Feel Me

Feelme/Confiar em ti, outra vez!Tema:Sentimentos!

Será que consigo, confiar em ti, outra vez?

Tanto que se perde. Tempo, amor, olhares e toques, apenas porque precisamos que seja, o outro, à nossa imagem e semelhança. Tanto que se deixa de entender, quando não se entende as diferenças. Tanto que deixamos por dizer, quando fazê-lo nos libertaria.

Será que vou voltar a amar, com a mesma força e entrega, quem diz amar-me?

Nunca mais sairia do teu lado, se me deixasses estar, mesmo, ao teu lado. Faria tudo o que qualquer mulher faz, quando sabe quem é o seu homem certo. Respiraria de forma mais compassada, se respirar fosse seguido dos movimentos dos nossos corpos. Dar-te-ia este mundo, o meu, e qualquer outro que iria construir à tua medida, comigo dentro. Mostrar-te-ia o que querer pode significar para quem quer.

Será que consigo, confiar em ti, outra vez?

Diz-me tu o que te achas capaz de fazer para me teres, e eu dar-te-ei até o que não souberes pedir. Diz-me, mais vezes, quantas vezes pensas em mim e o quanto me consegues querer e eu prometo que te vou querer, hoje, bem mais do que ontem e a triplicar no nosso amanhã. Diz-me, sem medos, de que medos padeces e eu prometo que te arrancarei cada um.

Será que consigo, confiar em ti, outra vez?

Consegues, mal consigas querer-me para além do que vês agora!

Feelme/Queria tanto que fosses tu...Tema:Sentimentos!

O efeito que por norma tem, em mim, ser cuidada, sentir que se importam com o que faço, onde vou e como me sinto, é avassalador e um misto de prazer misturado com a dor de saber que não és tu!

Queria tanto que fosses tu a falar comigo sobre o que faço, quais são os meus planos e onde planeio estar. Queria tanto que fosses tu a mimar-me, a dizer-me o que me saberia bem ouvir, se soubesse a ti. Queria tanto que fosses tu a recordar-me de quem sou, do quanto te faço bem e da importância que até já julgava ter.

O sabor que tenho agora nos lábios, não sabe a ti. Os olhos que me olham e sorriem, não são os teus. Os braços que me abraçam de forma protectora, não têm a tua força e não parecem conseguir proteger-me de nada. Não me importa, nada, saber de quem se importa comigo, porque ninguém és tu e ninguém consegue tocar-me, amar-me e falar-me, como o fazias tu. Não espero, ansiosa, por ninguém agora, porque ninguém te substitui.

Tudo o que precisava de fazer, era deixar de fazer tanto e deixar-me levar, tranquila, por quem até parece saber para onde vai. Gostava de poder chorar, de cansaço e desespero quando falho atingir o que parecia conseguir prever, mas num outro ombro que não o teu. Precisava de me saber libertar desta solidão que se instalou e me arrastou, de forma bem determinada, para onde não sei sair. Não queria que fizesse diferença não seres tu, queria apenas sobreviver às tempestades, acompanhada.

Queria tanto que fosses tu, aqui e agora enquanto me preparo para ser outra, mudando tudo o que sempre conheci. Queria tanto que fosses tu a fazer, comigo, o amor que o nosso amor reconhecia. Queria tanto que fosses tu...

Feelme/Não me enganes!Tema:Sentimentos!

Não me leves para muito longe. Não me atrazes os passos. Não permitas que esteja demasiado, em ti, para depois me arrancares sem misericórdia. Avança de mansinho, não prometendo o que não te vires capaz de cumprir, pois eu nunca te pedirei nada, apenas a ti mesmo. Fala-me apenas do que sabes, não inventes nada, porque no final tudo servirá para me derrubar.

Não me enganes. Cuida de mim como já te vou cuidando, sem olhar para o retorno, alimentando-me apenas do que te alimento. Pensa em mim até quando pensar não seja equação, porque eu estarei, aqui, a pensar no que és e no que representas para mim, Olha-me com atenção, tal como queres ser olhado e eu prometo que não desviarei o olhar. Não me enganes, por favor, porque de ti não iria aguentar.

Já somos de outras eras. Já nos conhecemos para lá do que queremos agora. Já pouco mais precisamos de viver, sozinhos, para podermos viver juntos. Já não faz mais sentido que não sejamos eu e tu, no mesmo tempo e lugar.

Não me enganes quando dizes que vens para ficar, porque eu estou, mesmo, pronta para te receber!

Feelme/Como, quando e com quem?Tema:Relações!

A pergunta fundamental depois do final de uma relação será, inevitavelmente, como, quando e com quem?

Julgo que nenhum de nós terá, realmente, noção do quanto nos envolvemos quando recomeçamos nos caminhos do amor. Começamos por falar de nós, contando e recontando o que já sabemos de cor, e percebendo outras tantas coisas que deixámos no fundo de nós, mas que o outro acaba por nos recordar. Vamos gastando dias e dias de muita cumplicidade, entrega e partilhas que queremos genuínas, algumas, mas outras tantas envoltas em muito medo, sobretudo do que dirão e pensarão. Mas e depois de todas as "dúvidas" tiradas, recuamos, sentimos que estamos a mascar mais do que conseguimos engolir e desistimos de nos esforçar.

Como, quando e com quem queremos depois recomeçar? Uiii, que pergunta difícil... Vamos ter que reaprender a arte do enamoramento. Quando já nos tínhamos "reformado" dos inícios, aqueles que nos encaminham para alguém, eis que retomamos TUDO do início. Pode ser motivante ou cansativo, dependerá sempre dos alvos, eu pessoalmente considero que seja uma enorme perda de tempo, mas isso sou eu.

Nada é definitivo. Nada parece ser ajustável. Nada tem força, suficiente, para que se "aguentem" os embates. Nada é trabalhado o bastante para que se ultrapassem os obstáculos e se siga para os seguintes. A moda agora é o fácil e o rápido. Ninguém quer perder um segundo que seja, a dispensar segundos aos outros. Queremos tudo feito. Pessoas decididas e sem problemas. Queremos príncipes e princesas (sim, ainda). Queremos o perfeito, quando nem nós o conseguimos ser.

Como, quando e com quem? veremos!

Feelme/Dúvidas, teremos sempre...Tema:Sentimentos! Imagem retirada da internet

As dúvidas parecem fazer parte do nosso quotidiano, do meu e do teu. Dúvidas, teremos sempre, mas precisamos de aprender a dissipar cada uma, à medida que chegam, de contrário as nossas metades nunca encontrarão forma se encontrar.

Dizes que não duvidas de mim, mas apenas manténs a confiança por tempo bem determinado e mal te questiono, franzes o sobrolho e apertas os lábios que tanto gosto de beijar. Dizes que sabes quem sou e onde estou quando não estou contigo, mas raramente te sinto confortável quando não me tens.

Dúvidas, teremos sempre meu amor, mas se deixarmos que nos matem, aos poucos, morreremos os dois muito antes de termos vivido o que importa.

Não deveria ser eu a mais insegura? Não deveria ser eu a cobrar-te mais e mais vezes? Não deveria ser eu a querer que NUNCA te afastasses? Sempre ouvia dizer que as mulheres primam pela insegurança, será que estamos em mutação?

Precisava tanto que me sentisses por dentro. Precisava que não fugisses do que te inibe. Precisava de te ver confiante e determinado, tal como quando começaste. Precisava de te passar um pouco do meu arrojo, porque na verdade eu percebi que não há forma de controlarmos nada, nem ninguém e por isso mesmo respiro tranquila e segura.

Dúvidas, teremos sempre, mas um dia vão ter que terminar!