11.9.16

Ligação!

setembro 11, 2016 0 Comments
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Já se justificava que saíssemos e estivéssemos sem pressas a conversar sobre o que se vem passando connosco. Ambos percebêramos já que seríamos, já o éramos, bem mais do que amigos. Falamos como duas gajas, de tudo, sobre tudo o que desejamos, pensamos, olhamos e queremos. Nem nos desculpamos quando supostamente, estaremos a cruzar o limite permitido entre dois seres de sexos diferentes. Há coisas que uma mulher não confidencia a um amigo, e eu sei que te vi muitas vezes apertar as pernas com força. Ahaha!

- Porra mulher, não precisas de ser tão específica, sou homem lembras-te?

Eu dava sonoras gargalhadas, divertida com o teu embaraço. Com que então o sexo forte, pois pois…

Fomos no teu carro, com a desculpa de que o havias comprado nessa semana, lindo, adoro os BMW, sobretudo pretos. Cheirava a novo e nele sobressaía o teu perfume, másculo, quente, que me entrava nas narinas. Parámos no estacionamento subterrâneo de uma superfície comercial, onde iríamos beber um café, mas já não passámos dali. Logo que estacionaste, quase sem tempo para por o carro em segurança, debruçaste-te sobre mim e agarrando-me ambas as faces, deste-me o beijo mais quente e apaixonado que sentira nos últimos tempos. Quantos? Bom, adiante…

Não foi preciso falar, apenas sentimos, gememos de prazer, fizemos amor emocional, em sintonia com tudo o que já sabíamos um do outro. As peças encaixaram-se, o cérebro recordou tudo o que disséramos e contáramos sobre nós, das nossas vontades, sonhos e desejos mais incríveis e no entanto possíveis de se concretizarem. Fomos apenas nós, sem capas nem fugas, simplesmente porque não existe pedaço de mim que não conheças já, nem sonhos teus que eu não acompanhe e deseje ver concretizados. Todas aquelas horas infindáveis de conversas abertas, sequiosas de retorno, carinhos e até de choros e lamentos, fizeram de nós um casal para ficar. És a outra metade de uma vida que quero preenchida e real.

Bem vindo a mim, a nós!

Adeus!

setembro 11, 2016 0 Comments
pinterest.com/fra411 #b&w - Rain by Nina Masic on 500px:


Olá homem da minha vida,

Esta é a carta que nunca quis escrever, mas a haver destinatário então que ele pudesse realmente entender tudo sem que tivesse que "cuspir" fogo, ser amarga ou amargurada, apenas sendo como sou em todos os percursos da minha vida. Nunca duvidei da tua capacidade de me amares, mas percebi que a tua velocidade me iria deixar parada, a querer cada vez menos, a habituar-me ao pouco, a aceitar que não poderia vir de outra forma e isso meu querido, prometi que jamais me voltaria a fazer. Na verdade tudo passa por mim, o poder de decisão, a sabedoria em relação ao que me faz bem ou mal, até porque já são demasiados quilómetros de tempo em mim e comigo.

Nunca duvidei de que até quisesses mais, que os teus sonhos se cruzassem com os meus e que nos vislumbrasses numa felicidade que nunca conheceste, mas sonhar apenas será bom se passar a ser real, de contrário não passará disso mesmo e eu realizo os meus, tiro-os da lista e sigo para os seguintes. Nunca duvidei de que conseguisses ser o homem que preciso, daí ter insistido e ter-te amado da forma que sentiste, mas fui mais eu do que tu. Vou apenas lamentar que não estivesses pronto e que a tua forma de ver o mundo não fosse suficientemente realista. Não para alguém da tua idade. Não para quem já viu e sentiu tanto. Não para quem deveria saber que o final está muito mais próximo do que o princípio e que DEVEREMOS levar o melhor de nós e de quem nos conseguir amar.

Quem sabe não nos voltamos a cruzar, não em 10 anos, mas numa outra vida e nos conseguimos encaixar. Quem sabe não encontras forma de estenderes a tua felicidade, porque é isso que quero que te aconteça, que continues a ser tão feliz quanto o sou, porque estou como antes, em paz comigo e a saber que afinal sei amar da forma certa.

Desta vez é um adeus,

Lou

O verso de ti serei eu?

setembro 11, 2016 0 Comments
" It isn't possible to love and part. You will wish that it was. You can transmute love, ignore it, muddle it, but you can never pull it out of you. I know by experience that the poets are right: love is eternal." ~ E.M. Forster, A Room with a View. Jenny Woods Photography 》:



Teremos sempre, mas não me perguntem de que forma, o que fará falta a alguém, encaixando-nos como uma peça desenhada para o efeito no outro, no que chega até nós, muitas vezes pela mão do desconhecido e contra tudo o que já acreditávamos saber. Tudo neste mundo animal vem aos pares e por isso o verso de mim existe e o verso de ti serei eu.

Vou vendo, com alguma tristeza, as lutas que parecem crescer em torno das nossas diferenças de sexos. Agora usa-se a ironia, a acidez, deixamo-nos conduzir por sinais errados e desatamos a generalizar, acusando sempre o outro pela nossa insegurança e infelicidade, mas a verdade é que numa relação terão que ser as duas a ajustarem-se às diferenças, procurando os pontos comuns, os lugares que os deixarão mais confortáveis sendo razoáveis o bastante, para que tudo o que foi ficando de fora se encaixe.

O crescimento emocional é o mais moroso e aparentemente não tem os mesmos ciclos que o físico. Andamos, quase todos, um pouco perdidos, à deriva, tentando agarrar-nos aos pedaços que vão largando os outros, mas que no final apenas servirão para que o frágil barco ande às voltas e jamais se aproxime da segurança da margem.

Sabem o que procuro há já algum tempo? Não é um príncipe montado num "cavalo branco", mas quem tenha conseguido crescer o bastante para saber quem quando me encontrar. Quem me deseje e me conquiste pelo que tenho de conquistável, não se mantendo apenas na pele que conhece, arriscando saber realmente o que me move e até onde. Se encontrar um homem que tenha a metade que me falta. Um que já tenha percebido que comigo nada ficará por dizer ou fazer. Quem não tema a felicidade que a irreverência proporciona, adaptando-se à enorme loucura que será sempre deixar entrar outro ser na nossa vida, arriscando ter o coração partido em inúmeros pedaços, tenho a certeza de que o saberei conduzir para que seja bem mais do que o que encontrei.

Nesta altura da minha vida não receio praticamente nada, apenas nunca conseguir saber ao que sabe encontrar quem nos pertence. Tudo o resto é tão simples e adaptável que apenas basta que se queira e parece que na nossa era querer já é demasiado.

Quem é o tal?

setembro 11, 2016 0 Comments
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Como será o tal  e como o saberemos? Não faço ideia de como acontece, quando e porquê, mas o tal parece ser quem todos nós procuramos, falta-me apenas saber o que isso significa!

Temos que nos manter fiéis ao que esperamos de outra pessoa, certo? Há quem discorde de forma veemente, achando que com a idade devemos parar de ter manias, e aceitar o que "cair" para não acabarmos sozinhos. A SÉRIO?

Discordo, CLARO, se até o palato apuramos com a idade, e passamos a apreciar vinho de qualidade, quando anteriormente apenas servia para temperar comida, porque carga de água nos deveremos contentar com amostras de gente? Pois, não faz qualquer sentido, porque num futuro muito próximo, se não for a pessoa certa, não teremos como a manter, ou talvez até o façamos. Na verdade existem por aí uns quantos campeões de resistência à enorme idiotice que é, estar ao lado de quem não ocupa nenhum espaço da forma certa. Há quem goste de sofrer e de saber que sofre, mas esses serão os casos perdidos.

Quem é o meu "tal", então? És tu, sem qualquer sombra de dúvida, precisas apenas de algum polimento, de que te convença que tens bem mais do que o que vês, e de te dar a possibilidade de provares de uma relação verdadeira, a que faz sentido a todas as horas do dia, a que te leva a correr até maratonas sem qualquer treino antecipado, a que te faz sentir ainda mais forte e bonito, começando pelo interior que eu já consegui ler. É a ti que eu quero e vou-te ter, já o disse.

O tal. - Quando o vires saberás - Excelente conselho, não resulta é para todos, por isso cuidado não se distariam, pode-vos bem custar umas quantas penalidades!

Como se termina?

setembro 11, 2016 0 Comments
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Feelme/Como se termina?


Como se termina? O quê exactamente? Relações, claro está!

Bem, não tarda, acabo também eu entendida no assunto, até porque já ouvi e vi tanta coisa...

Ora se estamos na era da tecnologia, porque não usá-la? S.M.S, M.M.S, umas cartitas electrónicas, porque das outras já ninguém se lembra. Tudo serve para não se dar a cara, porque quem não tem coragem de enfrentar, de se justificar, olhos nos olhos, acaba a não querer ser confrontado. As explicações ficam para os tolos.

Os silêncios, esses estão no topo da lista. Quando é para lançarem a rede, aí usam e abusam dos sons, "minha querida", "meu amor", blá blá blá, mas quando chega a hora da verdade... Ninguém merece, nem o mais reles dos seres.

Há coisas que nunca mudam, gerações que vão saltando, mas mantendo o pior de cada uma e se na verdade algo se manteve imutável, foi a ENORME perversidade no que diz respeito ao deixar o outro tão frágil e no chão, que acabe até a duvidar da sua própria existência. 

Se querem saber o que acho, sem qualquer dúvida, e vale o que vale, porque estou consciente que uns quantos por aí continuarão tão vermes quanto duvidam ser, que a verdade, a palavra certa na hora certa, poderá até doer, mas deixará a possibilidade de se seguir em frente, de saber o que o outro não desejava e porquê. Acreditem em mim, alivia, limpa-nos, lava-nos a alma e mantém a nossa integridade intacta. Não custa muito ser generoso, pois não? Vejam isso como uma esmola aos pobres, aos que se atreveram a acreditar que poderiam, realmente, ser amados como amam.

Como se termina? De preferência bem mais rápidamente do que se começou, é que depois do encantamento, a paciência vai-se.

Sentir saudades!

setembro 11, 2016 0 Comments



Sentir saudadesNão serão certamente apenas os portugueses a sentir, mas que é uma palavra única e muito nossa, lá isso é. A saudade que sinto de ti tem sido a confirmação do que representas na minha vida. O que serão afinal mais uns quantos quilómetros, se apenas se acrescentam a todos os outros que já te distanciaram de mim? Estranha esta sensação de espaço que se ampliou desde que foste para a outra ponta da minha vida, mas a verdade é que agora tenho sempre imensas  saudades tuas, até quando te tinha e estavas onde parecia ser o nosso lugar. Tenho aprendido imensas coisas sobre mim desde que entraste na minha vida, uma foi a minha capacidade de te querer e a vontade de te incluir o mais possível nas minhas rotinas. Tudo passou a ser  novo para mim que sempre encontrei alguma dificuldade em ter mais um elemento na matilha. Passei a desejar que o nosso desejo não terminasse, que o amor crescesse como parecia acontecer a cada minuto e hora de todos os dias em que estavas, aí sim, MESMO longe de mim.

Passei a sentir sempre tantas saudades tuas que nunca conseguiste abafar nenhuma com a tua presença. Acordava a sentir saudades do que me iria fazer saudades, e sabia, sempre soube, que mesmo entrando não irias saber como ficar. Nada mudou a não ser a tua perspectiva de mim. Nada mudou apenas a tua incapacidade de saber o sabor das saudades que me irias provocar.  Talvez até nada tenha mudado. Talvez o tenhas feito tu ou tudo o resto.

Um dia, talvez num não tão longe assim, sei que acabarás a sentir saudades até das lágrimas e risos que derramei contigo e por ti. Mas para já, fico assim, a sentir saudades de ti!