22.2.15

Até no inferno!

fevereiro 22, 2015 1 Comments


Sempre disse que daria tudo para ter quem me seguisse, quem não soubesse viver se eu não estivesse por perto, alguém que sentisse as minhas palavras, tão fundo, que todas as outras fossem apenas o que se precisa de usar para nos juntarmos ao resto do mundo. Daria tudo para saber de quem pousasse um olhar fixo em mim e conseguisse auscultar-me por dentro. Um corpo no qual me encostasse para que todas as dores do mundo se subtraíssem, tendo quem planeasse ver-me nos mesmos lugares, até que os nossos corpos se recusassem obedecer-nos, mas que deixasse de importar, porque estaríamos a envelhecer juntos.

Gostava de poder mostrar, sentir e viver, um amor que me fizesse mergulhar nos mesmos mares dos quais tenho medo de morte, talvez por já ter morrido em algum. Um amor que me levasse a perdoar cada falha, com receio de falhar também eu, a ponto de perder quem realmente importasse. Gostava de te poder dizer, todos os dias, tal como o sinto agora, que por ti me superaria e iria até onde fosse preciso para ser a pessoa que visualizasses em cada pedaço do teu futuro.

Sei que a forma como te amo me faria ser amada de volta e que se te perdesse procurar-te-ia, iria até no inferno, ao lugar de onde dizem nenhuma alma ter jamais saído e te traria de volta, para que estivesses do lado de quem te respira e sabe como se te entrar dentro.

Nada, nem ninguém, nos roubaria um segundo que fosse, a mais do que aqueles que já teriam que nos arrastar para longe um do outro, porque viver tem, infelizmente, outras nuances e estar contigo e em ti, nunca poderá ser sempre e para sempre, mas seria intenso, sentido e desejado, tanto que não precisaria de te dizer o que escrevo agora, porque já o saberias, já me teria encarregado de te o provar.

Vou aprendendo a tranquilizar-me e a saber esperar, porque agora, mais do que ontem, sei que te terei outra vez. Sei que te reconhecerei em qualquer outra vida, mesmo que o duvides, mas acredita que se te tiraria até do inferno, então também te conseguiria encontrar em qualquer rua de um novo destino, na hora certa, naquela em que passarias para que te visse realmente!

21.2.15

A inteligência parece importar!

fevereiro 21, 2015 0 Comments


A inteligência parece importar, para mim sei que importa, porque tenho pavor de quem não consegue articular duas palavras decentes, seguidas. Abomino quem não se esforça para usar o que já é suposto ter aprendido, porque não temos que ser doutorados em coisa alguma, apenas interessados e interessantes!

Já me vou cruzando com um Universo masculino mais interessado em pessoas inteligentes, claro que aliada à presença física e ao saber estar, porque a verdade é que ter o cérebro estimulado é um verdadeiro desafio. Eu gosto, dá-me pica, alento, vontade de continuar a surpreender e a ser surpreendida. Conquistem-me com palavras, mas atenção, VERDADEIRAS, sentidas e que falem de vocês, de contrário e ao mais pequeno deslize, volto as costas e PRONTO, já não permito mais abertura.

Nada como uma alma inteligente que saiba do mundo e que se importe com ele. Posso falar horas a fio, sem nunca bocejar, se ao menos me "tocarem" nesse poderoso órgão que tanta gente deveria exercitar. o cérebro, claro está. Gastem-no caramba, tirem-lhe o pó, mostrem-se, ofereçam e aprendam, porque vai sempre valer a pena!

18.2.15

It´s raining men!

fevereiro 18, 2015 0 Comments


Conhecem a música?

Nunca a entendi tão bem quanto agora, não vou dizer Aleluia, como no refrão, mas ou a primavera está a chegar mais cedo, ou eu abri algum portal e vem daí, HOMENS!

São de todas as idades, feitios, objectivos, lugares no mundo, passados, mas em comum, uiii, em comum têm o desejo de me terem. OK, então e eu faço e digo o quê exactamente? Ajudem-me porque já experimentei de tudo, fui dura, compreensível, doce, azeda, torcida, condescendente, mas o resultado é o mesmo, querem por que querem e pronto.

Vou começar a andar de bastão em riste, de cara feia e boca puxada, esta parte não resultaria de certeza, dizem -me sempre que os meus lábios os enlouquecem.

Pleeeeeese, tirem-me deste filme, é que eu só preciso de UM, de cada vez, eheheheheh!!


17.2.15

100,000!!

fevereiro 17, 2015 0 Comments


Um blog, três anos depois e 100,000 visitas, uauuuu!!

Quando o "construí", quando teclei as primeiras palavras, jamais me visualizei aqui, assim. Fui crescendo, entregando-me ao que por vezes me parece um emprego, mas que trás tanto prazer agarrado que não tenho forma de parar, já nem saberia como.

Agora, a olhar para o número, tive como que um flash back, tanto que me passou pela cabeça, tantos lugares, pessoas, dias e dias que não paro de acrescentar, palavras que vão saindo, comigo, com todas as dores e conquistas que nunca cesso de sentir e de antecipar.

100, 000 olhares para o que largo, com sentido, para o que procuro e desejo, por vezes em quase desespero, sendo como que uma extensão de mim mesma. 100,000 obrigados para cada um de vocês que me mantêm aqui, é também por vocês que estou, para ficar!

"Cake"!

fevereiro 17, 2015 0 Comments


Nome do filme que estive a ver com a Jennifer Aniston, forte, num registo tão diferente de tudo o que já fez!

Interpretação incrível de dor física, tão poderosa que a consegui sentir, que me passou um desconforto, uma incapacidade em encontrar uma posição que me deixasse, também a mim, sem dores. Aqui não vemos a mulher bonita e cuidada de outros filmes, apenas uma que sofre, diáriamente, e com dores emocionais bem maiores, que a estraçalham por dentro e a impedem de ser quem outrora apenas seguia com a vida, provávelmente achando que controlava tudo, que sabia o que precisava para ser feliz.

Num segundo, num tempo que passará demasiado rápido, ou tão lento que nos prenda numa outra dimensão, ficamos à mercê de tudo o que nos queiram e consigam tirar, e nem a vida como a conhecíamos alguma vez poderá voltar a ser a mesma.

Forte, demasiado para quem se lhe entre dentro, como o fiz eu e acabei a sorrir, ainda mais confiante, para tudo o que ainda tenho, hoje!

16.2.15

Sensações, emoções...

fevereiro 16, 2015 0 Comments



Dizem-me que sou exímia em passá-las, que pareço saber do que padecem os outros, de que forma se sentem, nos momentos menos bons, mas também nos que vão chegando para nos iluminar!

Penso, e isto sou eu a analisar, que aprendi a não me refrear, a querer, sempre, o que é suposto, em cada momento, no que me deixará passar para o patamar seguinte, porque os caminhos fazem-se realmente caminhando. Aprendi a deixar muito pouco por dizer, a usar as palavras que quase "lutei" para conquistar, quando apenas aos 5 anos, supliquei que me ensinassem a ler e a escrever, e as passei a sentir tão dentro, porque reproduziam o que apenas muito mais tarde aprendi a entender, reproduziam-me a mim. Com elas poderia passar a explicar o que desejava, a fazer-me ouvir, com os sons que tocam os outros e cedo comecei a tocar, mesmo que me achassem algo estranha pela profundidade, pela determinação em corrigir erros ortográficos, porque as palavras são preciosas para mim.

Eu sou todas as sensações e emoções que armazenei, sem elas ficaria vazia, incapaz de me mostrar, incapaz de "vos" entender e por vezes com a quase vidência perante o que cada rosto mostra ou tenta esconder.

Sou eu a que nunca recusa uma palavra, um gesto, um sorriso, mesmo que de alma ensanguentada, a segurar-me para não gritar que também estou a precisar, de todas as palavras que consigam juntar para me curarem do que por vezes padeço.
Sou eu a que fala consigo mesma, que se reconhece frágil ou com uma força de super mulher.
Sou eu a que abre as portas e os braços a quem chora por dentro e se recusa a entender as pedras do mundo.
Sou eu, a que está deste lado, de cada uma das vidas que já "toquei" para ficar, para nunca vos abandonar, para continuar a escrever até que me doam os dedos, até que se me seque a magia que pareço fazer, sempre e de cada vez que não me detenho para mudar cada um dos vossos mundos que juntos fazem também o meu.

Um dia, quando já pouco restar de mim, ficará tudo o que consegui dizer e até o que me neguei estará implícito em cada som que levou o vento, mas que de alguma forma até que chegou, lá, ao lugar certo, porque quem me conhece sabe que de mim terá sempre verdade, entrega, palavras duras, mas que fazem parte de mim e do que somos todos.

A minha homenagem à maior riqueza que possuo, ao que me esvaziaria se parasse, se me atrevesse a silenciar-me, porque até posso perder o maior amor da minha vida, e sobreviver-lhe, mas sem palavras não seria nada, seria uma pobre amostra de uma mulher que mesmo grande, como o são todas, não teria a voz nas mãos, nos lábios, no olhar.

Quando parar de vos passar emoções, sensações em forma de palavras, gritem-me, bem alto, que eu carregarei as baterias e começarei de novo.

Uma homenagem a vocês que fazem de mim o que sou. Obrigada!!

14.2.15

O que é que já não receias?

fevereiro 14, 2015 0 Comments

all the beauty things...

Deixei de ter medo de que o meu coração se transforme e que fique empedernido apenas porque uns quantos não o souberam cuidar. Sei que sou bem mais do que a forma como me olham e desejam e que o que pretendo para mim existe, por isso o meu sorriso já não é fingido, já o sei e já o entendi, porque quem me trás de volta sou sempre eu!

Já não sou de chorar, não por mim e não pelo que adianta muito pouco. Sou a que chamam de forte, mas sou forte porque me conheço e porque mesmo em cada passo menos seguro, acabo sempre a perceber de que forma errei, o que calculei de forma leviana e que defesas desarmei. Sou a que se levanta de cabeça bem para cima, olhando para lá de mim, com os braços abertos para os que necessitam de dias seguros e previsíveis. Sou a mulher, a que largou muita bagagem num passado que o passou a ser e para o qual não pretendo voltar. Sou quem programa cada pedaço de tempo que passei a querer que seja de qualidade, para mim e para quem sabe do que falo, mesmo quando não me lê na íntegra, mas que me tem. Sou eu, a que se aprendeu a amar, a que gosta de cada imperfeição e a que amadurece mantendo-se jovem de alma.

Já não receio que os meus braços fiquem fechados, porque já sei que os abrirei de cada vez que entender que vale a pena. Se me provar errada, terei caminhado mais um pouco, continuado e ficado mais perto de quem não receará nada, tal como eu. Viver só pode ser isto, continuar, encontrar, querer, lutar e amar inteira, não quero que seja morno, acanhado, quero tudo a que tenho direito e vou dar para ter, em cada hoje e nos muitos amanhã que ainda me pertencerão!