7.9.16

Alone!

setembro 07, 2016 0 Comments
the feeling of rain soaking through your clothes is so sensual:


Jesus I am really feeling alone, again, once more. It should be familiar by now, but I tend to believe that one day, from somewhere, someone will come and take away this feeling...

I don´t remember saying, ever, that I would like to be and stay alone. We usually get what we have asked for, so where is the logic of all this? If I may ask. Ok, it is not easy to deal with me, it is often a battle, because of what I want and know that I need, but even so, isn´t anyone out there, strong enough to handle me?

I am not complaining, if it sounds like it, I am just saying, once again, that I don´t want to be alone, not for the rest of my best days, and they are all out there. We all need to share the laughter, the accomplishments and faults. We need to know, for sure, that when the day comes, the one where we feel like breaking, a hand will show from the right place, with the right person. We need to have the shoulder, the eyes that can really look, at us. We need, and so do I, the half which will complete mine.

I refuse, for now, to accept a condition, a reality, because it cannot be mine, but I wish I didn´t have to feel alone, because it would mean I wasn´t...

6.9.16

O namoro!

setembro 06, 2016 0 Comments
This is where I want to be. In the ocean, at dusk, alone with the one I love, kissing<3:



O namoro. Aquele ponto e lugar onde todos aterramos um dia. Ele vem habitualmente de modo descontraído, com as borboletas não apenas no estômago, mas a passearem-se por cada parte de um corpo que deseja ser sentido e tocado. Namorar nos dias hoje não se parece nem remotamente com o que conhecíamos, num passado que parece cada dia bem longínquo. O namoro é o momento em que se usufrui sem pensar, nem esperar demasiado, mas à espera de tudo. O namoro antecede o que se quer permanente e deve ser usado para limar arestas, para saber do outro, do que o completa e move. O namoro é recheado de momentos tolos, de palavras que se atropelam e das quais não parecemos cansar-nos. É aqui que chegam as promessas de não magoar e de não querer, em nenhum momento, que nos magoem. Passa pela nossa entrega desmedida, pelo sorriso que não nos sai dos lábios e por todos os beijos com que nos lambuzamos.


Quantas vezes namorámos verdadeiramente, deixando-nos apenas levar? Teremos que o fazer até que pare de fazer sentido, tal como não faz sentido amar, fazer amor, desejar e fazer planos. Pois, parece que afinal não é possível. Tudo o que se torna demasiado sério, calculado e desprovido de espontaneidade, arruína com qualquer pedaço de namoro genuíno. Abaixo os namoros com instruções. Abaixo os que nunca conseguem sentir sem questionar. Abaixo os que já nem se lembram de como se namora ao luar, de mãos dadas, sem palavras em silêncios cúmplices, procurando lugares que lhes pertençam por inteiro e que mais ninguém ocupa. Abaixo os que desistem depressa demais.

O namoro é o que já quase não conseguimos incluir, porque deixámos de o levar a sério, demos-lhe uma classificação que o classifica erradamente. O namoro é quase a fonte da eterna juventude, porque com ele tornamo-nos crentes outra vez.

Namore-se, não importa a que velocidade. Namorem-se. Usem e abusem do que nunca poderá voltar se não o deixarem apoderar-se mesmo de vocês. Deixem-se enamorar com o prazer do namoro e sintam mais vezes sentindo-se, porque pensar pode sempre ser feito com tudo o resto!

Muito de tudo!

setembro 06, 2016 0 Comments
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Muito de tudo. Que venha até porque já começa a fazer-me falta!


Quero muito de tudo e daquilo que já consegui planear. Quero muito, mesmo muito, porque sou "isto", um ser que se contrói e reconstrói dentro de cada um dos desejos que amealha. A minha inquietude tem um propósito e a minha capacidade de me adaptar acrescenta-me mais força e mais planos, os que fervilham até quase me queimarem.

Ando com saudades de mim, da mulher que acorda cheia de uma energia que me contagia e força a mais. Tenho ganas de trazer os meus planos de volta e de terminar os dias mais confiante, sabendo que percorri todos os items da lista. Eu e ela, a que por vezes não reconheço, até quando sei porque quer, assim e não de outra forma. Eu, consigo alegrar-me com a minha alegria e saborear, sozinha, cada ideia, por mais incrível e assustadora que me possa parecer. Eu acredito em tudo o que visualizo e sei que apenas tenho que me focar para conseguir, muito, de tudo. Eu e eu mesma, metade da outra meia, sabemos como nos conjugar, segurando-nos, uma e outra, quando alguma enfraquecer.

Se pudesse apaixonar-me por mim, teríamos um amor duradouro, agitado e tranquilo, mas determinado. Gosto de quem sou, até das partes que vão enlouquecendo a metade mais focada e tranquila de mim. Gosto de ser capaz de virar e revirar o mundo, este onde vivo, para não me ver apenas a sobreviver. Gosto de me encontrar, sempre que me perco de mim, repondo cada fio de energia e confiança. Gosto de mim é um facto, mas também sei como me ver de olhar crítico e determinado. Gosto da forma como amo, com a entrega dos condenados, assustando os visados, mas deixando-lhes o sabor que nunca mais voltarão a experimentar. Gosto de muito, de tudo e é mesmo tudo o que quero e sei que vou ter!

5.9.16

Tu e eu!

setembro 05, 2016 0 Comments
Rain drops:

Tu e eu pelas mãos de alguém ou de algo superior a nós, fomos feitos assim, a querermos o mesmo, a vermo-nos um ao outro através de cada um e parecendo ser capazes de conquistar o mundo apenas pelo amor, apenas pelo desejo.

Tu, a quem aprendi a querer como me quero a mim mesma, deixas-me numa alegria que contagia quem me rodeia, mas também numa tristeza que me desanima e me quebra as forças. Por mim estarias e ficarias, mas Tu, apenas Tu podes decidir o que te preenche e como te vês mais para a frente, num futuro que poderá até nem ser o meu. Tu já me deste TANTO, tantas sensações novas e que apenas vivia em pensamentos. Tu, enquanto vou conseguindo ser eu, melhoras todo o meu formato e olhas-me conseguindo umas vezes e duvidando outras tantas, ver quem realmente passou a estar no teu caminho. Tu, tal como eu, esperavas não ter que explicar nada, bastando sentir. Querias e precisavas que fosse diferente, menos quando o mais quase te afoga e mais quando o meu menos quase te afasta, mas não sou perfeita, como já deverias saber aceitar.

Tu e eu já sonhámos aprisionar o tempo para que pudéssemos repor o que não tivemos, mas ele recorda-nos, das mais variadas formas, que apenas teremos o que formos capazes de manter e que nem sempre valerá a pena contrariar. Tu, na minha mente, eras feito de toda a força que parecia faltar-me, mas sei que a fui quebrando, empurrando-te para o lugar de onde não conseguem sair os que acabam sempre a duvidar.

Tu e eu quem sabe um dia não seremos bem mais do que somos hoje, tendo bem mais do que até já arriscámos conseguir e vivendo mais um pelo outro o tempo que nos restar...

4.9.16

A ti para quem sempre escrevo!

setembro 04, 2016 0 Comments
Then he asked her: What was the defining moment for you  . . . and she said, it was the moment when I knew you really wanted "me" - when you forgot everyone was around and grabbed my face and kissed me . . .that's when I knew.:


Olá meu amor
,

Não se passa muito tempo sem que te escreva sobre mim e sobre o que sinto por ti, porque enquanto o faço ficas muito mais próximo. Não me sei calar, nem sossegar, não quando e enquanto amo com a intensidade que acredito ser a certa. Tudo o que te passo e faço sentir, vem de mim, do que acabei a conhecer, sobre quem sou e o que entendo precisar de fazer para te fazer feliz. Contigo nada é forçado, chega de forma natural, a puxar por mim até que me sossegue. Não tenho forma de deixar de te dizer, provando-te quando estamos juntos, que és a minha pessoa certa e que te encaixas, sem qualquer esforço, em tudo o que já construo. Não posso permitir que tenhas dúvidas, que os teus medos te impeçam de me ver, porque se te aceitei foi para ficar.

Mesmo não sabendo de que forma nos poderemos manter no mesmo lugar, percorrendo todos os outros que nos fazem falta, sei tal como saberás tu, que um sem o outro nos deixa vazios, sem rumo, sem vontade, quebrando-nos até que doa, numa dor que não parecemos conseguir suportar. Mesmo tendo dito, antes, num dia mais cinzento, num em que também me deixei invadir por um medo irracional, que não voltaria a lutar por nós, a verdade é que nunca deixei de o fazer. Eu sei que preciso de te ir trazendo de volta, de cada vez que vais, sem vontade de me deixar, mas querendo fazê-lo para que pares de te magoar.

Sempre quis saber como seria o amor, não apenas aquele que sou capaz de dar, mas o que se recebe de volta, na mesma proporção, ou ainda mais intenso. Procurei-te, até quando achei que não o fazia e mesmo tendo sido encontrada primeiro, reconheci-te tão rapidamente que nos foi impossível voltar a fugir.

Não consigo e já não sei fazê-lo, afastar-te dos sons de que sou feita, porque esta sou eu de cada vez que escrevo. Tu sabes-me a sabores novos e aos que sei que irei manter. Para ti mais uma carta, carregada dos sentimentos que nunca deixo de te passar, porque também o faço com o olhar, com o toque e comigo em ti. Para ti mais tempo de todo o tempo que tenho para te dar.

Até breve amor, estou como sempre estive antes, à tua espera.

Lou