17.4.17

Todos nós nos apaixonamos, um dia...

abril 17, 2017 0 Comments
Resultado de imagem para apaixonados
Feelme/Todos nós nos apaixonamos, um dia...Tema:Sentimentos!
Imagem retirada da internet

É tão certo quanto será adormecermos e acordarmos, que todos nós nos apaixonamos, um dia. Podemos até nem saber porquê ou como, mas saberemos quando acontece, porque depois de estarmos apaixonados, nada volta a ser igual. Os sabores que nem provávamos, de repente fazem-nos prestar atenção e arriscar. Quando nos apaixonamos o apetite vai-se, a comida enrola-se e sabermos do outro passa a ser o que conta e importa.

Todos nós nos apaixonamos, um dia, de forma certa ou errada, mas isso apenas saberemos com o tempo. Todos nós nos apaixonamos, um dia, que até pode ser chuvoso e cinzento, mas que passará a fazer sentido mal chegue quem nos dará sentido à vida.

Comecei por estar apaixonada por ti, mas depressa percebi que depois da paixão se instalaria o amor que ainda te tenho. Nem todos conseguem evoluir e passar a ver para além das borboletas na barriga. nem todos vivem sem o novo e o que força o mar a encher quando deveria vazar. Nem todos chegam a saber o que significa amar, porque vivem, eternamente como o Peter Pan, sem crescer. mas mesmo que estar apaixonado seja BOM e único, rapidamente deixará de bastar para os que querem e precisam de mais.

Todos nós nos apaixonamos, um dia e eu já estive apaixonada por ti, tanto que amar-te teria forçosamente que ser o passo seguinte!

16.4.17

O amor não provoca desconforto!

abril 16, 2017 0 Comments
Resultado de imagem para casal apaixonado
Feelme/O amor não provoca desconforto!Tema:Relações!
Imagem retirada da internet

Quando o que sentes também é sentido pelo outro. Quando o que tens também faz parte de tudo o que compõe o outro. Quando o que dás é recebido e multiplicado pelo outro, então é mesmo amor e o amor não provoca desconforto!

Nunca se deve sentir medo de mostrar quem somos, porque é daí que vem o retorno, o que nos enche e preenche. Se estivermos em bicos de pés, e com luvas, calçadas todo o tempo, metade do que és perde-se e deixa de valer a pena.

Gosto de ver os casais que se olham, mesmo, já não precisando de dizer muito, porque nunca se refrearam de dizer o que lhes faria falta mais tarde. Gosto da cumplicidade e da entrega como se fossem apenas um, mesmo que serem diferentes e únicos só lhes acrescente e melhore. Gosto da segurança que se passam, porque entendem que enquanto se amarem, nada nem ninguém terá lugar. Gosto que gostem de se mostrar, porque será por eles e com eles que saberemos o que nos serve.

O amor não provoca desconforto, não mesmo, nem poderia, de contrário não seria amor.

Os começos são reticentes e na maioria das vezes de pura caça ao eu, mas depois de passarmos pela linha de início, a corrida terá que nos levar ao mesmo ponto. Enquanto perguntamos e respondemos, vezes sem conta, estamos apenas a tentar que as dúvidas se esfumem. Estamos a guardar o que se revelará essencial no futuro. Estamos a criar a cumplicidade que nos deixará confortáveis para continuar.

O amor não provoca desconforto, nunca, porque amar é ser mais e estar melhor.


As minhas cartas!

abril 16, 2017 0 Comments
blank, bloom, blossom
Feelme/As minhas cartas!Tema:Cartas!

Olá a ti,

Sabes sempre quando é que me dirijo a ti. Sabes porque conheces cada uma das minhas palavras e elas fazem o sentido que já lhes demos os dois. Olá, porque quero apenas saber de ti. Quero a certeza de que estás bem, mesmo que tão longe de mim. Preciso de te ouvir porque apenas assim me tranquilizo. A tua voz carrega as preocupações, os medos e o prazer que um dia, há muito tempo atrás, apenas eu te passava. Olá depois de tantos que usei, mas que agora substituí por longos adeus.

As minhas cartas são sempre para ti, porque apenas do teu lado me chega a vontade de escrever. As minhas cartas levam o que não encontro forma de dizer, por medo, por falta de tempo e por não te querer massacrar. As minhas cartas levam as lágrimas que nunca derramo quando te falo. As minhas cartas são tudo o que sou, por dentro, porque por fora apenas funciono de forma mecânica, mesmo que sempre segura.

Por vezes "grito" que não quero saber de ti e que não me importo com o que fazes e dizes. Por vezes quase que me convenço que acredito em mim, no que digo já não ter, sabendo que tenho e mantenho tudo. Por vezes canso-me de lutar contra ti, quando era contigo que deveria estar, ao teu lado, a ser o que me sabe tão bem. Por vezes sinto medo de estar, mesmo errada e de afinal ser muito menos do que sou já. Por vezes não sou nada. Não sinto nada. Não vejo nada e não encontro respostas para nada.

As minhas cartas são sempre escritas no meio das noites mais longas e frias, porque frio é tudo o que sinto agora por já não te conseguir sentir. As minhas cartas lavam-me por dentro e permitem-me acumular mais palavras, as mesmas que um dia, talvez ainda seja capaz de te dar. As minhas cartas são do formato que afinal nunca fui capaz de ser e de ter para ti.

A ti que ainda me vais limpando algumas lágrimas, quando te escrevo, deixo mais uns quantos sons envoltas num enorme desejo de que nunca pares de me ter completamente.

Beijos. Hoje apenas beijos,

M.A.

Sentimentos que misturamos!

abril 16, 2017 0 Comments
black-and-white, depressed, depression
Feelme/Sentimentos que misturamos!Tema:Sentimentos!

Um dia estamos prontos para parar. No outro imediatamente a seguir, as dúvidas instalam-se e nada do que parecia fazer sentido, o faz realmente.

Quando temos sentimentos que misturamos, no que somos, no que queremos e no que acontece realmente, nada do que parecia natural o é mesmo. Os sentimentos que são fortes, até os que não acreditávamos conseguir ter, voltam, uma e outra vez para testar a nossa vontade e segurança. Os sentimentos que misturamos numa mistura que nem mesmo nós entendemos, são talvez o reflexo de tudo o que ainda não somos capazes de largar.

Estou tranquilamente envolta em toda a pressa que sinto quando te sinto mais próximo. Estou ansiosamente desesperada por te voltar a ter e falar do que falávamos. Estou a precisar da música mais calma, aquela em que envolvíamos os nossos corpos sem qualquer vontade de parar, porque eles reconhecem-se. Estou com tanta vontade de ti, como estava ontem e em todos os outros antes do agora que sobrou.

Sentimentos que misturamos quando ainda não temos a fórmula certa, mas da qual continuamos avidamente à procura. Sentimentos que misturamos, para permitir que o coração vá batendo menos descompassado, dando-lhe as tréguas que nos pede, por já não saber como aguentar muito mais. Sentimentos que misturamos quando apenas misturados a vida volta a ter uma razão para acontecer...