21.11.16

Será que sou eu?

novembro 21, 2016 0 Comments
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Será que sou eu? O que foi que te fez olhar-me e sentir que sou eu, a que te poderá alimentar por dentro, cuidar-te com palavras e gestos de carinho? O que foi que viste ou anteviste que te redireccionou?


Muito provavelmente não o saberás responder com certezas e segurança. Não deves ter como entender quando e como foi que os nossos desejos se cruzaram e por que razão o meu timbre de voz te permitiu querer e sonhar.

Sei que já estava num outro percurso, que te vira, de fugida, mas que te arrumara de mansinho num qualquer canto de mim, por te saber fora do meu alcance. Entendia que não me poderias pertencer e desisti de ti. Caminhei segura, como sempre faço, mesmo que aparentemente não quisesse saber-te, ver-te ou ouvir o que és e como passas os teus dias. Era tão mais fácil assim, mas o que foi que mudou? Como conseguiste fazer-me virar a cabeça e olhar-te?

Nesta minha nova fase, acreditei que seria possível controlar o que sinto, como e por quem, mas a vida mostrou-me, uma vez mais, que não sou eu quem escolhe e que terei que chegar até lá, ao lugar que me foi destinado, com quem quer que pertença ao meu percurso. Ele será certamente sinuoso, mas quem sabe não aprenderei um pouco mais, o suficiente para me fortalecer e mostrar o que quero e o que faço para o conseguir.

Não poderia o "criador" cuidar-me um pouco mais e aligeirar-me o percurso? Caramba, não precisava de ser tão difícil...

Será que fui eu que o pedi, assim? Será que sou eu, mesmo, para ti? É que não quero ter que voltar à roda para saber!

Querer-te nunca foi fácil

novembro 21, 2016 0 Comments
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Feelme/Querer-te nunca foi fácil!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Querer-te realmente nunca foi fácil, mas só tu me preenches. Só tu me acertas o passo com a vida. Só tu me dás importância e me importas!

Gosto de gostar de ti e de te saber por perto. Gosto de ter dias preenchidos, corridos, movimentados, mas que acabam nos teus braços e no teu colo. Sempre que te vejo, tudo muda. Os meus olhos iluminam-se, porque a tua luz me acende por dentro.

Saber que te tenho. Que posso enroscar-me em ti, falar-te aos ouvidos e sussurrar-te palavras que não me embaraçam. Saber que contigo me solto e me sinto segura, porque sei que as sentes, às palavras, tal como eu. Saber que querer-te nunca foi fácil porque queres sempre mais e exiges mais, mas assim mesmo continuar a querer-te.

Nunca me fizeste chorar, ou magoaste. Fizeste de mim uma mulher eternamente apaixonada, pela vida, pelas cores da manhã, pelos sons da noite, e sobretudo por ti. Aprendi a amar-te, cada dia mais um pouco, ainda não o faço sem reservas, mas já quase que me quebraste as defesas. Querer-te nunca foi fácil, mas já não imagino as horas sem te saber por perto. Estás sempre pronto para mim, deixas que sinta a tua presença, nas mensagens carinhosas, nos telefonemas prolongados e na voz ansiosa com que me imploras que te encontre apenas para um abraço apertado.

É difícil resistir ao teu amor, a ti, ao que me ofereces e ao teu sentir imenso. Tão difícil quanto é querer-te. Querer-te não é fácil, porque a verdade é que receio querer-te um dia mais do que a mim mesma!

Como é que nos sentimos em casa?

novembro 21, 2016 0 Comments
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Como é que nos sentimos em casa? Onde é que está o lugar que nos acolhe no final do dia e do que é feito afinal? Sentirmo-nos em casa não tem a ver apenas com o lugar, para mim é mais um estado de espírito e uma posição que se conquista. Já mudei diversas vezes de casa e acabo a conseguir pequenos- nadas que me deixam sempre vontade de voltar. A nossa casa, o nosso lar, é o nosso porto seguro, o único lugar onde podemos "despir-nos" de nós mesmos, da imagem e  do "boneco" que carregamos diariamente. 

Na minha casa estão os meus pedaços de vida. Não acumulo tralha, porque quando e sempre que preciso de mudar, tenho que o fazer com a ligeireza que se impõe. Os meus pedaços de vida serão fotos, pequenos objectos, livros, mas muitas outras coisas que vou adquirindo à medida que o meu percurso se agiganta e é apenas deles que preciso, tudo o resto é consumismo e um apego desnecessário. Tenho TUDO o que me faz falta. Tenho-me a mim e às lembranças que ninguém tem forma de arrancar. Isso basta-me!

Nós somos o que criamos e conseguimos construir e o nosso lar é apenas e tão só, ou deveria ser, um lugar de culto. Um espaço com cores distintas das reais e um céu sempre azul. Sei que não é assim para muitos, mas apenas porque se focam no que não tem importância e porque esperam demasiado quando o menos é o que basta. Sei que tenho criado lares para mim e para os meus filhotes. Sei que tenho sido sempre bem-sucedida, porque nos sentimos todos seguros, tranquilos e em paz. 

A minha casa é o lugar no qual me sento para partilhar parte do que sou e é o lugar onde me deito sabendo que conquisto tudo para o qual trabalho. A minha casa será sempre o ninho para os meus, porque a minha casa sou eu!

Homem "Novo" versus Homem "Velho"!

novembro 21, 2016 0 Comments


Homem "Novo" versus Homem "Velho"! Será que os temos assim, diferenciados, adaptados à nova realidade e às mulheres de hoje e do futuro? O que vos sei responder, com alguma certeza a esta pergunta, é que a resposta é um NÃO redondo. Por mais que o desejasse, percebo que muito pouco mudou. Ainda existe um input demasiado forte e genético, que faz com que os homens se apeguem irremediavelmente ao passado, querendo de nós, as mulheres o que já não será possível obter. Nós mudámos porque tivemos que nos adaptar às novas exigências familiares e profissionais. Às mutações físicas, às necessidades em termos de beleza, de classe, de bem-estar e bem parecer. Enquanto o homem não encontrar uma forma de incluir este novo formato de mulher, usufruindo dele na totalidade, ao invés de o questionar, os desenlaces emocionais serão sempre e invariavelmente os mesmos.


Acordem para a vida meus senhores. Já não precisam de se preocupar com a estabilidade financeira de uma mulher, pelo menos não do da mulher certa, porque as outras, as "espertas" que vos conhecem as fragilidades, essas vão sempre saber o que fazer. As mulheres deste século querem apenas companheirismo, entrega e cuidado emocional. Se tiverem muito dinheiro, ou algum, então usem-no bem, mas não queiram comprar o que não se vende, porque a acontecer não será para durar. Os modelos antigos, aqueles nos quais estão incluídos as mãezinhas, foram descontinuados, mas venhamos e convenhamos, ninguém quer casar com a mãezinha, ou quer? O complexo de Édipo também tem prazo de validade e vocês já deixaram de ser meninos. Certo? Às tantas aqui estou redondamente enganada. Peçam ajuda, directrizes e adaptem o que vos ensinaram, há uns séculos atrás e actualizem-se, pelo amor da santa. Caramba, somos tantas (mulheres) por isso aproveitem para fazerem uns cursos intensivos, mas empenhem-se, porque precisam realmente de aprender qualquer coisa que nos sirva a todos.

Gostaria de nos ver caminhar lado a lado, homens e mulheres com um único intuito. O de se entenderem. De se acompanharem. De poderem planear e concretizar juntos, porque afinal de contas não vivemos uns sem os outros. Ok, vão-me falar no novo conceito de casal e que nem tudo ou todos terão que passar por homem e mulher, mas uma vez que essa opção ainda existe, gostaria de nos ver triunfar. Já agora e se não for pedir muito!

Quem é que me tira o sono?

novembro 21, 2016 0 Comments
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Quem é que me tira o sono? Querem mesmo saber? Eu era das que conseguia dormir, não importava o quanto os dias tivessem sido difíceis e desafiadores. Dormia porque era a minha fonte de reabastecimento e porque não dormir significava a impossibilidade de funcionar no dia seguinte. Dormia, porque a capacidade de o fazer deixou de ser a mesma de há uns tempos para cá, felizmente ou infelizmente!


Não me importo que me tirem o sono pelas razões certas. Se estiver bem acompanhada, a necessidade de dormir passa para terceiro ou quarto planos. Se não dormir por estar bem acordada a fazer por mim o que tem um poder bem mais curativo, também é uma boa razão. Mas não dormir porque quem me ocupa os orgãos mais importantes me impede de o fazer, já não tem a menor graça.
Ainda estão à espera que diga quem me tira o sono, certo? Está quase, já chego lá. Deixem-me politizar um pouco a questão, assim sempre faço render mais o meu peixe.

Nem sempre a falta de sono indicia problemas emocionais. Sei do que falo, porque é no sossego da noite que resolvo assuntos pendentes e acerto a minha agenda. É apenas quando todos já dormem e ninguém chama por mim, que consigo manter, de forma ininterrupta, os pensamentos que se quebram ao longo do dia. Por norma acontece durante um período de tempo, mas depois foco-me e faço o que o meu cérebro tanto me pede, descanso. Isto é uma meia-treta, porque o meu cérebro nunca descansa e já estou a ficar cansada só de o pensar.

Vou voltar à questão. Então quem é que me tira, ou tem tirado o sono ultimamente? Sim, é um homem, já agora e até que eu me mude para a outra banda. Sim, é alguém de quem gosto, MUITO. Sim, tira-me o sono porque apenas me invade os sonhos, mas por muito que me tente encontrar com ele, noite após noite, só que seja enquanto sonho, o sono não chega durante o tempo que preciso para o manter vivo em mim. Quem é que me tira o sono afinal? Não acham que ficavam a saber demasiado? Pelo menos tanto quanto eu e isso nem a sonhar é admissível.

20.11.16

O que receava...

novembro 20, 2016 0 Comments



É verdade que uma das coisas que receava, no passado, era que me acomodasse a mim, ao que faço comigo, sozinha, dispondo de todo o tempo que me cabe sem incluir mais ninguém. Era o que receava, mas deixou de ser. O conforto que se instalou deixou de ser preocupante. Agora, mais do que em qualquer outra altura, decidi que não vou voltar a lutar por mais ninguém que não por mim mesma. Decidi que o que me move é demasiado diferente do que esperam os outros, e como não faço fretes e não cedo só porque sim, deixo-me comigo e com a certeza de que nunca me desiludo, apenas desafio. Decidi que não quero mais toque, outras bocas e muito menos palavras embelezadas, porque dessas cuido eu e sou-lhes demasiado sensível. Decidi que não terei que ouvir o meu nome a ser chamado por quem não o sabe pronunciar. Decidi, por uma vez e com a maior das convicções, que AGORA apenas sentirei falta do que tenho.

Há quem duvide e ache que estou apenas em modo cinzento, mas quem sabe de mim sou eu e por isso entendo que o meu percurso está traçado, aquele que irei percorrer, eu mesma, sem qualquer outro compromisso que não o de me satisfazer.

O que receava afinal nem sequer é assustador. Pensando bem até já era o que eu fazia e era. O que receava era amargar e passar a duvidar do mundo, mas na verdade cada vez acredito mais no amor e escrevo sobre ele diariamente, apenas não o desejo para mim. Não na forma da outra metade, porque a minha já está completa. O que receava era que me tornasse difícil de engolir e cheia de palavras duras, mas a realidade é que estou até mais soft e compreensível.

Estou a gostar bem mais de mim agora. Estou mais atenta e cuidadosa com cada parte de pele e músculo que me fazem mover e sentir. Estou de sentidos mais apurados e a ser capaz de produzir mais, porque não tenho com o que me distrair. Estou no único lugar de onde nunca poderei sair magoada e é nele que pretendo permanecer.

Um recado, não me testem, porque se tiver que provar o que digo, então aí sim poderá correr mal, porque esta agora sou eu e não quero saber se gostam!


O poder do Amor!

novembro 20, 2016 0 Comments
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Se estivermos atentos ao amor. Se quisermos aprender e entender porque ele nos procura, por vezes nos momentos mais inusitados e usando as pessoas menos prováveis, iremos certamente usufruir do seu poder.

O que é que nos consegue manter vivos, a desejar que os dias acordem mais reais e mais completos?
O que nos faz adormecer de sorriso nos lábios, à espera que os sonhos completem o que o dia não conseguiu? O que nos permite ter capacidade para superar os reveses, para as palavras vindas sem muito cuidado e o termos que acenar para quem nada nos diz e de nós nada terá? O que nos deixa olhar para o outro lado da janela, lá para fora, onde o frio, a indiferença e a maldade por vezes impera, sem sucumbirmos?

Perguntei e certamente que todos vocês já terão respondido. O Amor, claro. Ele sempre moveu montanhas. Fez cruzar oceanos, procurar e correr atrás de quem nos deixa o coração mais preenchido. É ele que nos trás forças onde nem sabíamos existir e nos faz derramar lágrimas de felicidade misturadas com muitos amargos de boca. Se o Amor não tivesse este poder e muitos outros que apenas os caminhos nos farão descobrir, não estaria aqui hoje. Desde o dia em que decidi partilhar o que sou, o que sinto e o que procuro. Desde que passei a olhar para a forma como amo quem por vezes não me ama de volta. Desde que entendi que só e apenas o amor me permite ver que o mundo é um lugar melhor, tu passaste a ser alguém tão especial que não te amar deixar-me-ia mais "pequena".

O poder do Amor arranca cada pedaço de dor mal instalada e leva o que não tem como ficar!