10.4.17

Mentes mais abertas!

abril 10, 2017 0 Comments
Man on Grassy Field
Feelme/Mentes mais abertas!Tema:Sentimentos!


Hoje é muito comum encontrarmos pessoas avançadas no tempo, com mentes muito abertas e prontas para esbardalhar. Gostei deste termo!

Não sou das que diz, "no meu tempo", porque estou aqui e agora e o lá atrás já passou, mas tenho que confessar que faço um enorme esforço para acompanhar as novidades e a nova forma de ver a vida. Quem é que estará certo, pergunto eu? Ainda não tenho uma resposta, até porque eu não sou exemplo para ninguém. Não serei a mais feliz e realizada, mas tenho conseguido manter a integridade e essência. No final penso que é apenas isto que conta.

Mentes mais abertas têm surgido, sobretudo no que diz respeito às relações. Há que amalucar. Há que experimentar e provar de tudo para se ser experiente e um bom connaisseur. Se o tema for sexo então. UI, UI. De repente senti-me empurrada para o século dezanove e nem sequer foi nesse que nasci, mas na verdade sinto-me a anos-luz de tanta alteração e aparente melhoria.

Agora vamos ao cerne da questão:

. Temos, por isso, indivíduos mais felizes, a viverem relações mais longas e saudáveis?

Esta resposta temos todos e na ponta da língua. NÃO, claro. O que parecemos ter cada vez mais, são ternos sofredores. Pessoas que parecem perdidas no deserto das novas emoções, viajando no que parece ser certo, mas é TÃO errado e a prová-lo o desamor instalado de que todos parecem sofrer. Os que já o têm, mas parece não lhes servir e os que o procuram sem qualquer esperança em o encontrar.

Com que então mentes mais abertas. Pois, pois. Esperem por mim que já aí vou ter!

9.4.17

Aprendi com os melhores...

abril 09, 2017 0 Comments

blond, blonde, model
Feelme/Aprendi com os melhores...Tema:Sentimentos!

Aprendi com os melhores, aprendi contigo!

Nem sempre a nossa forma é a melhor e a mais produtiva. Nem sempre conseguimos, mesmo que achemos ser capazes, chegar aos outros no formato certo e levando-nos inteiros. Nem sempre temos matéria para tantos testes e é por isso mesmo que passei a ser como tu.

Aprendi contigo a ser mais desligada e menos disponível. Aprendi a usar a minha rede de segurança para afastar os que me podem perturbar, mesmo que até tragam algo de novo. Aprendi a não querer mais do que a porção certa, a cada dia, porque não quero ter que lidar com o muito. Aprendi a ser eu primeiro e sempre, largando até o que amo.

O que quer que me tenhas ensinado está a deixar-me como quero, porque assim estou protegida. O que me ensinaste trouxe a minha parte mais fria, mas estou a gostar de conviver com ela. Não sinto. Não penso. Não sofro e não desejo mais do que a conta.

Aprendi com um dos melhores a ser apenas a que se olha e mesmo desejando, jamais se poderá ter. Aprendi a não desperdiçar lágrimas, porque não há pelo que chorar. Aprendi a respirar fundo sempre que pensar, de forma louca e infantil, no amor. Aprendi a não dar, porque não planeio receber. Aprendi a armazenar energia para as gastar apenas comigo.

Já não olho para trás e já não comento amores e desamores. Já não tento provar nada, até porque não sou de paladar fácil. Já não quero querer, porque dá trabalho.

Aprendi com os melhores a não ser assim tão boa, mas que dá jeito, dá!

Somos cada vez mais...

abril 09, 2017 0 Comments
Greyscale Photo of People Going Up and Down the Stairs
Feelme/Somos cada vez mais...Tema:Relações!


A multidão de corações partidos agiganta-se e somos cada vez mais!

Quando nos juntamos, uma, duas ou três almas perdidas, queixamo-nos, invariavelmente do mesmo. Já não sabemos mais o que dizer e mantemos imensas perguntas no ar, com receio de as fazer e de não gostar das respostas. De cada vez que tentamos lavar-nos por dentro, saímos ainda mais desmoralizados e vazios, porque o que me perturba e acompanha, como uma segunda pele, também parece afligir muitos outros.

Somos cada vez mais, os que escolhem estar sozinhos por não terem com quem permanecer. Somos cada vez mais a fugir de relações que nos poderão consumir até que nada de nós, reste, porque não parecemos ser capazes de entender ou de dominar o que quer que seja. Somos cada vez mais a não conseguir ler nas entrelinhas e a acusar um cansaço que acabará por nos votar à solidão. Somos cada vez mais os desistentes e os fracos, porque apenas a fraqueza nos poderá levar a não querer viver o melhor sentimento que existe. Somos cada vez mais os solitários e num futuro bem próximo, não saberemos como fomos lá parar sem que tivéssemos, de alguma forma, tentado, pelo menos tentado.

Não estar sozinha em tudo isto não me passa qualquer conforto, deixa-me, sim, muito preocupada. Perceber que a cada dia sei menos o que dizer, por não ter forma de comparar ou analisar comportamentos que chegarão a todos, deixa-me com um frio na barriga. O que andamos afinal a fazer? Que responsabilidade acatamos perante esta desistência colectiva. O que queremos afinal, se é que queremos alguma coisa?

Somos cada vez mais os mal-amados e os de coração empedernido e cedo ou tarde saberemos qual a factura a pagar!

Para quem te viras?

abril 09, 2017 0 Comments
Woman With Denim Jacket Walking in the Crowd of People
Feelme/Para quem te viras?Tema:Sentimentos!

Quando acordas vazia e com menos coragem, mesmo que o sol brilhe, para quem é que te viras?

Quando tens certezas e vitórias para celebrar, tudo o que te deixa de sorriso aberto e alma cheia, para quem é que te viras?

Quando caminhas segura e determinada, mas assim mesmo o que pareces precisar não chega, para quem é que te viras?

Quando o teu amor não te ama de volta e não consegue ver-te quando te olha, para quem é que te viras?

Quando precisas de abraços sentidos para não te deixares cair, para quem é que te viras?

Quando o teu corpo te pede, ansioso, por alguém que o toque e o faça explodir de prazer, para quem é que te viras?

Quando adormecer e acordar carrega a mesma rotina solitária e as tuas lágrimas ameaçam cair descontroladas, para quem é que te viras?

Se antecipas que para cada pergunta a resposta será sempre a mesma, "para ninguém", então alguma coisa precisa de ser mudada, não te parece?