17.11.16

Bem cá dentro!

novembro 17, 2016 0 Comments
I can feel the steam coming from her skin. [TRK]:
Feelme/Bem cá dentro! Tema: Sentimentos!
Imagem retirada da internet


Bem cá dentro, consigo sentir o que ainda sou e o que espero poder deixar sair. Os dias vão correndo velozes, mas tenho sempre os meus momentos, aqueles em que sou apenas eu, comigo, no silêncio, conseguindo ouvir-me e traquilizando-me.

Bem cá dentro de mim, ainda vou encontrando pedaços de uma vida que mesmo tendo começado há muito, só há pouco passou realmente a ser minha, a ser decidida e escolhida por mim. Hoje fecho ou abro portas porque entendo que o devo fazer, avanço e recuo se considerar que serei beneficiada, não por interesse, mas por me permitir continuar real, verdadeira.

Bem cá dentro sinto a minha mudança, a cada dia, a sensação de conseguir tudo, bastando que o deseje realmente. Sinto a minha força aumentar, até com as quebras a que me obriga o mau tempo. Sinto que não tenho limites definidos por mais ninguém a não ser por mim mesma. Sou eu e eu mesma em quase todos os minutos. Já sei o que significa amar e não ser amada de volta, mas continuar viva, sem mazelas de relevo, duplamente mais forte e achando que não sou eu quem fica a perder.

Bem cá dentro de mim, estou eu toda, de uma forma que jamais julguei possível e estou a adorar!

Se te perturba, está errado!

novembro 17, 2016 0 Comments
Feelme/Se te perturba, está errado! Tema: Sentimentos!
Imagem retirada da internet



Existem pessoas que demoram tanto a sair das nossas vidas, quanto demoraram a ser entendidas, desejadas e amadas. Chegam, de rompante, entram sem se anunciar, entranham-se, mudam-nos os timings e passam a pertencer-nos, ocupando todos os espaços e tempo que deveríamos gastar de forma mais produtiva, mas pronto, não se explica-se, sente -se.

Demorei, muito do meu tempo, a tentar perceber quem eram e o que me acrescentavam. Se fosse nada, se o entendesse assim, então saltaria fora, iria à procura do que me move verdadeiramente e foi o que acabou a acontecer, mas eis que...

NADA vem na proporção certa, talvez porque não saibamos como pedir, não usemos as palavras certas e acabemos a experienciar mais do mesmo. Pareço confusa, mas na realidade não estou, encontro-me, talvez pela primeira vez, a entender quem é importante, quem deve opinar, sentir e decidir e esse alguém sou eu, CLARO.

Se te perturba, está errado! Nada mais fácil de entender e de melhorar. Mesmo que o amor chegue aos supetões e atenção que a definição do dito cujo não é igual para todos, devemos pesá-lo e medi-lo a cada dia, para sabermos se o que esperamos acabará por chegar. Se te perturba não faz sentido que o mantenhas, escolhendo acreditar no coração que nem sequer vê e que por isso mesmo se deixa fácilmente enganar. Se te perturba hoje, quando tudo é, claramente, com mais mel, então como será quando o toque rarear e os beijos não se prolongarem? Se te perturba aceita que apenas te foram oferecidos momentos e que deves aprender a corrigir a rota para esbarrares na pessoa certa. Se te perturba mais do que dá prazer e mantém a flutuar, então está definitivamente errado!

Aquela música!

novembro 17, 2016 0 Comments
The Longest Night – Winter Solstice Inspiration:



Aquela música! Tenho uma para cada ponto da minha vida e elas permanecem tal como cada pessoa e cada sentimento!


Hoje recordei-me de ti, ouvi a música que partilhaste comigo, que me ensinaste a ouvir e a gostar e não me consegui impedir de sorrir. Tanto que acabámos a partilhar, as loucuras que me forçaste a viver, mesmo sabendo das minhas amarras, de como calculo, peso e meço tudo. Quebraste algumas barreiras, foste arrojado e conquistaste-me.

A amizade que nos juntou, veio das dores de relações falhadas, de milhares de palavras que tiveram sempre resposta, que nos levaram noite dentro, num cansaço de nós, mas não um do outro. Soube sempre que não nos iríamos envolver, fugi e protegi-me, recusei-me a ser a outra, a que consola e lava uma relação que tinhas ainda tão presente, dizes que fui cobarde, que te fugi para me fugir, mas eu decidi, logo cedo que NÃO, que te queria de uma outra forma e tive-te realmente.

Não nos mantivemos, foste tu que acabaste a fugir de mim, regressaste ao que te fazia infeliz, ao que te alimentava de uma forma doentia, mas que escolheras tu. Nunca te demovi, nunca te censurei, mas deixei-me sentir, por breves momentos, como seria se fosses meu, se saíssemos para percorrer as estradas novas para mim, que conhecias tu e por onde me mostravas o que tinha tão perto.

A música de hoje trouxe-te de volta e soube-me bem. Enriqueceste-me mas não o soubeste, não na totalidade, foste o que precisei em longos meses de luta interior, estiveste lá e fizeste de mim uma mulher melhor. Desculpa se não to disse antes!

16.11.16

Será homem, será bicho...

novembro 16, 2016 0 Comments
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Será homem, será bicho, homem não é com certeza e bicho não beija assim!

Isto de ser homem, de se enquadrar no mundo real e de perceber o que é suposto sem cair em exageros, sim, porque os homens também exageram, também querem porque querem e também se "passam" quando ouvem NÃO, dava direito a uma novela mexicana.

Temos um  ditado que eu considero fenomenal e que diz assim:

"Quem eu quero não me quer e quem me quer não me interessa."

Estou para aqui a divagar sobre os pobres dos bichos. Ups! Peço desculpa, dos homens, e fugi ao fundamental, ao beijo. Há gente que beija bem e não pode ser bicho, porque se fosse, o homem deixava de ser um problema, pelo menos para mim deixava e arranjava dois ou três cá para casa.

Vou dissertar um pouco, se me permitirem, se não faço-o na mesma. Beijar é deveras íntimo, certo? Errado, deixei de pensar assim. Beijar é bom, quando quem beija sabe o que faz. Beijar pode envolver, pode estimular e permitir-nos viajar e ser tão bom como fazer sexo em vez de amor. As coisas que eu aprendo...

- Queres outro?

E isso pergunta-se? Então se foi bom, QUERO, está-se mesmo a ver. Não ando a beber nada, não, nem a injectar-me com água da sanita, são apenas as hormonas aos saltos em altura, está-se mesmo a ver.

Bem, não vou dizer mais nada, é que isto hoje está complicado!

Solta-te, por favor!

novembro 16, 2016 0 Comments
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Solta-te, por favor. Mantém em ti e nas tuas memórias o que era antes e verás que mudou muito pouco e que continuo no mesmo lugar a desejar basicamente as mesmas coisas e a não desistir de ti!

Se te deixo confuso fala comigo. Não permitas que passe para a frente, porque tal como nos filmes, acabarás a perder o enredo se depois começares a meio. Não gosto de te saber com dúvidas, deixa-me desconfortável a sensação de desconforto que aparentemente te passo e sem qualquer intenção.

Conheci-te interventivo, teimoso, inquieto e a não aceitares o "não" como resposta. É esse o homem que desejo, que quero de volta e que me dá luta. Vive esta vida. Deixa no teu passado o que não correu bem. Abre-te ao que construirá uma nova história, a nossa. Aceita-me e não te deixarei mal. Podemos recomeçar do ponto onde ficámos. Podemos reavaliar e apagar cada rasto mal calculado. Podemos sentir-nos e deixar que os nossos cheiros se entranhem. Podemos voltar a beijar cada beijo, passando-nos o calor e o sabor que temos um para o outro. Podemos respirar-nos de forma intensa ou compassada, movendo-nos com corpo e alma. Podemos continuar a amar-nos, porque nunca deixámos de o fazer.

Não te reconheci à primeira, mas agora que te vi, sei que és tu. Solta-te e recomeça de onde paraste. Volta para mim por favor, preciso de ti!

As palavras que nos oferecem!

novembro 16, 2016 0 Comments
@ematimofei:




As palavras que nos oferecem chegam, algumas, a parecerem desesperadas, dizendo-nos o que nem sempre queremos ouvir e a não conseguirem fazer eco, simplesmente porque não são de quem desejávamos, ou porque não soam a verdadeiras. Andamos desencontrados, a querermos quem não nos quer e a tropeçarmos no que não procurávamos. Vamos estando nos lugares errados, mexendo com as pessoas e deixando-lhes sabores amargos, sem querer. por vezes não sabemos como desmontar o que construímos de forma distraída e sem o cuidado que mereciam.


Já ouvi e li tantas palavras, que já as conheço de cor, por isso agora, nada nem ninguém consegue surpreender-me e isso deixa-me triste e desalinhada. Nesta nova realidade, na que se usa as pessoas, e e na qual se diz o que supostamente o outro quer ouvir, faz-se o que se tem que fazer apenas para que se chegue onde se determinou.

Pela parte que me toca, tudo se torna mais complicado, porque não me bastava ter rapidez de entendimento, ainda tenho esta relação com as palavras, o que me deixa com pouca paciência para investidas baratas. Para as chamadas conversas da treta, com conteúdos que não acrescentam nada. Irra para a paciência que já não tenho, ONDE É QUE ANDAM AS PESSOAS INTELIGENTES?

Não me apetece azedar, não hoje, por isso vou só ali destilar algum veneno e já volto, espero que mais animada, mais doce e mais eu. Até já!