16.12.16

Nas minhas noites!

dezembro 16, 2016 0 Comments
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Nas minhas noites estás tu, mais vivo e presente do que nunca. Estás no meu corpo, na voz que me fica no ouvido, nas palavras que trocamos e que acabo a recordar, a analisar e a sentir, como se fossem ditas, aqui, do meu lado. Nas minhas noites deixou de estar a dor, a incapacidade de saber de ti, de dar o primeiro passo. Nas minhas noites o medo de que não estejas, para mim, deixa de existir.

Nas minhas noites está o corpo que me completa, que mexe com o meu, que sabe o que fazer para que vá querendo sempre mais e para que te deseje de igual forma.

Já sei com quem adormeço e volto a acordar, agora é tudo tranquilo, mesmo que fique inquieta com a vontade de ti a cada minuto. Já sei o que esperar mesmo que não me saibas saciar, porque não me canso de te ter, agora eu passo por ti e apenas contigo sei o que consigo fazer e até onde ir. As minhas noites já não frias, com a escuridão que me envolvia impedindo-me de ver até o que sei e o que quero. As noites contigo mudaram tudo, deixaram-me a saber pelo que espero e de que forma virá. Nas minhas noites contigo, sou bem mais eu. Sou o que conheço e até me rio do prazer que me dou a mim mesma, porque te reconheço, porque continuo a querer-te da mesma maneira, mesmo que mais um pouco que ontem.

Nas minhas noites já não falta ninguém, estou eu, estás tu e estamos nós. Nas minhas noites volto a acreditar em milagres e eles acabam, de alguma forma, por acontecer.

As minhas noites bastam, agora, para que não deixe de acreditar nem em ti, nem em mim!

Recomeços!

dezembro 16, 2016 0 Comments



Os recomeços deixam-nos sempre em ponto de rebuçado, com vontade de correr o mundo e de saltar qualquer obstáculo!


O positivismo também se aprende, e no processo devemos procurar sempre o lado mais azul, recusando qualquer negatividade gratuita. É bom querer, é bom sonhar e imaginar ao nosso lado quem nos ajude na caminhada. Acordar com um nome, saber que ao longo do dia, nos dias que nos compõem, estará a pessoa que chegou até nós sem bater, mas a quem deixámos entrar, é motivo mais do que válido para ser e estar feliz.

A vida pode ser descomplicada se o fizermos também nós. Aprender a entender quem amamos, ouvindo-o verdadeiramente sem procurar outros sons nas palavras, aligeira tudo e sossega-nos a alma. Eu sei que é um percurso e que não estaremos todos no mesmo ponto, mas podemos sempre chegar, procurar e prepararmo-nos para novos recomeços.

Todos os anos novos carregam a sensação de uma vida nova, pelo menos da possibilidade de a conquistar. A cada ano novo devemos querer começar pelo início, arrumando tudo o que ficou fora da ordem natural, aquela que nos impele a continuar e a manter o que só pode ficar, mas desarredando o que não serve.

Os recomeços são bolhas cheias de oxigénio e sem eles não teremos forma de viver. Os recomeços são a certeza de que podemos, sempre e outra vez, refazer e reconstruir. Os recomeços, por si só, deixam-nos de sorriso aberto e de olhar brilhante, porque cada um carrega o que somos, o que sonhamos e aquilo de que não podemos abdicar.

Permitam-se recomeçar, a cada dia, todos os dias. Não se parem, mesmo que outros o tentem e saibam quem são e o que fazem aqui. Não procurem ninguém, nem se apressem, porque de mansinho, ou de rompante, a trote ou a galope, chegará quem vos estiver destinado.

Em cada recomeço estarão também vocês. Em cada recomeço a promessa que deixaram por cumprir. Em cada recomeço a lembrança do que não teve como existir, mas que ajudou a que pudessem recomeçar. A cada recomeço a pessoa certa, no único momento que nos servirá. A cada recomeço a gratidão por estarem vivos, aqui e a poderem restaurar o que deixaram quebrar. A cada recomeço o amor a dobrar, porque o merecem...

15.12.16

Não estás sozinha!

dezembro 15, 2016 0 Comments
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Não estás sozinha, estou aqui contigo, estive sempre, nunca te abandonei, mesmo quando o fizeste!

Estou a olhar-te, agradecida e envergonhada, porque afinal foi apenas um interregno e mesmo assim tu esperaste quieto e a vigiar-me de longe. Eu até sabia que não resultaria, que não seria aquele o meu caminho, mas insisti e fui. De braços abertos ofereces-me o que estava a precisar, apertas-me de mansinho e sinto os teus lábios nos meus cabelos. Estou frágil, como nunca viste nem sentiste antes e até a ti te assusta.

- Porque não me consegues amar assim? Eu teria ido buscar a lua e removido tudo o que te pudesse afastar.

Perdoa-me até pelas lágrimas que me escorrem agora e que não são tuas, nem para ti. Perdoa-me a cegueira, a incoerência e a burrice. Juro que se pudesse escolher serias tu, como estás agora e como sempre estiveste de cada vez que sentias a minha voz a fraquejar. Já me cuidaste em tantas noites que te falava dele, em que ouvias, uma e outra vez as mesmas coisas e nunca recusavas uma palavra, uma explicação, um "vai passar", "ele vai entender", mas não entendeu, não como o fazes tu.

- Sabes o que te digo? Acabaram-se as palmadinhas nas costas, ele não te merece, não sabe o que fazer contigo, então que me deixe fazer o que já aprendi, porque eu sim conheço-te. Eu sei como adormeces e como acordas, ainda mais bonita, como se tal fosse possível. Eu sei como danças, de que forma as tuas ancas se movem como se estivesses a fazer amor. Sei para que lado tomba, ligeiramente, a tua cabeça, os teus cabelos sedosos e brilhantes, quando escreves, apaixonada, porque tu apaixonas-te por tudo o que mexe e isso sente-se em cada palavra. Eu cresci a saber de ti. Eu respiro-te e por isso mereço que passes a olhar-me como o único homem que te dará o que já procuras há demasiado tempo. Estou aqui, acabou-se, mais ninguém te levará de mim, entendeste?

Não respondi. Não o fiz porque me cansei de procurar o arco-íris, talvez tenha razão e agora me deva deixar ir, agarrando a mão que nunca me foi recusada. Agora sei que não estou sozinha, mas afinal parece que nunca estive!

13.12.16

Sonhos!

dezembro 13, 2016 0 Comments



Sonhos, venham eles. Os sonhos profissionais. Os sonhos emocionais. Os sonhos que envolvem relações amorosas e a família. Os sonhos que carregam cada um dos desejos que levamos até ao lugar certo. Sonhos que nos revelam, no dia-a-dia, o que arriscamos querer nas noites que por vezes se agigantam. Sonhos que poderão ser mais do que sonhos e sonhos que queremos parar de sonhar.


O que sonhas tuSonho viajar, namorar, ter uma casa com piscina, um amor eterno, filhos... Não existem limites, nem sequer obstáculos, para os sonhos. Podemos voar, ver o mundo ao contrário, de dentro para fora. Podemos mudar de cor e de continente, porque sonhar é o que nos permite manter a esperança, afastar os medos e perseverar.

Sonhem, acordados e a dormir. Sonhem enquanto pensam e falam dos vossos planos. Sonhem como se estivessem a construir uma série com episódios novos e estimulantes. Sonhem muito e com determinação. Atrevam-se, porque os resultados irão surpreender-vos. Eu atesto!

Estágios!

dezembro 13, 2016 0 Comments

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Estágio 1! Foi assim que analisaram a minha explosão de palavras. Segundo um amigo, estou tremendamente apaixonada e é por essa razão que debito palavras tão excessivas!

Não concordo, simplesmente porque não estou apaixonada, estou a amar a pessoa por quem me apaixonei, isso já será provávelmente o estágio 2, e a necessidade de que saiba o que sinto, aqui deste lado que agora também lhe pertence, é premente. Eu acredito, que é importante dizer TUDO o que estiver bem dentro de nós, porque apenas assim o outro nos poderá sentir.

Será que vale realmente a pena? Não tenho qualquer dúvida. Aquilo que se dá de vontade e com sentimentos genuínos, só poderá resultar, não pelo tempo que venha a durar, mas pelo que acabamos a proporcionar e a receber de volta. Quando damos de nós, mudamos os dias de quem nos é importante e aliviamos alguma da carga que possa estar a carregar.

Tive o meu estágio 1, sim, mas nesse eu não debitava palavras apaixonadas, cuidava de não as usar com demasiada intensidade, tinha medo de entrar tão dentro que já não pudesse voltar a sair. Mas o caricato de tudo isto, é que afinal é lá mesmo que quero estar, bem dentro, sem que nunca mais volte a existir qualquer razão que me possa de lá arrancar. O estágio 2 é um mundo completamente novo. O nosso estado de graça já está mais cimentado e as borboletas da barriga tranquilizam-nos. Não quero dizer com isto que as preocupações e os medos se vão, mas na realidade se formos galgando etapas, passamos a usufruir de uma sensação de conquista mais suave, porque, presumivelmente, o pior já terá passado. PUXA, posto assim até parece que estou a referir-me a uma doença crónica.

Bem, de qualquer das formas vamos esperar para ver o que me reserva o estágio 3, é que estou deveras curiosa!