26.3.15

Falha minha!

março 26, 2015 0 Comments

Feelme/Falha minha!Tema:Sentimentos!
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Peço poucas vezes, muito poucas, e nem é contigo que tenho por hábito falar, mas quando os momentos de medos tão profundos me prendem ao chão, acabo a rogar-te que olhes por mim e pelos meus, que nos guies e me mantenhas a mim, forte e confiante!

Não duvido que a tua luz ilumina mais do que o Universo como o conhecemos, que a ti rogam milhões de almas famintas, sobretudo as que necessitam de quem lhes consiga estender a mão, assegurando-lhes de que tudo se ajeitará, de que as dores desaparecerão, e que tudo o que falharem entender acabará a ser aceite, lavando, mas já sem lágrimas, todo o mal de que padecem.

Raramente, te peço, que me leves até ao lugar onde me poderei sentir segura, com o coração tranquilo, a entender que existirão batalhas que terei de perder para vencer a guerra.
Raramente, me sinto, assim, tão frágil, e a desejar que os teus braços me apertem, e me digam para pousar a cabeça e descansar.
Raramente, te sinto, tão presente, que ao fechar os olhos te consiga ver, e entenda que estiveste sempre aí, que nunca me deixaste de olhar, cuidando para que fizesse as escolhas certas, mas entendendo todas quantas falhei, por ser demasiado pequena, por achar que dominava tudo, e por ainda estar a aprender.

Hoje acordei a precisar de acreditar em tudo o que me contaram sobre ti, e a pedir-te, silenciosa, que olhes por mim, uma vez mais, passando-me a força que preciso para manter tudo em pé, para ser também eu a que oferece abraços protectores, a que concilia lutas interiores, a que ama, determinada, com tudo o que sou, e arrastei até ao meu presente.
Hoje precisava de te conseguir ouvir, de sentir a tua presença, para simplesmente chorar, sem recear compaixão, perguntas e análises que nem eu consigo montar.
Hoje era de ti que queria ouvir as palavras sábias que terás para me passar, mas ouvi-las com uma voz, que só poderia ser doce, segura, porque eu sei que as sopras, sempre quando estou mais insegura, a cada dia mais cinzento, quando pareço ter perdido o caminho.
Hoje precisava que me abanasses forte, que me fizesses rir de mim, dizendo-me que estou certa, e que apenas preciso de saber parar, esperar, sem desesperar, para depois continuar.

Perdoa-me por favor, não te dar mais, não ser como sabes que consigo, perdoa-me, e dá-me, hoje, apenas hoje, o colo que não peço a mais ninguém, salva-me de mim mesma e mantém-me inteira, porque estou a precisar de voltar a casa!

25.3.15

Não quero, não consigo...

março 25, 2015 0 Comments
action, adult, blur

Não quero, não consigo sequer imaginar como seria ver-te com outra mulher, ver os teus olhos pousados numa outra pessoa que não eu, com o teu sorriso aberto, o mesmo que já sorriu para mim, vezes sem conta. Não quero e até me sinto arrepiar por dentro, de te saber a tocar outro corpo,  a saber que proporcionas prazer e que consegues, tu mesmo, tê-lo, sem ser comigo...

Não estou preparada, se é que alguma vez o estarei, para te saber a continuar, a recomeçar num outro lugar, tendo por perto quem te preencha os dias, quem tenha a tua voz, com todas as variações que ela carrega quando te sentes triste, ansioso, ou até excitado, quem te oiça dizer os "amo-te" que apenas queria para mim.

Não quero que te resolvas sem mim, que consigas seguir em frente, que já não me penses. Preciso de te manter comigo, porque ainda não desisti de te tocar, de te conseguir sentir, e de te beijar até que me peças para parar. Não estou limpa de ti, quero-te comigo, tanto, que por vezes deixo de funcionar, deixo de conseguir ver o que importa, o que já está aqui.

Não consigo entender porque me querem os outros e porque me abandonas-te tu, porque desististe de mim, e para onde foram todos os desejos e planos que dizias ter para me manter. Não quero receber o que me dão, porque não me serve, não me enche nem preenche.

Fica-me esta sensação de estar a tentar, o meu melhor, mas de continuar a falhar, de apenas conseguir o que me deixa mais em baixo ainda, com a sensação de que perdi o que não vou conseguir substituir. Não quero continuar assim, não consigo passar por ti sem te ver, e não preciso que me digam que vai passar, porque significaria ter desistido, ter aceite que não podes ser meu, e eu quero-te, muito, cada dia mais um pouco que o anterior, e certamente que amanhã mais ainda.

Não quero que me apagues, não ainda, dá-me tempo por favor, não consigo não consigo parar de te querer...

24.3.15

Impotência!

março 24, 2015 0 Comments


Fiquei sem poder fazer nada, sem te conseguir parar, ou impedir de ires embora para sempre, sentindo um vazio tão grande, e um medo de me vir a arrepender, como nunca experimentara antes!

Já me "matavas" os momentos em que me conseguia, ir  esquecendo, de que caminho sozinha, e de forma egoísta, mantinha-te, alimentava-te, na esperança de acabar a ver-te, deixando de me ter apenas a mim.

Vai ser difícil, já o está a ser, porque sei que te sentirei a falta, que daqui para a frente não voltarás a entrar na vida que te dei a conhecer, e nada, mas nada mesmo, voltará a ser como antes de ti, nem eu, nem tu, e tudo para quê e com que propósito?

Eu sei que terias que ser tu a decidir, e que não haveria outra forma, não para nós, mas precisava de ter o melhor dos dois mundos, queria-te por perto, a saber de que forma gostas de mim, a usarmos todas as infindáveis palavras com que nos expressamos. Queria saber-te desse lado, talvez por estar mais preocupada comigo, mas sejam lá quais forem as razões, não bastaram para te prender e "apagaste-me".

Estou estranha, num misto de impotência e de alívio, porque a verdade é que só poderia piorar, para ti, mas se tivesse que ser eu a decidir, ficarias mais tempo, ficarias comigo, e serias a parte mais importante dos meus dias. Nem acredito que o estou a admitir, e estou envergonhada!


23.3.15

Querer sentir-te!

março 23, 2015 0 Comments
Feelme/Querer sentir-te!Tema:Sentimentos!

Do que são feitas algumas relações, de que forma conseguem acertar-se, terem-se em comum, saberem do outro e conseguirem-no deixar bem?

Não imagino, nem visualizo, nada mais importante, do que ter do outro lado de nós, a pessoa com quem tudo faz sentido,  que sabe do que falamos, como sentimos quando nos falha tocar, e que quando nos toca, acabamos a afastar-nos de todos os outros, porque deixam de importar.

Queria sentir-te assim, gostava de ser a única pessoa que te fizesse mudar e acrescentar momentos, e que em cada um deles estivesses tu. Sabia-me bem conhecer o teu sabor e poder afirmar, com toda a certeza, que era a única, que sem mim não terias como mostrar-te, que sem mim toda a gente perceberia o que te faltava. Gostava de sentir que apenas eu importava, e que seria comigo e por mim que farias tudo o resto.

Ainda não desisti de uma relação assim, daquela em que o olhar consiga falar de tudo o que esperamos, e que o toque que se lhe juntar seja, apenas, para nos assegurarmos que mais nenhum outro poderá ter lugar ou fazer a diferença. Quero uma relação que me complete e que se me entre tão dentro, que nem o ar me faça falta. Espero que o esperes também tu, e que acabes a procurar-me como te procuro eu.

Eu sei de que forma te quero sentir, e que quando estiveres comigo, e em mim, não restarão dúvidas. Até lá, vou manter-me focada em encontrar-te, dando-te alguns sinais, mostrando-me, diáriamente, para que consigas chegar, para que, ao tocar-me, me reconheças!


19.3.15

Com MAIS de 40?

março 19, 2015 0 Comments



Com MAIS de 40? Quem disse que me sinto assim

Não faço a mínima ideia de que forma vim parar aqui, a esta idade que nem na minha cabeça encontro. Nada do que eu conhecia, sobre as mulheres para lá dos 40 e ponham para lá nisso, é a minha realidade e de muitas mulheres hoje. Conseguimos manter-nos mais activas e equilibradas, galgando anos apenas no documento de identificação oficial, porque a idade mental, essa vai-se simplesmente apurando, tal como os bons vinhos e a idade física, acompanha a nossa capacidade de nos mantermos simplesmente nós, independentemente da data de nascimento.

Quando tenho de referir a minha idade, não consigo deixar de ficar incrédula, wtf, parece que ainda ontem tinha 16 e só pensava em ler, e em não perder demasiado tempo com pessoas vazias, mas eis que, do nada, já sou mãe de 3 filhos enormes, com toda a responsabilidade que isso me trás, mas ao tempo, nunca perco demasiado tempo a dar "conversa" à idade que ainda não senti, em nenhum momento. Bem, das duas uma, ou amanhã acordo a sentir-me com 80, ou vou ser eternamente miúda, mas espero que não tonta e inexperiente.

Mesmo que por vezes sinta que já vivi umas quantas vidas, não consigo adequar a minha idade à realidade, nem me perguntem porque razão, se é que existe alguma.

Fui ali tentar ser crescida, mulher madura com 48 anos (ui, até dói) e já volto!


Para ti de mim!

março 19, 2015 0 Comments


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Feelme/Para ti de mim! Etiqueta: Me

Também tenho pai, também lhe sinto a falta, e não apenas em dias como o de hoje, porque ninguém precisa de me lembrar do que não tenho como esquecer!

Lá atrás, quando ainda não sabia para que lado do passeio deveria caminhar, tive um pai que me ensinou o que me ficou, até hoje, e mesmo que eu seja esta "enxertada", um pouco azeda, nunca me permiti amargar ao ponto de deixar para o passado o que tem comandado o meu futuro.

Foi com o meu pai que deixei de usar as calças que me protegiam dos olhares, que me impediam, achava eu, de ser tão visível, dizendo-me que era bonita e que sendo menina precisava de me mostrar porque merecia ser olhada.
Foi com ele que aprendi a a usar as palavras para me expressar, o que reconheço fazer em demasia, quase matando todos à minha volta com tanto que pareço ter sempre para dizer. Recebia cartas maravilhosas, que rimavam sempre no final com o seu nome e o da minha mãe, e com elas tinha sempre a perspectiva certa de uma das pessoas que certamente me amará mais do que qualquer outro alguma vez será capaz.
A minha veia de escritora nasceu dele, bem como o meu amor pela música, e a voz com que canto e encanto quem me ouve. Mesmo que a sua vida não tivesse sido devotada a mim como gostaria e reconheço ter precisado, acredito que me cimentou o carácter e que me proporcionou o que acabei a conquistar. Não deixa de ser uma referência, uma presença e se não me dá mais colo, talvez seja porque me recuso a recebê-lo, mostrando uma força que nem sempre tenho e escudando-me no colo que agora também preciso de proporcionar aos meus.

Nunca, como agora, tive a percepção do quanto é importante ter as raízes que me fixarão à minha essência, ao que apenas posso ser porque ele existiu antes de mim, viveu e sobreviveu a tudo para que eu fosse quem hoje tecla, com a certeza e a segurança, de que venho de algum lugar, de que as minhas memórias, as boas e até as que me pareceram magoar demasiado, foram possíveis porque as proporcionou o homem de quem nunca me divorciarei, a quem desculparei pelos erros que também cometo e a quem devoto um amor que não se explica, que não se mede, que não tem forma de se pesar e que nem todos os planetas juntos teriam área ou volume para comportar.

Dizer que amo o meu pai nunca poderá soar a absurdo, porque foi com ele que tudo começou e será por ele que manterei as memórias que o perpetuarão, para que me possa recordar, de que antes do que tudo o resto, fui primeiro filha de alguém e com ele comecei, do início, um caminho que não terminará, nem quando também ele me deixar, mas apenas aqui, no lugar de onde sairemos ambos para nos voltarmos a encontrar.

Desejo-lhe um dia cheio de sol e envolto no amor que não apenas eu tenho para lhe dar!

16.3.15

Porquê?

março 16, 2015 0 Comments

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Feelme/Porquê?Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Porquê? Porque chegam, os outros, de forma tão rápida e consistente até a mim, se não são quem eu quero?

- Queria poder gostar de ti, sem precisar de ti!

Eu respondi que deverá ser esse o sonho de todos nós, de apenas gostarmos, sem termos a necessidade, que quase nos rouba a sanidade, de precisar do outro e de o ter onde estamos, durante o tempo que nos faz falta...

Porque será que atraio tanta gente, até as que já estavam esquecidas? Parece um claro teste às minhas decisões, como que se o Universo me estivesse a perguntar se tenho a certeza, se fiz tudo o que podia e devia e se não quero voltar atrás. O telefone vai tocando, com números que já apaguei, com vozes que quase já não reconheço, mas que me pedem mais algum do meu tempo, e eu vou-me dando, na esperança de que um dia também possas chegar tu, quem me foi vedado, quem, tal como eu, acabou a tomar decisões e a fechar o que eu esperava se tivesse mantido aberto, só que fosse numa fresta na qual eu pudesse caber.

Porquê? Porque é que, quase do nada, todo o meu passado volta a surgir, bem de frente, a recordar-me de cada passo, de cada emoção e de todas as palavras trocadas, mas que agora não soam ao mesmo? O que significa afinal? Por favor, até eu tenho limitações e estou a falhar entender. Quero e preciso de ajuda para dar sentido a esta torrente de acontecimentos, a todos os minutos que estão a aumentar as minhas horas, uma a uma, de tal maneira surreais que nem me consigo focar no essencial e acabo a vaguear no que me parece um mundo paralelo.

Quem é que pode discordar de que o maior poder deste e de outros mundos é e será sempre o amor? É com ele que chega, sem permissão, a ser tão desejado quanto odiado, tudo o que precisamos, levando o que conhecíamos e tínhamos como certo e esvaziando-nos por dentro ou preenchendo cada espaço até que nem respirar se controle mais.

Porquê todos menos tu? Porquê eu assim, quando pareço ter o que preciso? Porquê esta vontade de não te ter reconhecido, quando até sei que eras preciso e que terias que ter chegado? Porquê a demora em conseguir ver quem até me quer e deseja, quem me tenta cuidar, sem a minha permissão, quem nunca me falha, inundando-me do que pareço não precisar e magoando quem menos merecia?

Por vezes os dias, os mesmos que tenho vivido, chegam de uma forma que não consigo legendar, parecem ter vindo para me quebrar, para que desista e volte atrás, e mesmo que lhes grite que não quero e que não consigo, insistem, que permanecerão até que me recomponha, porque no final  e no meu percurso, ficará quem eu acabarei a escolher.

Mas porque é que já não acredito, porquê?