12.8.16

Carta ao Universo!

agosto 12, 2016 0 Comments
A summer trip to slow down our pace and enjoy a river setting with books and games and lots of relaxing moments.:


Olá a "ti" desse lado,

Não sei muito bem como te abordar, mas venho assim mesmo fazer uma reclamação séria, mas tão séria que espero sinceramente ser levada a sério. Ainda não percebi porque achas que me estás a devolver na proporção do que tenho dado, porque a verdade é que me tenho sentido injustiçada. Mas vamos lá analisar isto os dois:

Parece que tudo o que damos ao Universo recebemos de volta, então se é assim porque é que estou a receber exatamente o oposto do que passo aos outros?

. Sou verdadeira, não minto, nem me visto do que não tenho ou sou.
. Sou dedicada e determinada a ajudar quem representa, de alguma forma, algo para mim.
. Sou a amiga que todos procuram e que nunca foge de um cuidado, resposta ou colo.
. Sou a mãe sempre presente, desistindo muitas vezes do que me importaria e faria ainda mais feliz.
. Sou a mulher que ama sem condições, numa entrega que apenas conseguem os que estão inteiros.
. Sou a que adormece tarde para que todos possam dormir sonhos reparadores.

Pelo que percebo tens andado deveras distraído e tens-te esquecido de mim de algum tempo a esta parte. Não te peço muito, nem sequer o impossível, apenas que me devolvas o que te dou. Não espero que me tragas o céu, mas deverias impedir-me de baixar ao inferno, por isso vou esperar que registes a minha reclamação e que comeces, de uma vez por todas, a olhar-me de frente tal como te faço a ti.

Aguardo resposta urgente.
M.C



O efeito em nós...

agosto 12, 2016 0 Comments

O que nos fazemos. O que nos permitimos e quem somos para nós, terá o efeito que nos passarmos.
Cada escolha e todos os olhares para o lado. O desistir de calores intensos, ou de primaveras antecipadas. Tudo o que fazemos por nós, ou esquecendo-nos, deixando-nos para amanhã, terá o efeito que nos passarmos.

De cada vez que morremos um pouco, sabemos que acabaremos a reviver num outro lugar, num formato novo, talvez não o melhor, mas o possível. De cada vez que nos permitimos seguir, ir andando, olhando sem ver, mas acabando por sentir o efeito que tudo sempre terá, sabemos que estamos e que continuamos, mudados, mas "aqui", de onde não se foge, não da vida.

O efeito que temos, nós mesmos em nós, é o que precisamos de sentir para sabermos no que nos transformámos!