13.3.17

Mantermo-nos iguais a nós mesmas!

março 13, 2017 0 Comments
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Feelme/Mantermo-nos iguais a nós mesmas!Tema:Relações!
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Se ao menos nos ensinassem, desde muito jovens, a saber esperar, com toda a paciência e determinação que as esperas exigem, quantos problemas não evitaríamos!

Mantermo-nos iguais a nós mesmas, obriga a que não nos deixemos ceder a pressões externas, ao "faz assim", ou melhor ainda, ao "se fosse comigo", porque aí é que está o cerne da questão, é que nem sempre sabemos as respostas e por isso mesmo buscamo-las, numa aflição desmedida, em todo o lado e em toda a gente. No entanto e como sempre se comprova, o melhor resultado está na espera, porque com calma, com distanciamento e com tempo, passamos a sossegar a nossa urgência. Queremos tudo definido. Tudo para ontem. Nós, as mulheres, claro está, porque os bons dos homens, parecem viver num portal diferente, chego a achar que têm, tal como os gatos, mais do que 7 vidas e por isso mesmo arrastam as decisões. Seja lá qual for a razão, se com eles funciona, teremos que nos adaptar e mudar. Demorem a decidir. Demorem-se no choro, mas não demorem muito a chorar. Façam-no todo de uma vez só e depois respirem fundo, porque assim como as estações do ano voltam, impreterivelmente, ano após ano, também nós seremos capazes de voltar a querer, a amar e a deixar ir.

Mantermo-nos iguais a nós mesmas, após termos travado lutas desleais, parece impossível, mas certamente que já percebemos todas que não existem impossíveis, apenas falta de vontade, ou incapacidade em aceitarmos o óbvio.

Oh mulheres deste mundo e certamente que de outros, sim, porque nós devemos multiplicar-nos à velocidade da nossa estupidez natural, parem lá com as lamechices e agarrem o touro pelos cornos, ele até só marra a direito. Sosseguem a vossa impetuosidade e tornem-se mais racionais. Não receiem a extinção da espécie, porque iremos manter o que nos distingue dos homens e a todos faz falta. Embora lá convocar uma manifestação anti-lamechice, eu vou na fila da frente e ponho-vos todas a rir.

Caramba, viver é tão bom, porque é que complicamos tanto?

Falar contigo...

março 13, 2017 0 Comments
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Feelme/Falar contigo...Tema:Sentimentos!
Falar contigo não é igual a tocar-te. Falar contigo não me deixa sentir o que o teu corpo me passa de cada vez que me enlouquece apenas com o roçar, suave, das mãos que as minhas procuram. Falar contigo, não é o mesmo que te ter do meu lado. Os meus braços abraçam, de noite, a almofada, mas deverias ser tu, aqui, do meu lado, a soprares o mesmo nome que repetes vezes sem conta. Falar contigo deixa-me perceber que não posso continuar a fazê-lo, se não te poder ter. Falar contigo impede-me de saber o que fazer com a falta que me fazes.

Tu dizes-me que já falta pouco e que em breve estaremos juntos, mas cada dia que passa, torna tudo mais difícil e não me alivia o desejo. Não sei o que fazer mais, porque faço tudo para fugir dos pensamentos que te trazem. Não sei como ser mais forte, porque nem sabia que precisaria de o ser. Sentir a tua falta, assim, quase que me enlouquece.

Falamos todos os dias, até que nada mais haja para dizer, enquanto permanece, ainda por ser dito. Falamos do que queremos de alguém e o que esperamos agora, porque já podemos esperar tudo. Falamos dos nossos sonhos, sem qualquer medo do ridículo, porque eles até que se colam, os meus e os teus e parecemos ser tão iguais que só podemos estar a sofrer do mesmo. Eu sei que ouvires-me também te vira e revira. Eu sei que ter sido tua já te implantou o sabor que queres voltar a saborear. Eu sei tanto de ti já, que apenas falta passar-me, inteira, para o teu lado.

Não sei quanto tempo mais vou aguentar. Não sei que loucura é esta que me deixa incapaz de outra coisa que não de ti. Não sei quando vamos falar, olho no olho, de corações próximos, mas é apenas com isso que sonho.

Estou, desesperadamente, a sentir a tua falta e quero mais do que falar contigo. Quero-te aqui. Quero que não te demores. Quero que venhas, porque nem eu sou assim tão forte. Estou à espera de parar de esperar por ti. Vem, por favor...

Tralha emocional!

março 13, 2017 0 Comments
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Feelme/Tralha emocional!Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

Cada vez mais, e de uma forma assustadora, estou a deparar-me com pessoas que simplesmente não conseguem viver, o aqui e o agora, de tanto que estão agarradas ao ontem. Usam das desculpas mais esfarrapadas para não se soltarem até de objectos que já não servem para nada nem para ninguém. 
A tralha emocional é a mais difícil de limpar. A tralha que acumulamos para nos satisfazermos de tudo o que não nos dava prazer. A tralha que nos impedia de ver a dimensão da nossa infelicidade, mas que depois do fim, depois de alguma decisão tomada, passa a ser a única ligação com o passado.

Já fui mais ligeira na forma como abordava estas pessoas, mas porque não sou psicóloga e não sei curar danos emocionais, passei a ter muito mais cuidado e atenção com quem simplesmente não sabe o que fazer de si e consigo. Deixar ir. Parar de olhar para trás de nós. Aceitar e recomeçar, é tão assustador para alguns, que a única solução encontrada é a de tentar parar o amanhã, para que o ontem não se apague.

As memórias, os momentos bons e os menos bons, podem ficar onde devem, não sob a forma de objectos, mas em nós, onde os conseguirmos guardar melhor, e sem que nos possam roubar espaço físico, impedindo-nos de acrescentar o novo. A tralha emocional, deve ser limpa, arrumada, deixando ir o que já teve o seu papel. Quem muito se agarra ao que foi, deixa de ser e não consegue voltar a ter.

Infelizmente esta realidade não se fica apenas aqui por este cantinho de sol, o mundo inteiro, o tal que se denomina de civilizado, está a fazer crescer como cogumelos, novos seres totalmente danificados. Nós somos o que fazemos, no momento que estivermos determinados a viver e viver é estar aqui e agora, sentindo o que nos toca, o que conseguimos cheirar e saborear. Mesmo que existam cheiros e sabores que nos souberam a sabores especiais, já não são nossos e por isso devem seguir em frente, porque outros precisarão de os sentir.

Estamos no momento certo para repensar e reavaliar a nossa forma de viver, e se ela não nos deixa completos e felizes, então não é a que deve ficar. Mais simples do que isto, não há. Limpem-se, rapidamente, do que vos diminui e encurta o tempo de qualidade. Rebelem-se  a vosso favor e façam o favor se serem felizes, já e neste preciso momento!

11.3.17

O desapego liberta-nos!

março 11, 2017 0 Comments
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Feelme/O desapego liberta-nos!Tema:Sentimentos!

Quando o passado se arruma, o desapego instala-se e já nem nostalgia conseguimos sentir. Quando o passado fica bem lá, no passado, deixamos de olhar para os mesmos lugares. Paramos de falar do que era assim ou assado e paramos de reconhecer sons e cheiros. Quando o passado é apenas um tempo que já nos pertenceu, aceitamos que não pode ser mais do que isso mesmo.

O desapego faz falta a muita gente. O desapego, para alguns, significa deixarem ir tudo pelo qual trabalharam e foram bem ou mal sucedidos. O desapego faz-nos largar, das nossas mãos, o que elas nunca tiveram forma de segurar. O desapego obrigá-las-ia a pararem de procurar vítimas e culpados, mas o que elas menos querem é a liberdade que libertaria o outro.

Um dia, sem que o percebamos, passamos no que já foi nosso e é como se nunca ali tivesse estado. Um dia, o que nos magoava a alma, deixa de ter qualquer chama e torna-se mais apagado que as próprias cinzas da fogueira. Um dia, paramos, olhamos e deixamo-nos sorrir - caramba do que me queixei tanto tempo?

O desapego liberta-nos, não duvidem. Não deveremos manter nada, mas mesmo nada que já não nos sirva. Não deveremos, em nenhuma circunstância, querer manter o que aconteceu quando devia e pelo tempo que estava escrito. O desapego liberta-nos, de nós, das noites mal dormidas e das lamúrias com quem pacientemente nos escuta quem vai esperando por mais do que o que sobrou.

Por favor, a minha única exigência agora, é que apenas chegue até mim um homem totalmente desapegado. Já não quero saber da idade. Da cor dos olhos, Da altura. Nem preciso que beije bem, porque eu arranjarei forma de lhe mostrar como. Agora e desde que também eu aprendi a lição do desapego, quero quem me queira sem fantasmas, sem comparações e sem meias-verdades.

Desapeguem-me, primeiro, mesmo e depois sim já poderemos conversar...