Feelme/E se eu não gostar do que gostas tu? Etiquetas: Pensamentos Imagem retirada da internet
E se eu não gostar do que gostas tu? Temos sempre a noção. de cada vez que iniciamos uma relação, de que os gostos, os interesses, os amigos, e as experiências, deverão ser muito similares, porque de contrário não nos acertaremos, mas a verdade é que os opostos também se atraem. No entanto será que existe um limite para as diferenças, ou elas apenas nos complementam?
É o que dá estarmos de volta ao mercado, analisamos tudo para trás e acreditamos já ter a fórmula para o sucesso, fugindo do que até poderia resultar, ou arriscando demasiado e acreditando também demasiado.Tanto que há a descobrir e a aprender com quem nos chega e consegue ficar. Por isso os momentos deverão ser gastos a perceber o que nos move, falando o mais possível, até dos pequenos nadas, porque serão eles a mudar tudo e a levarem-nos um pouco mais próximo de onde teremos estado, cada um.
Não temos que ser iguais, não precisamos de gostar das mesmas músicas, mas alguma coisa, por mais pequena que seja, terá que nos unir. Os projectos e o futuro como o visualizamos, deve ter pontos em comum, de contrário andaremos a remar em esforço, nunca acertando na direcção. Por vezes, mesmo no meio de tanta diferença, conseguimos encontrar o que já procurávamos antes e se nos dermos uma oportunidade, até poderemos ainda ser bem mais para o outro.
Não deixam de assustar as rotinas de cada um e a forma como os dias são preenchidos. Os hobbies e os hábitos que se entranharam. A solução é ter a mente aberta e ir regulando o volume, para cima ou para baixo, até que estejamos em sintonia e na mesma estação.
As nossas diferenças continuarão a existir, só temos que manter cada pedaço de tudo o que já construímos. Não precisamos de estar, sempre, um no outro, mas até nas diferenças, se nos entendermos e aceitarmos, certamente que estaremos um com o outro!
Com amor tudo se faz, mas ter amor nem sempre basta, não porque seja insuficiente, mas porque por vezes fugimos a sete pés de tudo o que envolve sentimentos assumidos!
Quem nunca teve a outra parte de si totalmente entregue. Quem nunca soube o que seria ter quem o esperasse, de braços abertos, com o desejo estampado no rosto e com o coração a bater mais rápido, precisa de alguma "formação", de tempo, de sentir na pele, no corpo inteiro e sobretudo na alma, o que significa dar TUDO por amor. Mas afinal o que não cura o amor?
Quando os dias mais sombrios resolvem cair, quando os planos correm mal, quando as dores aumentam e os sonhos se partem, o que nos poderá renovar as forças? Porque andarão tantos por aí, a sentirem-se depressivos e sem conseguirem ver uma luz, mesmo que ténue, ao fim do túnel? Podem falar de dinheiro, de conjectura, de empregos à medida, de viagens de sonho, há uma lista infindável, mas experimentem viver tudo isso sózinhos e depois digam-me do que são feitos os vossos dias!
Com amor tudo se faz, até o amor da forma certa. Com amor fazem-se planos em comum e percursos de mãos dadas. Com amor dançam-se músicas lentas, sentidas, agarrados e colados um ao outro para parecerem um. Com amor suportam-se as derrotas e antecipam-se as vitórias. Com amor, verdadeiro e incondicional, esperamos que o outro seja mais do dobro de nós e que a responsabilidade de o fazer feliz nos torne ainda mais felizes.
Sei como o sabes que alguns jamais serão capazes de ter um amor que os acarinhe e com o qual se engrandeçam. Sei que para muitos encontrar o amor que lhes mudaria "from top to bottom", conferindo-lhes uma força inabalável, será uma tarefa inglória. Mas mais duro e penoso do que tudo isso seria nunca terem tentado, porque ser amado, pelo menos uma vez, fará com que tudo o resto valha a pena!
O que carregar? O futuro próximo está na ordem do dia, porque não nos devemos levar pelos extremismos, querendo saber onde estaremos em 5 anos, mas sim preparando o amanhã para que existam muitos mais!
O que carregar e quem? O que esperar de quem venha, inevitavelmente abanar o nosso mundo? Como encontrar o meio-termo, mantendo ambos igualmente felizes?
Não existe nada mais desgastante do que aceitar um novo amor. Dá trabalho, obriga a planear, mesmo que sejamos do tipo descontraído, porque mudar rotinas que se enraizaram, complica e pede flexibilidade. Estamos disponíveis para mudar? Esta pergunta apenas se aplica se as duvidas subsistirem, de contrário é um não assunto. Mas tantos que ainda continuam sem disponibilidade!
Os novos amores chegam quando fazem falta, e por norma testam-nos até ao limite. Quebrará quem não estiver preparado, é assim para tudo a vida, mas o que eles nos acrescentam mudam-nos para melhor e permitem-nos parar de esperar.
Eu só soube que estava pronta quando fiquei pronta, e nessa altura percebi que tenho o espaço que a minha metade precisará para se encaixar na minha vida. No entanto quero-o sem dramas e com muita vontade de me dar por completo, sendo muito mais a cada dia, mantendo os olhos a brilhar qual criança, mas usufruindo da maturidade que me permitirá saborear cada pedaço.
O que devemos carregar quando já sabemos o que queremos, mas o outro ainda está à procura de si mesmo? Provavelmente a nós mesmos!
O amor e a falta dele, transforma-nos para melhor e para pior. Somos o reflexo de tudo o que construímos e do muito que nos faltar, para entendermos que apenas teremos o que formos capazes de doar.