5.11.15

Quem é que nos percebe?

novembro 05, 2015 0 Comments
Shine bright like a diamond #GlitterPictures

Quem é que nos percebe, a cada um de nós, sobretudo porque parecemos ter partes que pertencem ao outro, numa mistura que apenas serve para complicar ainda mais tudo? Umas com cérebro de gajos e uns com cérebro de gajas, puxa, assim é que não dá mesmo, se já passamos metade do nosso tempo a tentar descodificar informações e agora ainda chegam em duas línguas em simultâneo, quem é que aguenta?

Por favor mais paz e amor. Mais entrega e paciência e menos cobranças, é que só temos esta vida, e não vale a pena guerrear por um quinhão de terra que nem sequer é nosso. Pessoalmente, e mesmo sendo de um sigo de ar, não gosto de pairar muito tempo lá por cima. Preciso de estabilidade, sobretudo emocional, as inseguranças e dúvidas dos outros desgastam-me. Já voltei a enterrar o machado de guerra, voltei à concha e fui-me restaurar. Preciso tanto, mas tanto das minhas energias, que nem conseguem calcular. 

Os silêncios e a comunicação difusa trazem mal entendidos inevitáveis. Sem sons, cada um "lê" o que bem lhe apetecer, da forma que lhe soar no momento que estiver a viver, daí ser sempre tão verbal, dizendo sempre o que sinto e quero. Por vezes gostava de ser menos dura e de não estar sempre na defensiva. Gostava de não precisar de lutar contra quem amo e de carregar uma serenidade amorosa idêntica à emocional. Gostava de não precisar de lutar por "ti", porque isso significaria que já cá estarias. Gostava que a tua resposta não fosse o "não" e que gostava muito de ter conseguir perceber.




Bardacaca!

novembro 05, 2015 0 Comments
SO angry!


Agora já sabem o que digo quando me pisam o pé!

Olhem que é preciso muito para que me saiam umas asneiras boca fora, mas há dias em que na falta de eu poder dar uns berros, mando bardacaca e sabe-me, QUASE, tão bem.Quem é que consegue ter paciência para meninos? Que não sejam os filhos, claro está, os nossos e os dos outros, porque para homens crescidinhos e de barba, é que já nem a fazer bonecos.

Também gosto do "vai-te encher de moscas", esta uso quando estou com fraca imaginação, porque há quem diga que tenho muita e que até faço filmes, faço pois, o pior é que faço mesmo, sobretudo quando tenho o actor principal já escolhido e quando é um Romeu de esquina dá logo um filme mexicano.

Pronto, já percebemos os dois que o que lá vai, lá vai, por isso chega de atirar bolas, eu nunca fui grande coisa no ténis de mesa, e bolas mesmo, mesmo, só das outras. Ehehe, hoje estou imparável, mas eu prometo que paro quando tu parares. Prometo que te deixo respirar sozinho, quando me deixares continuar, como estava antes de teres vindo pingar amor para estas bandas. As conversas de surdos não surtem efeito e se fosses homenzinho já te tinhas vindo explicar, pessoalmente - Isso é que era bom - respondes tu que até tens amor ao pelo, é que se viesses com conversas da treta para cima de mim, eu dizia-te com quantos paus se fazia uma canoa.

Está o repto lançado, vê lá se consegues crescer um palmo a mais, ou se apenas te mando, bardacaca!







3.11.15

Ser desconfiado!

novembro 03, 2015 0 Comments



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Ser desconfiado, por si só, é um defeito e bem feio. Eu digo sempre que quem é desconfiado não é certo, mas quando os não desconfiados começam a desconfiar, ui, é porque vai mesmo correr mal. A sensação de desconfiança é extremamente desagradável, eu pessoalmente odeio-a, porque enquanto não tenho as devidas confirmações, não consigo sossegar e o mau estar instala-se. Juntem a tudo isto o facto de ser mulher e a combinação é terrível, porque não raras vezes, quando estamos a caminho de descobrir algo, encontramos mais 4 ou 5 verdades.

Tudo poderia ser evitado se fossemos honestos e não andássemos a camuflar verdades que, cedo ou tarde, serão descobertas e desenganem-se os que pensam o contrário, a mentira pode até não ter perna assim tão curta, mas a dada altura cansa-se de caminhar sem destino. De boas intenções está o inferno cheio, por isso permitam-me discordar das "boas" intenções que sempre parecem vir embrulhadas em meias verdades. Uma verdade dita na hora certa pode ter efeitos balsâmicos e evita que passemos a ser eternamente rotulados, é que já diz o ditado que mentiroso que mente uma vez, mente sempre.

Não sou por natureza desconfiada, dou SEMPRE o benefício da dúvida a todos os que considero iguais a mim, mas se me enganarem uma vez, terão que se dobrar e desdobrar em acções contrárias para voltarem a fazer parte do ciclo de pessoas por quem tenho respeito. Ser desconfiado é tentar, em vão, não ver repetido o que se comeu sem qualquer escolha. Mas ser desconfiado como defesa, é atacar quem não mente nem engana. Ser desconfiado, é recusar quem pode ter chegado para sarar todas as feridas e se não nos soubermos limpar do que tanto parece ter-nos magoado, então nunca saberemos quem são. Ser desconfiado é ter medos que o medo não explica...



2.11.15

O que fazes com quem não faz?

novembro 02, 2015 0 Comments
i don't care what's in your hair i just wanna know what's on your mind


Como se lida com quem não espera nada de si mesmo? Bem, isto é o que eu digo, porque às tantas têm apenas uma forma diferente de lidar com a vida, passando por cima de quem tenta andar por ela da forma certa. Mas que me faz confusão faz!

Conheço umas quantas pessoas, ultimamente tenho a sensação de que estão a aumentar, que parecem andar neste mundo por ver andar os outros, ou pior, andam de uma forma tão estranha e tão pessoal, que mais ninguém parece ter importância. Será que acham, mesmo, que só têm a receber e que nada lhes será pedido?

Por vezes apetece-me desistir e apenas ignorar que existem, porque não está escrito em lado nenhum, que estou aqui para lhes ensinar o que lhes cabe por direito. ou caberia se quisessem ter um bocadinho de trabalho que fosse.

Eu esforço-me, juro que sim, por tentar entender que não somos todos iguais e que uns serão sempre os machos alfa, enquanto que a restante "matilha" apenas os seguirá, mas mesmo assim não me consigo animar, porque na verdade estamos a construir uma sociedade e todos deveriam desempenhar o seu papel.

Fiquei com a sensação de que não estou a dizer nada de jeito, mas bem espremido, tudo isto significa apenas que os parados, os que não mexem um pé sem permissão do outro, me dão urticária. Oh gente pequena...




31.10.15

O Sexo e a Cidade!

outubro 31, 2015 0 Comments
VSCO - globe--trotter


A minha geração teve acesso a esta série estrondosa e cresceu com ideias bem vincadas sobre qual das 4 mulheres gostaria de ser. Lembro-me perfeitamente de achar, na altura, quando via os episódios, que tudo aquilo era fantasiado e que não existiam mulheres assim, sobretudo não existiriam em Portugal, naquela altura, mas se falarmos no agora...

Bem, agora temos muitas Carries, Samantas, Charlotes e Mirandas, sem falar nos senhores Big que andam por aí, e o que nas décadas de 80 e 90 abundava nos Estados Unidos, mas que chegaram até nós com uma enorme força, para o bem e para o mal.

A tão apetecida independência feminina, o poderem andar pela vida tal como os homens, tendo vários parceiros, apenas e só para sexo, usando-os e aprendendo com eles sobre as relações, parecia ser o Nirvana, perdoem-me a analogia, mas a verdade é que todos procuramos estados de libertação, quer física quer espiritual, no entanto, e porque somos feitos, homens e mulheres, de características específicas e muito próprias, a dita liberdade de escolha era boa até deixar de o ser.

As mulheres são mais emocionais, mais pele envolta em sentimentos e mesmo que se tentem masculinizar, a dada altura sentirão falta do que lhes sopram os genes e séculos de inputs. Óbviamente que sempre iremos ter as Samantas, as que não foram feitas para casar, as que adoram, MESMO, sexo e querem vivê-lo sem apegos desnecessários.

Ainda hoje, e sempre que posso, dou uma espreitadela a alguns episódios, e acabo a rir de forma desenfreada, num misto de concordância e de absoluto descrédito. Quem sabe se com a mistura das 4 eu fosse menos céptica, mas também já vi tudo muito mais longe do que está actualmente, e sinceramente, tudo aponta para que, e em breve, os papeis se invertam e nos deparemos com um problema bem mais grave do que o que já vamos tendo. Se nos mudarmos mesmo, quem irá ter os bébés?

Pois, esta parte do programa não estava a ser devidamente analisado, por isso, mulheres do mundo, modernizem-se, mas não em demasia por favor, eu já cumpri com a minha parte do povoamento populacional, agora já posso, mas as restantes...



Estou a sorrir!

outubro 31, 2015 0 Comments
Smile...:


Hoje acordei assim, com um sorriso que não me sai dos lábios, com um ânimo muito próprio, e com um sol maravilhosos a acompanhar. Já corri, logo cedo, já dancei até transpirar e tomei o meu merecido duche, sem pressas, apenas eu, numa casa silenciosa, onde todos dormem tranquilos e felizes porque eu o proporciono.

Tenho a minha gata em cima da mesa onde estou a trabalhar no meu novo romance, ultimamente tenho condescendido com ela e deixo que esteja mais por perto, que sejamos mais próximas, coisa difícil porque o nosso grau de independência é muito semelhante, mas ela entende-o. O sol entra por entre as cortinas e aquece-me o ombro direito, a paisagem que consigo vislumbrar da minha sala é fabulosa e basta para me encher a alma já cheia.

Nem sempre nos podemos dar ao luxo de experimentar sensações de paz interior, de fecho e de recomeços, como se o mundo de repente se tivesse tornado claro, mas a acontecer, há que beber cada gota e é o que farei a partir de hoje.

Hoje já sei que vou sorrir mais vezes, por mim e por todos quantos passaram já pela minha vida, porque mesmo que não tivessem ficado, foram parte da história que já escrevi e que nada terá forma de apagar.

Espero ter-vos contagiado!

30.10.15

As músicas que apenas eu escuto e escolho!

outubro 30, 2015 0 Comments

                                       
                                                     






















   














As músicas que apenas eu escuto e escolho, não precisam entender do que entendo, não têm que olhar para o mesmo lado, nem ver o que vejo, agora e sobretudo já não preciso que precisem de mim.

Quando escolho as minhas músicas, sei que as vou dançar sozinha, à minha maneira, com as luzes suaves a beijarem-me o corpo que sei mover, acompanhando o som que chega e se me entra dentro. Já não sou a mesma nem poderia, porque a cada dia mais umas horas se acrescentam às minhas e passo a inalar mais um pouco de sabedoria, não porque queira saber mais do que tu, e do que tu, mas apenas porque agora já sou apenas eu a dançar as músicas que escolhi, a saber o que sei de mim.

A sensação que precede o fecho, o fim, é tão quieta, tão natural e certa, que quase me sinto a flutuar. Estou tão livre que poderia saltar de um penhasco, e mergulhar num qualquer mar, sem ter medos, sem conseguir ver o fundo, mas sabendo o que esperar.

Quem me poderia levar agora e quem teria forma de me despertar de mim? Ninguém, porque mesmo que me conseguisse amar, não o faria melhor do que eu. Não sei se será triste, se acabei de dizer adeus, de costas sem precisar de olhar e que me olhem, sei apenas que as músicas sou eu que as escolho!