Ódios de estimação!
Sue Amado
março 09, 2017
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Ódios de estimação, será que os devemos alimentar? NÃO de todo, e é simples, porque não adiantam, não mudam nada, sobretudo quem os originou!
Esta coisa de nos sabermos sarar é muito mais do que uma conversa, é possível sim, mas obriga a muito crescimento, a um amadurecimento interior gigantesco e com ele a percepção de que não temos forma de mudar os outros, não se eles não quiserem. Acumular ódios, rói-nos por dentro e corrói-nos lcorpo e alma.
Nunca fui das que olha para o lado e finge que não vê, se me pedirem ajuda, se eu achar que devo intervir, mesmo em meu desabono, vou lá e dou o meu melhor, mas acreditem que comecei a mudar de estratégia, agora que se façam à vida, que resolvam os problemas que criaram tal como faço eu e NUNCA chateio ninguém. Já percebi que as minhas energias me fazem falta e por isso devem ser usadas em coisas produtivas, porque eu também descarrego as baterias, sobretudo com gente cáustica.
Afinal de contas o que se deve fazer com quem nos instiga a ódios? Devemos afastar-nos, deixar que se resolvam e que encontrem, sozinhos, o seu lugar neste mundo. Eu ensino umas coisitas, mas é basicamente inglês, o resto já não me cabe a mim, até porque entre mim e a Madre Teresa vai uma distância abismal, por isso nem sequer tento.
Mas quem é que te odeia, perguntam vocês? A mim e que eu saiba, sim porque ainda não houve quem tivesse coragem de o dizer, ninguém, mas estou a referir-me aos que odeiam porque não sabem fazer mais nada. Refiro-me aos que passam a vida a reclamar do ódio que sentem. Oh almas do tal que não digo o nome porque o posso atrair, curem-se lá de uma vez e vivam, nem que seja um dia, com um sabor que permaneça na boca sem azedar e parem de martirizar o mundo com as vossas pseudo-dores (já pareço o outro que me chamou de pseudo-intelectual). Se não fosse triste desatava a rir.
Pronto, mas se é a odiar que se sentem bem, odeiem-me também, eu deixo!