9.10.16

Tentámos, mas estivemos afastados demasiado tempo!

outubro 09, 2016 0 Comments
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Tentámos, mas estivemos afastados demasiado tempo. Agora que penso nisso porque não resultou, não melhorou nada e não serviu para nos manter bem sozinhos!

Já experimentámos de tudo, um amor intenso daqueles que nem nos tirava da cama. Tivemos dias e dias de tanto corpo que doía, que parecia arrancar-nos pedaços de dentro e de fora. Tivemos dias de choros intensos, em que nos culpávamos de todas as pressas, de todos os amargos de boca e nos mantínhamos de costas voltadas até que um e outro cedessem.

Juntos, somos um caso sério de amor que se faz esperando tudo e não parecendo precisar de mais nada. Damo-nos choque, arrepiamo-nos apenas com o olhar e derramamos todas as palavras de que o outro parece precisar. Caminhámos tantas vezes juntos, de mãos dadas, rindo e fazendo planos que até poderiam ter dado certo. Desejámos os mesmos lugares e conseguimos planear como e quando ir sem nunca ter data para voltar.

Como existe um tempo para tudo, como deixei de acreditar e como parei de te sonhar porque não conseguia sossegar nem voltar a ser eu, decidi deixar-te ir. Sei que não irás lutar, soube quando te ouvi pedir-me que seguisse e encontrasse quem me fizesse feliz. Sei que carregarás, se preciso for, o mundo nos teus ombros, mas não me pedirás para voltar e tive que aceitar que existe um tempo para deixar ir quem já amei bem mais do que a mim. Tentámos um e outro, mas não éramos nós, não um para o outro!

Quem é desconfiado, decididamente não é certo!

outubro 09, 2016 0 Comments

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Cada vez são mais as pessoas que se questionam perante a incapacidade de julgarem o carácter, mas a verdade é bem simples, quando vemos com os olhos do amor, tudo nos falha! Se começássemos por analisar comportamentos logo do início, em vez de os camuflarmos, certamente que não correríamos tantos riscos e os finais seriam mais suaves. Talvez seja mesmo suposto ser assim, para que aprendamos algo, ou para que simplesmente sejamos capazes de viver. A vida também são más avaliações, brilhos no olhar que apenas conseguem os que amam. Emoções que nos passa quem julgamos ser certo e sê-lo-à até que deixe de ser.

Quem é desconfiado, decididamente não é certo e quando nos apontam demasiado os dedos, quando reparam em tudo o que supostamente teremos feito ou que deixámos de fazer, bem...

Posso até aconselhar-vos a que estejam atentos, mas na verdade até estão, até sabem ler os sinais, apenas escolhem ignorá-los, porque a esperança e o sonho ainda vão comandando a vida, comandam até que deixe de ser possível ver com os olhos do amor e a dor nos ataque. Todos nós sofremos ataques diários, mas acabam sempre a doer mais de quem nunca vimos como o inimigo. Posso aceitar que aceitem o que não forem capazes de vos dar e ser. Aceitem e sigam em frente, não analisem em demasia, não se culpem e sobretudo NUNCA, em nenhum momento, se desculpem por terem amado com entrega. Um dia quando menos esperarem, virá quem não questione o passado que nunca lhe pertenceu, camuflando o seu. Um dia, a pessoa que queremos do nosso lado saberá o que fazer para poder ficar. Um dia, o amor que guardaram, será totalmente usufruído por quem se deixou pronto.

Podem questionar-se. Podem reavaliar, mas nunca desistam de tentar. Uma andorinha não fará nunca a primavera e os amores existem para serem vividos. Um, dois, três, todos quantos precisarem para acertar. Podem até querer questionar quem chegou, mas não percam demasiado tempo a fazê-lo, se disserem que não podem, não querem e que não são vocês, aceitem e agradeçam o que tiver ficado.
Amar tem riscos como tudo o resto na vida, mas continua a ser o que vale realmente a pena, disso não se atrevam a desconfiar e vão lá amar quem está à vossa espera!

O meu esforço e o que conquisto!

outubro 09, 2016 0 Comments
Bailarina:


O meu esforço e a minha caminhada passam por conseguir ser muito mais do que sou hoje. O meu esforço será sempre o de entender os outros, distanciando-me de forma a não estar demasiado envolvida. O meu esforço terá que ser o de não querer incluir todos, mas não afastando ninguém. O meu esforço, hoje mais do que ontem, passa por não querer ser apenas eu, isolando-me até que ninguém nunca mais me consiga tocar.


Não sei tudo. Não sei como julgar o que não vivi. Não sei como responder a todas as perguntas e por isso terei, eventualmente, que me silenciar. Já aprendi a estar apenas onde for desejada e a não ter que me impôr a quem não pretende partilhar-se comigo. Não sei tudo, é um facto, e por isso terei que começar a saber quando desistir, dos que desistem, não tendo que me arrastar porque cada um travará as suas próprias batalhas.

O meu esforço passa por não querer carregar o mundo às costas. Isso até que consigo fazer, mas o resultado será afastar-me para sempre. Quem desejar perder-me, perder-me-à inevitavelmente.
A vida pode ser tudo o que desejarmos que seja, desde que o nosso desejo se possa impor. Mas para alguns desistir de si mesmos foi tudo o que aprenderam e irão repeti-lo, vezes sem conta, até que nada lhes reste, nem sequer as memórias.

O meu esforço, de cada vez que penso nisso, ainda continuará a ser trabalhar a incompreensão para com os que escolhem deixar de viver e apenas se arrastam, lentos e a sentirem uma pena ENORME do que não conseguem fazer. O meu esforço, de agora em diante, será o de nunca mais querer o que não puder ter, aceitando que quando o identificar deverei parar-me, LOGO.

Uma vez que não sei tudo, não esperem tudo de mim, afinal de contas continuo a ser o que já era antes, apenas humana!

Parece que estou numa missão!

outubro 09, 2016 0 Comments
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Parece que estou numa missão e que tenho uma linha a seguir, não podendo em nenhum momento desviar-me dela. Parece que cada vez mais pessoas vão dependendo do que vou soltando, de todas as palavras que por vezes nem parecem ser minhas. Parece que, e mais uma vez, passei para segundo plano, porque o que tenho para fazer tornou-se mais importante do que eu mesma. Parece que não posso apenas deitar-me e "dormir", lamentando o que não tive forma de conseguir, porque a minha missão passa por me levantar e provar aos outros que é possível.

É possível sobreviver a tudo o que nos derruba. É possível voltar a ver o que esperamos conseguir, não desistindo de encontrar quem nos ame pelo que somos, pousando o olhar sem se distraírem. É possível recomeçar, mesmo que seja duro voltar às mesmas palavras, à história que nos fez como somos agora. Esqueçam as repetições e repitam tantas vezes quantas sejam precisas para que não seja mais preciso repetir. É possível ter do nosso lado quem queira ficar e quem lute para nos ter, não recuando no primeiro impedimento. É possível sermos felizes sim e não o queiram ser sozinhos.

A minha missão, a que já entendi que me foi passada, não se compadece com os meus sofrimentos, até porque, supostamente, serei imunes a uns quantos. Se a minha missão for motivar a continuar, escrevendo o que precisam de ler, então que seja, porque na verdade não pareço conseguir parar-me, mesmo que já me vá parando várias vezes ao longo do dia.

Sabem como se sobrevive aos desamores? Amando mais. Querendo mais e percebendo que haverá quem seja mais, para nós. Sabem como se resiste ao sofrimento a que nos forçam por se verem incapazes de nos quererem? Entendendo que não seríamos a pessoa certa e que a outra, a que mudará tudo e apagará da nossa memória quem estando nunca esteve, chegará. Sabem como ficamos prontos para amar outra vez? Não marcando datas. Não parando de sorrir. Não desviando o olhar dos que nos forem olhando, porque de algum lado, algures num tempo que chegará porque assim estaria escrito, ele virá.

Se estou mesmo em missão, deixem que vos diga que amar é o único exercício que movimenta todos os músculos sem os danificar e que mesmo que deixe dores, elas apenas servirão para aumentar o prazer, o que sentirão quando voltarem a sentir. Confiem porque sei do que falo!

Quem perdeu?

outubro 09, 2016 0 Comments
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Quem perdeu? Certamente que fomos os dois, nem poderia ter sido de outra forma, mas a diferença ficará em qual de nós avançará primeiro e até sei que és tu. Os passos que deste para este lado, para o meu lado, foram demasiado pequenos e trouxeram pouco de ti e nada te ficou para reconstruir!

Não lamento nada do que sou, porque não me vejo de outra forma, nunca espero menos de mim, aliás, espero sempre tanto que me desgasto quando não sinto do lado contrário nem um milésimo do que vale a pena gastar com os outros, com os que respeitamos.

Um dia destes quem sabe não consigo que me expliques de forma a que entenda mesmo, o que andas a fazer da tua vida e onde te imaginas daqui por uma década. Pois, porque o tempo irá passar mais rapidamente do que esperas, um dia logo depois de outro e se não fizer sentido não terás respostas.

O que nos compra, a cada um?
O que estamos dispostos  a fazer para que o nosso "boneco" não se desmanche?
O que queremos realmente da vida e o que precisamos para sermos felizes?

Quem perdeu foi quem ainda não entendeu. Um de nós nem sabe para que lado caiu a bola da felicidade, e ainda está à procura, ou não. Talvez nem precise de ser feliz, talvez lhe baste respirar, caminhar, ou melhor, deambular pela vida, fingindo que sabe o que precisa, sorrindo sem vontade e nunca se dando, realmente, com medo que vejam o que tem dentro. Quem perdeu fomos nós, um por ter desistido e o outro por não ter sabido como manter!