-me com o que sonham, se planeiam juntar os trapinhos outra vez e tentar a felicidade eterna, ou se apenas esperam pelo oposto da solidão, por ter alguém que quebre os silêncios que eventualmente se irão instalar, com a idade e com o levantar de asas dos filhos.

Estou mais determinada a não deixar passar a vida, assim a correr em frente aos meus olhos. Tenho que a conseguir agarrar e que a viver, em cada dia. Planos sim, momentos de pausa também, mas o agora e o já são o que temos realmente, tudo o resto são partículas de qualquer coisa ainda por definir.

Não me quero casar, porque não preciso e porque nunca o sonhei. A verdade é que nunca esteve nos meus planos, sobretudo agora, em que só me importa o que já tenho!