20.3.17

Como resisto ao amor que tenho por ti?

março 20, 2017 0 Comments
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Feelme/Como se resiste a um amor como o teu?Tema:Sentimentos!

Como resisto ao amor que tenho por ti? 
Como tiro da cabeça o olhar que me ofereceste quando te vi pela primeira vez? Como recupero o meu sorriso, quando ele ficou preso em ti e apenas permite que os meus lábios se movam, se for para pensar no que já representaste? Como resisto ao amor que tenho por ti, quando percebo que passei a minha vida toda à procura do que tens?

Tantas perguntas, que ainda não tive forma de responder, mas que vão soando, como sinos, enchendo-me do que já vivi contigo. Ainda tenho como recordar as noites que passámos, falando de nós, sentindo-nos e sonhando com o que seríamos capazes de fazer. Sei que não posso fingir que já não mexes com todas as partes de mim, até com as que nem sabia ter, porque de cada vez que repito o teu nome, estou a reforçar o amor que te tenho. Gostava de poder reescrever a nossa história, começando-a, do início, outra vez. Gostava de poder manter o que antes parecia já fazer parte de mim, porque a falta do teu toque e da tua voz está a varrer, de mansinho, cada história e foram tantas.

Como resisto ao amor que tenho por ti, quando amar-te é o que ainda sei fazer bem? Como é que te impeço de ires, de vez? Como é que seguro, em mim, o sabor da boca que tantas vezes beijei? Como resisto ao amor que tenho por ti, se eu até sei que foi por ele que aprendi a amar-te? Foste tu que me arrancaste do momento em que ficámos ambos, para me trazeres até ao que somos hoje e passaríamos a ser um para o outro. Foste tu que insististe e persististe até que eu me recordasse de que apenas estou nesta vida para te reencontrar. Como resisto ao amor que tenho por ti, mesmo sabendo que não poderá ser meu e que terei que o voltar a procurar?

Vou ter que me render e aceitar que não posso fazer muito mais. Passei muitas outras vidas e metade desta à espera de parar de esperar por ti, mas mal chegaste, decidiste voltar a partir. Vou ter que escolher prosseguir em metades, meia viva, mas a andar, porque se continuar a fazer perguntas, acabarei por morrer de tanto tentar resistir ao amor que apenas eu pareço ter...

Triagens!

março 20, 2017 0 Comments
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Feelme/Triagens!Tema:Relações!

Se não as fizermos, as triagens, muito provavelmente acaberemos a desistir do que nos parecia tão certo e óbvio no início!

Por este andar vamo-nos tornar cada vez mais corporativos nas relações. Vamos passar a reunir em grupo, talvez de dois, mas já não digo nada e seguir os pontos da agenda. Maximizar o tempo pode dar algum jeito, por isso se formos eliminando os candidatos. Abençoados os que conseguem ter vários, mas certamente que até mesmo para esses, com os anos as opções acabarão por diminuir. As triagens nas relações poderão até tornar-nos mais cerebrais, mas acredito que seja esse o caminho, afinal de contas essa é das principais queixas do mundo masculino, segundo ele, as mulheres pensam demasiado com o coração.

Não sei, e agora fora de brincadeiras, que futuro estamos a delinear, porque parecemos estar tão à deriva, mas cada vez mais exigentes, que o pior cenário passará por pessoas bem-sucedidas profissionalmente, dominando os seus dias na íntegra, até que dominar deixe de ser possível e se caia num vazio emocional tão grande, que nem os planos de poupança reforma, para quem os fez, conseguirão colmatar.

Triagens sim, até porque há que saber os mínimos, mas menos julgamentos e menos ideias retrógadas, o tempo das cavernas já lá vai. Digo eu que cada vez sei mais de mim e menos do que sabem os outros!

É preciso tão pouco...

março 20, 2017 0 Comments
Silhouette of Leaves and Cloudy Sky
Feelme/É preciso tão pouco...Tema:Sentimentos!

Cada vez preciso de menos. Menos tempo para fazer o tempo crescer. Menos espaço para conseguir ter mais cantos, no meu canto. Menos pessoas para me recordarem do que posso conseguir, se tiver as certas. Menos dinheiro para comprar o que não me faz falta. É preciso tão pouco e eu preciso de tão pouco para ser feliz. Preciso de amor às toneladas. Preciso de risos genuínos e palavras sensatas. Preciso de motivação de quem é naturalmente motivado. Preciso de colo quando quero sentir-me mais mimada. Preciso de beijos que não se descolam porque me sabem a quem sabe de mim. Preciso de um corpo que apenas se deite ao lado do meu, porque o terá sempre que desejar.

Tudo aquilo que mais falta me faz, não se compra, não custa dinheiro, nem sequer exige habilitações próprias. É preciso tão pouco e eu preciso de cada vez menos.

Já não me perco por muitas viagens emocionais. Quero a paz que se instalou e que não pretendo desbaratar. Já não procuro o que ainda não tive, porque não foi necessário à minha cosntrução como pessoa. Já não julgo, nem critico, agora abstenho-me de justificar o que para mim parece injustificável. Já não insisto com ninguém para que se cuidem e coloquem em primeiro lugar, porque ninguém me atribuiu esse papel.

É preciso tão pouco e eu cada vez preciso de menos, apenas ainda não abdiquei de ti!

19.3.17

Como é que um perdedor pode ganhar?

março 19, 2017 0 Comments
Woman in Brown Tank Top With Acoustic Guitar Sitting on Green Grass Beside Brown Wooden Fence
Feelme/Como é que um perdedor pode ganhar?Tema:Sentimentos!
Nem sempre o que perde fica com menos. Nem sempre o que perde se vê incapaz de voltar a tentar. Nem sempre o perdedor perde mais do que aquele que simplesmente não deu, porque até tinha muito pouco. Nem sempre sabemos como é que um perdedor pode ganhar, sobretudo se formos nós, mas o tempo e todos os que entrarão depois do pano se fechar, trarão a resposta.

Como é que um perdedor pode ganhar? Não permitindo que a vontade de desistir o invada e se cole no desamor que veio sem pedir. Como é que um perdedor pode ganhar? Vendo para além da perda e percebendo que tudo serão percursos e que não adianta querer saltar alguns. Como é que um perdedor pode ganhar? Usando tudo com mais sabedoria ainda e regressando, uma e outra vez, ao ponto de partida, porque apenas assim a corrida será feita com clareza. Chegar à meta depois disso, será ainda mais apetecível. Como é que um perdedor pode ganhar? Não ficando com quem apenas lhe infligiria mais dor e menos lugar, porque precisamos, todos, de saber qual é o nosso e o que podem e estão dispostos a fazer para nos terem. Quando não acontece, é bom que sejamos perdedores, porque sê-lo-emos apenas duma viagem.

Quem precisar de tudo tem que procurar por quem seja capaz de o proporcionar. Quem não aceitar apenas migalhas, terá que ser capaz de dar muito mais, porque apenas assim virá o que realmente lhe faz falta.

Por vezes há que perder para saber ao que sabe a vitória!

O que aprendeste?

março 19, 2017 0 Comments
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Feelme/O que aprendeste?Tema:Relações!

O que aprendeste e o que precisas de mudar?

Mesmo que não nos saiba bem e não o desejemos, o errado também nos ensina muito. No que quer que façamos pela primeira vez, teremos sempre que passar pela etapa teste, e os testes apresentam resultados que devemos analisar com cuidado, mesmo que sejam falíveis e nem sempre credíveis.

Sermos nós o objecto. Sermos os que terão que experimentar o sabor, mesmo que amargo, para o podermos manter ou mudar. Sermos nós a dar os passos, na primeira pessoa, sem redes e muitas vezes sem segundas oportunidades. Sermos os que avançam quando a vontade maior seria a de correr, sem olhar para trás, faz-nos carregar um peso muito grande, para alguns, demasiado grande.

- O que aprendeste? - Perguntaste-me tu.
- Aprendi a ser mais arrojada. Aprendi a querer com mais calma. Aprendi que apenas posso estar na
 metade que me cabe e que devo querer a metade TODA que resta. Aprendi que afinal estou mesmo
 pronta e que posso, quero e devo, ter na minha vida quem me queira na sua vida. Aprendi que o que
 tenho deve ser partilhado, porque é grande e pode mudar mais vidas para além da minha. Aprendi
 que amo da forma certa, apenas ainda não fui amada. Aprendi que não me posso parar até ser bem
 sucedida.

Passamos horas infindáveis a tentar perceber do que somos feitos, sem promessas, sem olhares demasiado focados no futuro. Passamos, eu e tu, o tempo que ambos vemos como precioso, a saber do que sabe o outro e o que nos podemos acrescentar.

Não quero nada que não queiras, mas vais ter que aprender a encaixar o que já sou e faço, para que eu me mantenha como me viste. Não queres que eu não te peça nada, porque se te pedir saberás que me fazes mesmo falta. Não queremos deixar nada por fazer, porque só manteremos, em nós, o que formos capazes de nos dar.

- O que aprendeste mulher que me enlouquece?
- Aprendi que te deveria deixar entrar e aqui estás.