16.10.16

As pazes estão feitas!

outubro 16, 2016 0 Comments
“What do we live for, if it is not to make life less difficult for each other?”  George Eliot:
Feelme/As pazes estão feitas! Tema: Sentimentos!
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As pazes estão feitas e não há nada melhor para se conseguir continuar, para se reentrar no caminho, que permitir que os outros se curem de nós. Eu fiz as pazes contigo, aceitei até as desculpas que falhaste a pedir e assim continuamos ambos.

Os dias agora passarão a ser como eram antes de ti, e assim sinto, outra vez, a alma cheia. Aceitei-te como és e percebi que não eras para mim. Não tenho nada para perdoar, apenas que continuar, entendendo as imperfeições, porque também eu padeço de umas quantas.

Dizemos que as desculpas não se pedem, evitam-se, mas errar é uma inevitabilidade, é apenas mais um das muitas etapas de uma vida que levamos a aprender e abençoados os que conseguem, refazer, voltar a dizer e recomeçar.

O ontem já passou, não quero ficar a mastigar carne com demasiados nervos, agora já sou quase vegetariana, como e engulo apenas o que me faz bem e restauro-me a cada momento, deixando para trás os que me atrasam e todas as coisas que vão ficando, a cada dia, mais pequenas.

A fasquia, essa, subiu vertiginosamente e agora, mais do que antes, sei que terá que ser à minha maneira, na minha medida, porque quero e porque posso. As pazes estão feitas e os recomeços carregam sempre uma adrenalina que sabe a ano novo, a lugar novo e a um potencial amor novo.

15.10.16

Devemos, sempre...

outubro 15, 2016 0 Comments
Nada de caras carregadas. Nada de arrependimentos. Nada de olharmos, demasiado, para o que ficou no passado que nunca terá forma de voltar. Nada de desistirmos da felicidade, porque ela chega, a cada dia, todos os dias, se estivermos prontos para a receber!
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Feelme/Devemos, sempre... Tema: Sentimentos!
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Devemos, sempre, olhar para o que fizemos bem, mesmo que não tenha corrido realmente bem. Devemos, sempre, e de cada vez que formos testados, aceder e seguir cada passo, pois com cada um virá o inevitável crescimento. Devemos, sempre, continuar a querer amor a balde, com pazadas de risos e toques que os corpos precisam, porque estão vivos e porque não querem parar de sentir. Devemos, sempre, aceitar quem chega, carregando o que cada um trouxer e enchendo, corpo e alma com mais emoções, sentimentos, beijos, carícias. Devemos, sempre, mudar o nosso mundo para que outros cheguem e possam ficar.

Nós sabemos, que depois da noite vem um novo dia, e mais um e outro ainda, Nós sabemos que depois de nós e de quem nos tocou, outros toques chegarão, mais intensos e esbarrando na sabedoria que acumulámos. Nós sabemos que em qualquer momento, em qualquer esquina, em qualquer troca de palavras, poderá estar quem teria que chegar.

Não desistas de caminhar, mesmo que já não consigas correr. Não desistas de ter mais, se o que te deram não te encheu. Não desistas de procurar o que te assentar, porque se achares que mereces, farás por merecer.

Chora apenas o suficiente para te lavares por dentro, mas mal te sintas a afundar, ri, muito, com toda a tua força, e certamente que contagiarás quem te ouvirá e sairá, determinado para te ter. Deixa que outras mãos te toquem e mesmo que sejam estranhas, poderão carregar o que te recusaram e sairás mais viva, renovada e capaz de ser capaz de tudo o resto. Fecha ciclos e não queiras perceber tudo, porque nunca terás como entender quem não se entende.

Devemos, sempre, acreditar que quem teria que chegar, chegou e fez o que lhe estava destinado. Devemos, sempre, continuar a testar os amores, cada um dos que nos oferecerem, porque um dia, o amor certo será para nós e ficará connosco!

Não te resisto!

outubro 15, 2016 0 Comments
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Não te resisto, sabes e sorris vitorioso, sempre e de cada vez que te mostro que sem ti não importa mais nada. A cada abraço em que quero ficar colada, sem me fartar do teu cheiro, do teu respirar tranquilo e do bater desse coração que enche o meu todo!


Já não resisto à tua boca, aos beijos quentes e sôfregos.
Já não resisto ao teu toque, à forma como me passas as mãos, enormes, por cada pedaço de mim.
Já não resisto ao teu olhar intenso, que se fixa em mim parecendo ver-me por dentro.

- Já te disse hoje que te amo?
- Agora sim.

É tão bom jogar este jogo do amor, saber-te do mesmo lado e entendendo que entendes cada desejo meu. Não me canso de te dizer que vieste para mudar tudo, para me restaurar a fé nas relações e para que passe o amor que acumulei. Conseguiste fazer de mim uma mulher inteira, outra vez. Conseguiste fazer-me receber um cheiro novo, envolto numa pele que a minha pele precisa. Gosto da forma como cuidas de mim e pareces não ligar, a mínima, para a minha alegada independência. Gosto que não queiras saber de nada para trás e que digas não ter tempo a perder para o que tens à tua frente. Gosto da certeza que pões na minha entrega que dizes inevitável. Gosto que me olhes de olhar sereno quando me levanto, determinada a não passar a noite contigo. Sorris-me e dispensas um último abraço, soprando-me ao ouvido:

- Um dia não vais querer sair de mim, porque eu estou aqui cuidar de ti miúda doce.

Não preciso de responder, senti-o da primeira vez que me permiti sentir-te, e nunca me mostrei outra, apenas para te impressionar, não teria como, pareces conhecer-me melhor do que eu mesma. Tanto que pedi por alguém como tu, com tantos detalhes e entusiasmo, que certamente o Universo já não me podia aturar e enviou-te.

Não quero resistir-te muito mais tempo, mesmo que me grite que deveria estar à espera. Mas pelo que esperaria exactamente? Gosto de cada pedaço de ti e sei que amanhã estarás à minha espera, sem qualquer sinal de ansiedade, mas ansioso para que te devolva cada som com que me inundas até ficar incapaz de pensar.

- Não me esqueço de agradecer, todas as noites, ao louco que te deixou para mim. Achei que já não teria direito a uma mulher como tu, mas estás aqui e eu vou mover este mundo e o outro para que nunca tenhas que ir.

Como é que te vou resistir?

Avaliações!

outubro 15, 2016 0 Comments



Será sempre, mais fácil, começarmos por avaliar quem não conhecemos. As avaliações chegam porque precisamos de dar nomes às "coisas", mas por vezes não conseguimos perceber que nem sempre tudo precisará de ser explicado, apenas sentido!

Não conseguem que eu deixe de gostar do que sou. Não conseguem, porque não permito que me mudem, porque não encontro modelos melhores, nem aceito quem não quer aprender mais por medo e por indiferença, sobretudo com o outro.

Não vou permitir, nunca, que me tentem limitar e que me forcem a mudar, porque quem o pede não me ama. Quem não me aceita, não precisa de mim. Não conseguem, por mais que se esforcem, que eu me pare, que afaste os meus sonhos, porque eu vou continuar a subir na direcção que concebi para mim, a que não colide com ninguém, a que não atropela nem usa.

Estou a sorrir neste momento, para mim em solidariedade para quem me perdeu. Tenho que reconhecer que precisaram de algum talento, porque eu não desisto à primeira, eu dou o benefício da dúvida e concedo tempo para se adaptem ao que é verdadeiramente bom. Estou a sorrir porque na verdade algumas pessoas nunca saberão conviver com a felicidade. Algumas pessoas precisarão, sempre, de sentir pena de si mesmas, de se auto-punirem, para justificarem o que fazem por aqui.
Estou a sorrir porque um dia, e não será num muito distante, vão perceber que ficaram sozinhas, que não têm quem as segure, simplesmente porque não se souberam agarrar. Estou a sorrir não porque seja maléfica, mas porque tento, assim mesmo, passar-lhes algum discernimento, na esperança de que ainda estejam a tempo e que parem de se magoar. Estou a sorrir porque a vida continua e  continuo, forte, determinada e de bem comigo, porque não atropelo, não desbarato e porque dou de livre vontade.

Avaliar é o que rapidamente fazem os que nunca encontraram modelos que pudessem, realmente, servir de modelo. Avaliar é fugir de nos avaliarmos e assim apontamos para não sermos apontados. Avaliar é desistir antes de começar, vendo esqueletos que estão nos nossos próprios armários.

Quem tentar avaliar-me, é bom que seja um modelo sem mácula e que leve uma vida que não possa ser apontada de nenhuma forma, porque eu tenho esta capacidade, inata, de ver para além do que dizem. Quem tentar avaliar-me que o faça em plena consciência, porque de contrário cobrarei TUDO, sem qualquer generosidade.

O meu lema de vida mantém-se de pedra e cal, "vive e deixa viver"!

Não tinha que ser assim!

outubro 15, 2016 0 Comments
I love you as certain dark things are to be loved...:
Feelme/Não tinha que ser assim Tema: Relações
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Mas assim, tinha que ser assim? Se já cá estivemos antes, os dois, se até sabíamos o que se esperava de cada um, porquê dificultar, porquê o arrastar de dores que apenas nos consumiriam e nos desgastariam?

Não tinha que ser assim. Eu não te pedi, tu não me pediste, esbarrámos em nós, vimo-nos muito antes de nos olharmos e acabámos a sentir o que não se explica. E agora, o que acontece depois de já nos termos tocado? Por onde caminhamos e de que forma encontramos o caminho de volta?

Mesmo que eu soubesse, antes, não sei se teria mudado de "rua", se teria evitado a voz que me entrou, tão dentro que me conseguiu trazer de volta a mim. Se eu te soubesse antes, sei que já teria tentado. Se te visse como hoje, a tua casa seria onde está a pessoa que te amou como nunca voltarás a ter outra. Quando as minhas entranhas se revolvem até que a dor me puxe ao chão, frio, e inerte, quando tudo o que sou e tenho deixa de ter efeito, de encaixar, não poderei ter dúvidas, apenas medo de me perder para sempre e de entrar de onde já não saírei mais. Tudo o que sou e fui capaz de te dar, nunca poderia ter sido motivo de dúvida, não por ti e nunca de ti.

Os ciclos têm que ser fechados, não existe outra forma, e prolongar paragens, aumentar silêncios, apenas serve para nos magoar e debilitar ainda mais. Eu fechei este, de uma forma inacreditável, até para mim, e após ter prolongado o que foi mais dor do que prazer. Ainda continuo sem acesso a manuais, mas sei que a minha forma de querer está certa, porque é comigo dentro, é com entrega e verdade, se aos outros apenas resta a incapacidade de serem verdadeiros, isso é a carga emocional que terão que levar consigo. Sei que não tinha que ser assim. Sei que não era preciso ter terminado com ódios envoltos em arrependimentos. Mas também sei que desta vez preferia ter-me arrependido do que não fiz, porque não mereceste um segundo da minha vida, a mesma que retomei mal te deixei no lugar que te pertence, no mesmo onde estavas antes de saber que até existias. Tu estás onde te puseste, no meu vazio. O teu ciclo fechou-se definitivamente para mim!

14.10.16

Alguém exactamente como tu!

outubro 14, 2016 0 Comments
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Feelme/Alguém exactamente como tu! Tema: Sentimentos!
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Ando à procura, há muito tempo, de alguém, exactamente como tu, que me deixe assim, completa, plena, a querer e a ser capaz de seguir a estrada por este sentido e sem olhar para trás!

Fui-me alimentando, continuando e fazendo acontecer. Fui acordando e adormecendo nos meus ritmos, mas sempre à espera, sem esperar muito mas sem desistir e a precisar de encontrar quem se encaixasse. Fui ouvindo falar, quem me parece conhecer, sorrindo à forma como me visualizam contigo, e acabei a perceber que és tu e que tens o que me faz falta. Percebi que tens o poder de me mudar o foco, de me levar por alguns momentos, nas tuas viagens de pura loucura, nas que me imaginas tão tua, tão contigo, que não me atrevo a pensar-nos de outra forma.

Gosto do que planeias para nós e dos lugares onde já nos consegues ver. 
Gosto de te ver empolgado comigo, gosto de saber que me reconheceste, que te deixo a desejar ter e a ser mais.
Gosto desta reviravolta nas minhas rotinas, as que já só passam por ti.
Gosto de te ter dentro de mim, pelo tempo que precisamos ambos, aprendendo com os movimentos que os nossos corpos imprimem, chegando mais longe, num prazer que aumenta e cresce, como tem crescido o amor que te tenho e como vai crescendo o amor que aprendeste a sentir por mim.

Terias que ser tu, porque já não me vejo com nenhum outro, nem me revejo em mais nenhum toque e já nem sei quem me terá tocado antes de ti,

A minha bagagem era bem pesada, e tudo o que construí chegou a ficar num impasse, quando já não conseguia ver para além do muro que tanto demorei a construir. Mas descansei os braços, relaxei os músculos e acedi a receber-te na viagem. Estou a estender-te as mãos e a dizer-te, da forma que sei, que és tu, que preciso de alguém exactamente como tu, e que não te vou deixar ir. Não me vou afastar demasiado, porque preciso que me continues a ver, que sintas o que acabei a sentir, e que encontres forma de me encontrar. Se eu ainda não estiver no mesmo passo e se ainda não souber provar-te que és tu, pede, exige, mas não desistas!

Quando escolhes sofrer!

outubro 14, 2016 0 Comments

Feelme/Quando escolhes sofrer! Tema: Sentimentos!
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As separações. Os desmembramentos. Os finais, são sempre dores que cada um tomará à sua maneira, vendo o que consegue explicar, mas afastando-se do que originou o fim do seu "mundo"!

Fazemos imensas promessas, entre elas, o de "felizes para sempre", quando nem entendemos, muitas vezes, como fomos parar, "ali", ao momento do qual até poderíamos ter fugido, se ao menos tivéssemos percebido.

Quando escolhes sofrer, estás apenas a tentar que a dor emocional arrebate todas as outras, e que te lave na enxurrada, a mesma para a qual te empurraram, sem terem ao menos perguntado. Quando escolhes sofrer, fá-lo com intenção de magoar quem te magoou, recordando-o, a cada segundo, que te tirou o chão, e te abriu ao meio, deixando-te a secar, disponível para todos quantos quiserem e puderem esventrar o que restou.

Tanta alma desassossegada. Tanto coração a bombear ódios e mágoas. Tantas relações interrompidas, ou mantidas, por medos e por falta de coragem.

Podes ter medo, sim, e até podes recuar, repensando cada passo e desejo. Mas quando te paras de vez, aceitando o que os outros te impuserem, desarredando-te de escolher, e de falar quando a voz arriscar sufocar-te, então o que te restará será sempre e só, sofrer. Uns dias mais do que outros. Uns dias de forma mais lenta e sossegada, mas em outros dias, com uma dor que nem o sofrimento que te infliges poderá igualar.
Podes ter medo sim, desde que não desistas de ti.

Quando escolhes apenas e só sofrer, assumindo o peso que não te era totalmente destinado, então estás a diminuir-te, a aceitar que não mereces mais, que te falta tudo, e que não tens forma de caminhar, sozinho.

De quantas mais vezes precisarás tu, e de quantas palavras, precisarei eu, para te explicar que apenas serás e terás o que fizeres por merecer? Não te desperdices, e pára de sofrer, como se no mundo a única alternativa, para os outros, fosses tu, é que  não és assim tão importante!