29.9.16

Lembras-te de mim?

setembro 29, 2016 0 Comments
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Lembras-te de mim? Tantos que foram os beijos que te dei, que senti e sobre os quais acabei a escrever!

Sempre que estávamos juntos acabávamos a rir dos outros casais, a sorrir quando os imaginávamos tão apaixonados quanto o éramos nós. Era tão fácil encaixarmo-nos e sabermos do que falávamos, olhando para os mesmos lugares. Casámos várias vezes em sonhos comuns, junto ao mar, molhados, de corpo e alma, esperando pelo luar. Planeámos tudo o que nos permitiria estar nos mesmos lugares, ter uma história em comum, dias quietos nos quais nos bastaria estarmos por perto.

Será que te lembras das escapadelas por breves dias, mas tão intensos que nos abastecíamos das energias que nos alimentariam mais uns quantos? Ali não existia mais ninguém, os silêncios eram pedidos porque significavam corpos juntos e um amor que não parecíamos conseguir sossegar nem saciar. Tive e dei tanto que não te consigo imaginar sem que me incluas tu e sem que passes pelos dias que te restaram sem memória do que fui. Soubémos sempre como nos resguardar do mundo que se torna implacável assim que o amor arrisca instalar-se. Mantivémos os nossos tempos afastados de todos os outros, porque se não nos fortalecesse-mos, acabaríamos a tombar. Mas o mesmo tempo que nos segurou, quebrou-nos sem qualquer compaixão, provando-nos a fragilidade que recusávamos admitir.

Vou voltar a perguntar se ainda te lembras de mim, de nós, porque não vou continuar a passar pela vida sem estar realmente nela e eventualmente vais ter que me responder!

Somos o que fazem de nós!

setembro 29, 2016 0 Comments

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Somos o que fazem de nós! Por norma reagimos às reacções dos outros, e salvo raras excepções, de pessoas desiquilibradas, ninguém ataca se não tiver razão para o fazer!

Também nos enganamos? Certamente que sim, mas cabe ao outro provar-nos errados, com actos, e não apenas com palavras, isto obviamente para quem as usa, porque também existem os espécimes mudos, os que têm concha e que para lá regressam de cada vez que o mundo os assusta.

Somos capazes de amar com uma entrega surpreendente, se formos amados sem reservas.
Somos, todos, meigos, carentes de abraços e de beijos, se do outro lado da nossa vida existir muita entrega, muito toque e olhares que se fixam.
Somos, a maioria de nós, livres o bastante para não tabelarmos a liberdade do outro, mas para isso terão que existir tempos que sigam na direcção dos nossos.

As relações não contemplam repouso absoluto. Não há forma de nos descuidarmos com quem está realmente connosco, parando de a alimentar, ou de a cuidar. As relações amadurecem connosco, e ou conseguem prosseguir, resistindo ao tempo, às falhas emocionais e aos deslizes, ou simplesmente morrem, quando nos revelamos incapazes de crescer e de ver para além do nosso "buraco".

Acção, reacção. Diz-me como amas e eu direi como te poderei amar de volta!

28.9.16

Sequelas!

setembro 28, 2016 0 Comments
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Sequelas, ficam sempre algumas quando nos atrevemos a ser mais felizes! A nossa relação começara na adolescência, cresceramos juntos, física e emocionalmente, aprendendo a saber do que precisava cada um e seguindo o caminho que traçáramos para ambos.

De nós vieram dois filhos. Com eles e por eles olhámos para o lado, fingindo não ver que nos afastávamos e que eu precisava de muito mais, não porque não o desses, mas porque deixaras de ser tu. A mulher que eu conhecera e transformara, colando-a a mim, simplesmente já não me enchia a alma de desejo nem o coração das emoções que tivéramos tantas vezes e que tão bem conhecíamos.

A minha vida profissional era intensa, viajava imenso e em cada lugar antecipava a mulher que entraria para me agitar por dentro e para me dar sal à vida. A mulher que me iria mostrar que estava vivo e que ainda era capaz de provocar em alguém desejo, arrepios no corpo que exploraria e que tocaria como já tocara o teu. Queria voltar a descobrir todos os pedaços, conhecendo cada dobra de um corpo que iria cheirar e saborear até que se implantasse em mim.

Sentia falta da emoção que nos assola de cada vez que vemos quem amamos, e não digo que tivesse deixado de te amar, mas deixara de te ver no meu futuro. Deixara de sentir as mãos dadas. Passáramos a não precisar sequer de falar por nos conhecermos por dentro e por isso atrevi-me a ser feliz e corri atrás dela.

Não se revelou a mulher que precisava, não sei sequer se existe, mas desmembrou um pouco mais a nossa já frágil relação. Conseguimos sobreviver, continuamos juntos, por nós e pelo mundo que adormece cada noite mais tranquilo, enquanto eu vou acordando com suores frios, com um arrepio que me gela por dentro, que me acrescenta um medo real, vivo e fantasmagórico de ter perdido a oportunidade de me libertar do que já não me completa.

Arrisquei a minha felicidade quando a tive, mas regressei à segurança enganadora, à falsa sensação de estabilidade, quando te aceitei de volta. Provávelmente, acabaremos juntos, estaremos no futuro, um do outro sim, mas o preço que pagaremos ambos será tão elevado que nem em três vidas o conseguiremos amortizar. 



Para onde fugiu a minha coragem e o que restou de mim afinal?

E só porque estou em paz comigo!

setembro 28, 2016 0 Comments
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E só porque estou em paz comigo, eu perdoo e quero ser perdoada!

Eu perdoo, quem me desapontou e deu bem menos do que eu sabia ter direito.
Eu perdoo, quem não sabia mais e não me conseguiu manter.
Eu perdoo, porque posso, quem não conseguiu aprender a amar-me.

Quero ser perdoada por ter exigido TUDO.
Quero ser perdoada pela minha pressa no amor.
Quero ser perdoada, por ti, por não conseguir esperar.

Só sei viver em paz, com a paz que me proporciono quando consigo continuar a amar quem me atrevi a desejar na minha vida. E só porque estou em paz comigo, peço-te que me perdoes as vezes que não te dei o que esperavas e agradeço pelo amor que conseguiste dar-me. Obrigada, a ti, pelo que me ofereceste, pela forma como me arrebataste, do chão e me ensinaste como podia ser mais mulher, mais desejável, perdendo pequenos medos, para que te tivesse, inteiro. Obrigada, por ontem, hoje ainda e amanhã quando te voltar a lembrar. Obrigada, por cada beijo que senti sincero e pelos toques que me tocaram a alma.

Respira fundo, como te disse tantas vezes, fecha os olhos, e pensa no que fui, no que te dei e no que te permiti sentir. Sorri, para mim, porque eu saberei e agradece tu também, cada momento juntos e por toda a esperança que arriscámos sentir, mesmo sem a verbalizar, mas que nos fez andar mais um pouco.

Eu só tenho como te perdoar, porque cada pedaço de mim sabe, agora mais do que nunca, o que me adianta querer. E tu, perdoa-me por favor, porque eu continuo sem saber como deixar de te amar!

Juro!

setembro 28, 2016 0 Comments
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Juro que o que importa sou eu, mas contigo por perto, a saber que me segues os passos e me amenizas os dias difíceis. De outra forma nada faz sentido, tudo o resto apenas se arrasta e me dá uma falsa sensação de sucesso e de conquista. Sei que o teu papel é fazeres-me feliz e que tudo o que é importante para ti o será sempre para mim. Juro que não quero nem tenho forma de fugir de ti, porque sem ti nada, mas mesmo nada, me serve ou acrescenta vida.

Vieste sei-o agora, tarde demais, depois do cair da noite e de me deixares vazia, para me provar que consigo encontrar a minha metade desde que me mantenha alerta e pronta. Estou exausta, de me questionar e de lutar contra o que tenho, de mim para ti. Juro que para mim foi e é tanto, que se te tivesse agora, certamente que rebentaríamos juntos. Juro que a saudade que tenho de ti é tão grande que não a consigo segurar.

A um dado momento da nossa vida, teremos que parar de querer que sejamos apenas nós. Precisamos e merecemos mais. Merecemos quem jure tudo o que desejar e puder cumprir, desejando-nos o bastante para nos manter. 

Juro que ainda preciso de ti, hoje tal como ontem e muito certamente no amanhã que não tenho forma de controlar. Mas juro também que farei muito pouco para te tirar de mim. Vou esperar para saber de que forma sairás...