29.11.16

E se não recuperamos?

novembro 29, 2016 0 Comments
kristikat: “ monochrome: complexity reduction to minimum- revealing the…:


E se não recuperamos? Há quem tenha medo de "morrer" quando morre o amor. Tudo porque

dói, muito. Porque nos rasga por dentro e faz-nos duvidar até de que existimos, mas eventualmente passa, ou não, porque já vi quem se recuse a sair do marasmo. Quem escolha amar mesmo não sendo amado de volta. Quem não queira ver o óbvio e simplesmente vegete e deambule pelo mundo, perdendo a oportunidade de encontrar a pessoa certa. Olhem que é mais comum do que parece e até eu já estive numa dessas posições. A falta física. O olhar que se perde, depois das palavras que já não se repetem. Tudo é doloroso e difícil de aceitar, mas quando se entende e aceita (nem que seja à martelada) instala-se um enorme alívio.

- E se ficar assim, magoada para sempre, sem me perdoar?
- Não ficas minha querida amiga, dá-te tempo, o mesmo que não cura nada, mas que atenua tudo, o bastante para que passemos a relativizar, a chegar até onde a dor e a mágoa não permitiam.

Na verdade se andássemos todos a fugir de sermos magoados, não teríamos forma de simplesmente viver e de experimentar as emoções que apenas nos chegam quando amamos. Se depois de tudo chegarem as desilusões, temos que as ir gerindo, nada a fazer. Eu não desisto, não me acobardo. Quero encontrar quem mereço, quero ser a pessoa que alguém deseja, quero ter TUDO, mesmo que por breves momentos, porque o nada e o pouco não me bastam.

Mesmo que precises de te deitar um tempo, fugindo da vida e do mundo, é bom que saibas que te é permitido. Mas não prolongues, um dia a mais que seja, para além do que precisas, porque tudo o resto continuará a correr. Não queiras ficar para trás, até porque e em breve estarás de volta ao lugar de onde partiste. Acredita em mim!

Mais um passo!

novembro 29, 2016 0 Comments
~RHA~:


Mais um passo! Tem sido assim, este ano de 2016, um passo depois de mais outro. Revelações, finalizações, recomeços e tudo dentro dos tempos desejados!


Estou a começar a ver a minha vida revolver-se em torno do que faço bem, e a gostar tanto que preciso de mais. Quero muito mais e sei que vai chegar. Sou uma optimista e até prova em contrário, consigo sempre encontrar o melhor do que aparenta ser mau. Sei que se me mantiver fiel ao que é certo, ao que percebi ser a melhor forma de conduzir a minha vida, receberei na proporção do que dou, mesmo que não das pessoas certas.

Existem passos que assustam, um nadinha. Existem passos que carregam uma enorme responsabilidade, sobretudo para mim que penso, vejo e faço as coisas de forma exigente. Existem pessoas que me trazem uma realização fabulosa e uma sensação de dejá vu. Sim, eu já consegui antecipar o meu prazer quando "lá" chegasse. Consegui até saborear as vitórias e ver-me para além do que vejo, de mim, a cada dia, e gostei, CLARO, só poderia gostar mesmo.

Em mais uns quantos passos, lá para a frente, já me imagino acompanhada, profissionalmente, por quem me aliviará algum do "peso" e me deixará produzir e criar ainda melhor. Sei que acontecerá de forma natural e previsível e também sei quem o partilhará e estará comigo.

Hoje dei mais um passo, esta semana darei mais uns quantos, e depois deles todos, nada voltará a ser igual. Hoje tive respostas que me motivaram a prosseguir e que me recordaram que sim, que é mesmo real e que já está "lá" um pedaço de mundo reservado. Só não sei se o céu poderá ser o limite!

Que diferentes nos tornamos quando já resta muito pouco!

novembro 29, 2016 0 Comments

A idade passa por nós, por alguns, com mais violência, ficando marcas profundas, mudando as nossas características e deixado-nos irreconhecíveis!

Hoje fiquei chocada com um amigo que se tornou um verdadeiro fantasma, tão diferente de tudo o que pudesse imaginar que se tornaria, que tive de lhe pedir desculpa e perguntar de quem se tratava.
Para os que não acreditam que a falta de amor nos marca com um ferro bem mais quente que o do ferreiro. Para quem recusa ver o futuro com clareza, sorrindo no percurso que vai fazendo, e tanto que o via sorrir, quando era forte, jovem e pinga amor. Deveriam ter presenciado como o fiz eu hoje, no que se torna um homem com 57 anos que não criou laços, nem um amor que fique e que o erga de cada vez que cair. Tanto que zombou das mulheres, usando-as, porque era realmente bonito. Na altura bem mais velho do que eu, mas hoje apenas uma sombra, sozinho, "desamado" e velho. Foi triste!

Não sei para onde iremos todos parar, sobretudo os muitos que vejo, a cada dia, chutarem a felicidade, pontapeado-a com risos e gargalhadas, apostando nos palminhos de cara e corpo que ainda vão tendo, e escolhendo esquecer-se do depois, das rugas, da gravidade e das sombras que lhes escurecerão o olhar, com o brilho que as abandonará.

O que faz sentido é ter no agora quem no amanhã não se vá importar com a inevitável velhice, até porque nos verá com os olhos do amor. O que faz sentido é enquanto jovens, sobretudo de alma, usarmos o melhor que temos para criarmos o melhor que seremos. O que faz sentido é não padecer de uma doença que não se cura com qualquer prescrição médica, evitando-a enquanto houver tempo.

Que diferentes nos tornamos quando já resta muito pouco. Pensem nisso!

Eu e tu!

novembro 29, 2016 0 Comments
Three Rivers Deep (book series) "A two-souled girl begins a journey of self discovery..." http://threeriversdeep.wordpress.com/:



Eu e tu já fomos o nós de uma relação que durou para lá de uma vida. Fomos dois seres que iniciaram um percurso dolorido, mas cheio de sensações que me construíram. Não sei por onde teria andado, o que o destino me teria reservado se não nos tivéssemos olhado, sentido e tido, de corpo e alma, fazendo um amor que jamais verei repetido na minha vida. Sei-o porque já tive outros corpos. Sei-o porque já ouvi outras palavras e elas nunca soaram a tão genuíno quanto as tuas o foram antes. Tudo o que vivi contigo foi real, nasceu do crescimento que tivemos juntos e de um processo que nos deu muito e nos fez o que somos hoje.

Se tenho saudades? Imensas, sobretudo dos abraços que me protegiam até de mim mesma, e que quando aconteciam me faziam esquecer que o mundo lá fora gritava por mim e me exigia uma força que não me apetecia ter. Foste e estiveste no meu corpo como mais nenhum homem alguma vez poderá estar, porque foste o primeiro, porque me deste as sensações que eram novas e que hoje apenas vou apurando, buscando-o sem sucesso. O meu corpo cresceu com o teu, tornou-se o de uma mulher que agora sabe como e quando quer ser tocada, e até hoje, mesmo com outros amores pelo meio, ninguém lá chegou. Seria injusta se dissesse que não me passaram prazer, mas foi em ti que pensei de cada vez que ele me gritava que não era por ali, que não lhe bastava que o tocassem, porque já conhecia o muito e agora queria mais, bem mais.

Eu e tu vamos ser sempre o nós de um passado que nunca poderá ser apagado!

28.11.16

De que se veste o meu diabo?

novembro 28, 2016 0 Comments



De que se veste o meu diabo? O meu não veste Prada, nem quaisquer roupas de griffe, isso é certo, mas anda por aí bem disfarçado com capas e roupagem que o dissimula, que me faz pensar e repensar no que me acontece!

O meu diabo é aquele que me achocalha as ilusões, que me permite ver como as pessoas são realmente por dentro, do que são feitas e porque se comportam assim, ou assado. Graças a ele, não têm outra hipótese senão a de se revelarem. Dentro de uma roupagem invisível, o meu diabo está sempre presente e bem acompanhado. Cuida de me manter alerta e mesmo sendo a antítese do bem, se não fosse por ele, sei que as quedas aconteceriam muitas mais vezes. Por vezes confundem-nos e consideram-me bem mais diabo do que sou realmente. Talvez já se tenha colado demasiado e não lhe seja imune. Talvez sejam os olhos demasiado críticos, a julgarem a minha rispidez. Talvez e pior ainda, estejam mesmo certos e já nem o consiga disfarçar.

De quantos diabos poderemos ser feitos, com ou sem roupa? De quanto tempo, depois de já andarmos há algum por aqui, precisamos para nos revelarmos, com ou sem tridente? De quantos lados seremos feitos, quando percebermos que nem só de santos vive o homem?

Gosto de enfrentar o meu diabo. Gosto da minha força para não lhe permitir excessos, porque o nosso pacto passa por ser apenas "picada", quando me distrair, porque já somos companheiros de inúmeras cruzadas, tantas quantas as vidas que ainda iremos ter!

Amar só pode ser!

novembro 28, 2016 0 Comments



Amar só pode ser estar sempre pronto para cuidar, acompanhar e procurar. Amar é falar, com o coração aberto, sobre tudo o que se sente, como se sente e deseja. Quando se ama a vontade de tocar, de ver, de olhar e de gritar todas as palavras que nos irrompem bem de dentro nunca se segura, porque vão saindo descontroladas, exageradas, mas a fazer sempre tão bem e a darem de nós, como nem sempre o corpo consegue por não estar por perto!

Não concebo, não quero e recuso, um outro amor que não corra já, na minha direcção, como o faz o teu. Gosto de ti, cada segundo um pouco mais. Cada dia, ao acordar, tenho que agradecer pelo momento que nos juntou e que me fez aceitar-te, a ti, logo a ti. Não te quero nem vou deixar ir, mesmo que seja difícil e que tenhamos que nos dar colo em dias mais cinzentos. Até quando as lágrimas surjam para nos lavar por dentro, assim mesmo, sei que não vou desistir de ti. Não vou permitir que o que está lá fora invada o que apenas nós, aqui dentro, conseguimos construir.

Amar só pode ser chegarmos ao dia em que o dia em que os nossos corpos poderão confirmar que fomos mesmo feitos para estarmos juntos. Já te senti, bem dentro de mim, sem nunca teres estado, mas é tão fácil entender o que me darás e como nos daremos, apenas porque te amo e sou amada por ti como acho que só pode ser.

Amar só pode ser este sentimento, multiplicado por todo o desejo que vamos acumulando até que sermos apenas nós, um com o outro, finalmente aconteça!