18.2.17

Ela!

fevereiro 18, 2017 0 Comments
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Feelme/Ela!Tema:Sentimentos!
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Ela era, antes, no nosso passado, tudo para mim, Ela era a mulher que pedi e a namorada que merecia. Ela iluminava os meus dias e fazia-me sorrir sem que o pudesse controlar. Ela fazia-me sonhar, sobretudo acordado. Ela era a minha miúda e eu sentia-me o homem mais completo do planeta. Ela virava e revirava todas as minhas teorias sobre o amor. Ela questionava sempre tudo, porque esperava muito de mim. Ela pertencia-me, inteira, porque se dava sem reservas. Ela recordava-me, todos os dias, de mim mesmo, de como era quando ainda não a tinha, mas já a esperava. Ela trouxe-me o sol que me roubaram e foi da temperatura que me aquecia até a alma. Ela esteve, sempre, todos os dias e a cada dia, para mim e comigo. Ela passou cada noite que antecipei até a ter mesmo tido.

Eu sei, melhor do qualquer outro, tudo o que tem. O que consegue dar. Até onde vai por um amor que a ame. Eu sei tudo sobre ela e ainda assim continuo a não saber nada. Eu sei o sabor da entrega até quando nos misturávamos com os outros, mas continuávamos a ser nós mesmos. Eu sei o que significava sentir que me pertencia até quando tinha medo de a perder. Eu sei de que forma o seu olhar brincalhão era sério. Eu sei porque já a tive.

Ela era a minha mulher, mas eu escolhi ser livre. Escolhi não ter que a cuidar e segurar, porque se a perdesse perder-me-ia. Eu apenas fiz primeiro o que acredito que faria. Ela era o que me fazia falta, mas talvez eu não sinta falta de nada. Sem ela posso ser eu outra vez, sem pesos, sem tempos e sem cobranças. Sem ela TUDO passou a ser mais fácil, porque tê-la poderia deixar-me semienlouquecido. Ela não tinha a previsibilidade que me tranquilizaria. Ela era demasiado, mesmo que pudesse ser bom, e foi-o realmente. Ela já foi minha, porque a conquistei, mas escolhi deixá-la ir...

As novas relações!

fevereiro 18, 2017 0 Comments

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Feelme/As novas relações!Tema:Relações!
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As novas relações, as que começaram após o fim de outras tantas, estão vetadas ao insucesso logo à partida. Se analisarmos as dificuldades que emergem perante a "loucura" em que se transformam os dias de quem quer viver a dobrar, ou a triplicar, ou...

Temos filhos, empregos, moradas diferentes, exigências emocionais e físicas que nos testam até ao limite.

- Se não vens é porque não me sentes a falta. - Nada mais errado, para quem tem que correr, galgar horas e percursos, cuidar de si e dos seus, para poder ter pedaços de todos os momentos que eventualmente mudarão o casal, ou os afastarão para sempre.

Nós, as mulheres, sofremos de síndrome da "impreparação" (acabei de inventar outra palavra), mas a verdade é que temos que estar certas de que tudo se encontra no lugar. Que os cabelos estão soltos e cheirosos. Que a depilação (outro pesadelo para a maioria) foi atempadamente concluída. Que o banho se pôde prolongar, usando os "milhões" de cremes que passamos, qual torradas em manteiga, para estarmos sedosas, saborosas e todas as osas mais que vos ocorrer. IR por si só, é tudo menos fácil, a não ser que queiram testar a vossa capacidade de usar expressões dramáticas perante o susto de morte.

- Se não vou mais vezes, meu querido, é porque Deus decidiu que teria de ser mulher, com montanhas de imperfeições que me forçam a corrigir para ficar longe da imagem de um primata, o tal primo longínquo, ou nem tanto. Se não arranjo forma de gerir 2 casas, os meus filhos e os teus, os ex de ambos que nos enlouquecem ao ponto de os imaginarmos juntos no mesmo espaço, qual filme de terror, as doenças súbitas, as compras, os telefonemas de última hora de uma mãe habituada a monopolizar, porque já que a filha não tem homem, imagina ela, decide"aproveitar" e vencê-la pelo cansaço, cuspindo conselhos inúteis e observações descontextualizadas. Aiii se ela soubesse...

- Então podíamos mudar e ter apenas uma casa?

PORRA! Mas então não me chegou uma vez? No meu caso claro, porque há quem já vá na terceira. NÃO, prefiro a depilação brasileira no intervalo do almoço, que obriga a Rita a arrancar mais do que o planeado e o banho menos demorado, mas igualmente bem-sucedido. Eu corro, se for preciso, tomo uns quantos comprimidos para as dores de cabeça, barriga, alma e sei lá mais o quê, mas vou indo e voltando até que o coração e a paciência aguentem, mesmo não sendo fácil, E NÃO É MESMO!

Se me pudesses ver a 300 à hora, num dos dias que fosse, nunca mais dirias que não vou porque não te sinto a falta. Fiquei cansada só de me imaginar e no final de tudo, que será o teu princípio, ainda esperas que faça sexo como uma mulher determinada e experiente e que faça amor como a mulher que desejas ter apenas para ti. Que te fale de forma doce e branda, sem abordar assuntos chatos. Que te beije até ficarmos ambos sem fôlego e que domine todas as posições do Kama Sutra, terminando bela e fresca. Se eu não fosse educada, largava agora uma asneira das grossas e desatava a fugir para o lado oposto, mas pronto, quem me mandou a mim querer ser feliz e recomeçar? Agora ajustes exigem-se e quem sabe com a experiência, os tempos e os timings não se encaixam!

Será como me pediste!

fevereiro 18, 2017 0 Comments
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Cuidar de mim é o que me permite cuidar de tudo o que desejas para ti, até mesmo ficar sem mim. O tempo vai-se encarregar de repor, nos seus devidos lugares, o que terá que lá permanecer e tudo será como me pediste. Pediste que te esquecesse. Pediste que fosse feliz e seguisse com a minha vida. Pediste-me um amor novo para camuflar o que sinto por ti. Pediste-me que me esquecesse de tudo menos de ti, mas deixar-te ir terá que ser todo, sem volta e sem qualquer pedaço de tudo o que já foi meu porque era nosso. Será como me pediste até porque não me resta alternativa. Será como me pediste porque o que criámos juntos merece ser respeitado e eu não vou ser a que defrauda o que antes parece ter sido o amor das nossas vidas. Será como me pediste, não hoje ainda, mas certamente que num amanhã que depois deixará de ter volta.

Não vou procurar amores novos, porque ninguém merece uma mulher com o coração em metades. Não vou recomeçar sentimentalmente, porque preciso que me saias de dentro e deixes de me fazer lembrar de ti todos os minutos dos meus dias. Não vou querer soluções milagrosas, porque nada se conseguirá assemelhar ao que nos chegou. Não vou continuar a lutar contra a maré, porque tu mereces o espaço que ainda não te soube dar. Não vou voltar a escrever que te amo, até porque já o sabes.

És um homem tranquilo. És envolto em toda a calma que me faltava e é com ela que conto para poder deixar de contar contigo. És a metade que me faltava e que se encaixa de forma perfeita, achava eu, em mim. És o olhar sereno, aquele que olha mesmo e que apenas se desvia quando olhar se torna doloroso.

A minha hora vai chegar e com ela a tua. As nossas horas deixarão de nos contemplar e os percursos que desviarmos seguirão até onde é suposto. Não sei onde estaremos. Não sei quem seremos e com quem. Não sei se ainda te sentirei a falta, sobretudo do que sonhei contigo, mas sei que será como me pediste.


Tu eras a minha pessoa certa e ter-te enchia-me e preenchia-me. Tu eras tudo o que sempre precisei para ser, ainda mais feliz, mas eu claramente não o era. Por isso e porque dar amor implica recebê-lo na mesma medida, um dia será como me pediste...

17.2.17

Das mulheres para os homens!

fevereiro 17, 2017 0 Comments
Bearded Man Wearing Black Knit Cap

Este post é escrito por mim, como o serão todos os outros, mas nele vou deixar partes que pertencerão a muitas mais mulheres, porque na essência, procuramos todas o mesmo!

As mulheres desejam modelos de homens que nunca foram fabricados. Isto por si só deixa-me a pensar se terei que voltar a falar dos contos de fadas, é que apenas lá eles parecem ter tudo o que desejam. Mas vamos por partes. Se nunca vimos, em nenhum membro da família, próximo ou afastado, homens que assentassem, de forma perfeita, no que entendemos ser perfeito, então de onde raio construímos estas ideias parvas sobre os pobres dos homens? Eles são apenas seres humanos, passíveis de inúmeros erros e falhas, que por vezes não têm como reparar. A eles é exigido demasiado e o peso que lhes colocam nos ombros é capaz de derrubar até a muralha da China. Nós queremos assim e assado. Insistimos na sensibilidade, meiguice, mas também na força e na determinação e a verdade é que passamos metade do tempo a desejar um modelo que só existe no feminino. Só apetece dizer, "se queres assim casa com uma mulher".

As pessoas são o que são, como conseguem e sabem. Por isso a nós, as exigentes de serviço, só nos resta colocar os pés na terra (ultimamente tenho ouvido muito isto) e deixar de querer o que não existe.

Podemos ser felizes na mesma, nada está perdido, teremos apenas que aceitar que para que possamos receber de alguma forma, precisamos de saber alterar o formato. Também eles, certamente, desejam outros modelos femininos que ultimamente parecem escassear. também eles se queixam da falta de sensibilidade para entendermos o que não falam (comecem a fazer formação em linguagem gestual que isso resolve-se). também eles passam pela vida sem nunca encontrarem a que lhes poderia mesmo servir.

Assim sendo, das mulheres para os homens e eu vou "falar" em nome delas, acreditem que estão perdoados e voltem por favor, cada um dos que desatou a fugir, é que de contrário até pensar  em contos de fadas será uma tarefa impossível. Não se extingam e não desistam de ser como são, assim como assim já tivemos muitas gerações para aceitar o inevitável.

Abençoados os homens deste planeta, porque sem todos e cada um, a vida seria uma monotonia!

O que fazemos?

fevereiro 17, 2017 0 Comments
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O que fazemos e de que forma podemos sentir, quando os segredos nos envolvem numa nuvem difusa? Como se sobrevive a cortes profundos no amor que acreditámos ter recebido? O que podemos deixar ir sem que também nós, ou parte do que somos vá, sem voltar? Será que estarmos prontos e capazes de recomeçar, sem passados e sem os medos que nos impediram de seguir poderá ser uma realidade?


Muitas vezes são os sonhos que nos alimentam a realidade dura e crua. São os sonhos que nos impedem de não querer acordar. São os sonhos que nos confirmam, uma e outra vez, sobretudo quando sonhamos acordados, que o queremos é possível e não deixam que o frio se entranhe e que nos tornemos mais velhos mais cedo.

O que fazemos quando, nada, pode ser feito? Aceitamos. Olhamo-nos e seguimos, sem o olhar que nos fazia voltar a cabeça que agora está direita, quieta. O que fazemos quando as mãos ficam vazias, do que tínhamos e do que nos queriam dar? O que fazemos, para não querermos desistir, porque apenas os fracos recuam e o que fazemos para não encabeçarmos a lista dos declaradamente fracos?

Estar a uma distância segura. Rir das anedotas que não têm piada. Ter a paciência que o tempo nos obriga a aceitar. Segurar as palavras, porque elas têm poder e podem magoar. Sermos, sem acabar a ser coisa alguma, porque já nem sabemos o que significa. Dobrarmos os cuidados engolindo o orgulho, estúpido e desmedido, porque até esse se esvai e deixa de servir. Procurarmos a saída porque ela existe, estamos apenas distraídos.

O que fazemos quando já nem sabemos o que fazer?

Planos de vida para a vida!

fevereiro 17, 2017 0 Comments
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Feelme/Planos de vida e para a vida!Tema:Sentimentos!
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Tenho vindo a perceber, a cada dia, a importância de termos planos para a vida que nos foi confiada e a maior lição que consigo tirar de tudo, é que as viagens até poderão ser atribuladas, mas se mantivermos o destino, chegaremos lá.

Os começos são mais simples porque carregam muito sonho e esperança a balde. Mas os entretantos, tudo aquilo que nos direcciona para o que desejamos, vem com enormes testes e nem todos consigamos passá-los. Eu, tal como cada um de vocês, sou testada desde que acordo e por vezes até a dormir. O Universo tem tido o cuidado de me perguntar, uma e outra vez - Tens a certeza que é mesmo isto que queres? - E eu respondo no mesmo número de vezes - SIM, tenho toda a certeza.

Eu não sou das que quer só porque não tem mais nada que fazer, ou no que pensar. Quem me conhece sabe que falta, só tenho de quem aprenda a amar-me incondicionalmente, porque quanto ao resto, quero o que posso atingir. Quero o que me pertença. Quero ser a mulher certa para o meu homem certo e ele existe. Quero melhorar. Quero usufruir da paz que me passo, tal como pretendo usufruir da vida, numa percentagem equilibrada, mas a meu favor.

Tenho imensos planos de vida e para a minha vida e pretendo executá-los todos. Assim seja eu capaz de não enfraquecer perante os desafios mais exigentes e assim saiba eu, mesmo, e com toda a certeza, o que me pode acrescentar. Tenho planos de vida que me levarão à vida que visualizo e queiram os Anjos que lá chegue, de contrário vou-me transformar numa velhinha insuportável!

16.2.17

O que faria...

fevereiro 16, 2017 0 Comments
Nostalgic and missing? Guess so… – W.O.R.D.S


O que faria para te ter? Tudo, qualquer coisa para poder estar contigo outra vez. Já fomos, juntas, as amigas que se faziam falta e que falta me fazes agora. Já fomos mais próximas do que irmãs e mais disponíveis do que amantes instituídos. Já fomos a metade que muitas outras metades não conseguiram encaixar e mesmo assim fomos sempre querendo mais.


Sonhávamos juntas. Partilhávamos amores, um de cada vez e dividíamos as experiências que nos deixavam. Escolhíamos as roupas que cada uma iria usar porque sabíamos tanto uma da outra quanto de nós mesmas.

Sinto a tua falta amiga. Sinto falta da força que me passavas e julguei que acabaria quebrada, partida em mil pedaços porque um dos que me colava deixou de existir. Sinto falta do teu rir gozão e do teu choro completamente despropositado. Sinto falta da liberdade que me injectas por te sentires tão livre. Sinto falta dos abraços que me davas quando me sentias triste, aparando-me quando tu mesma precisavas e sabias que irias precisar.

O que faria para te ter mais um dia, apenas um onde te pudesse repetir, mil vezes, que foste bem mais do que alguma vez acreditei poder merecer. O que faria para que não tivesses desistido sozinha e para que o que te levou me tivesse tomado. O que faria para que não te tivesses deixado magoar, porque eu zelaria pelos dias mais difíceis. O que faria para que tivesses acreditado que não estavas sozinha.

Sinto a tua falta, tal como sentia de cada vez que viravas costas. Sinto falta da tua realidade virtual, a que não parecia encaixar-se em mais nenhuma, mas que convivia pacificamente com a minha. Sinto falta de tudo o que já não poderei viver contigo e tanto que deixámos por viver.

O que faria amiga para poder usar apenas mais uma palavra contigo. Dizem que me ouves. Afirmam-me que me acompanhas, mas eu queria poder olhar bem dentro dos teus olhos outra vez e assegurar-te que nunca estive longe, foste apenas tu que te afastaste, tanto e com tanta determinação,  que nunca mais te poderei voltar a ver.

Sinto a tua falta amiga...