10.5.17

Gostei de gostar de ti, sempre!

maio 10, 2017 0 Comments
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Feelme/Gostei de gostar de ti, sempre!Tema:Sentimentos!

Gostei de gostar de ti, sempre, não foi apenas às vezes, porque mesmo quando estavas para lá de suportável, eras tu e eu gostava de ti assim!

Gostei, logo de início, do teu fulgor e domínio. Querias porque sim e não admitias que não te quisesse. Gostei de sentir que derramavas o que tinhas dentro, usando a mesma quantidade de palavras, ou mais ainda. Gostei de como dizias gostar de mim, penso que foi sobretudo isso que me fez apaixonar de imediato, porque parecia ser demasiado. Sabia-me ao sabor que sempre procurei e tinha finalmente chegado.

- O que é que amas em mim?
- Amo a forma como sou amada.

Não foge muito desta verdade. Amarem-nos sabe-nos sempre a muito e a pouco e reforça o amor que acabamos por devolver.

Gostei de gostar de ti, sempre. Da forma subtil com que me ralhavas, sentindo que te enlouquecia por ser demais e fazer demasiado. Gostei do olhar penetrante que parecia querer ler-me, como se o que recebias fosse bom demais para ser verdade. Gostei de perceber que me percebias até quando não falava. Parecias saber tanto de mim quanto eu mesma.

Assim sendo meu querido, não tenho que justificar muito mais o que é natural e entendível. Gostei de gostar de ti, sempre, e pronto!

Qual o papel dos outros na tua relação?

maio 10, 2017 0 Comments
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Feelme/Qual o papel dos outros na tua relação?Tema:Relações!

De que forma permites que te influenciêm nas decisões que tomas? Qual o papel dos outros na tua relação? Se não foste pronta na resposta, então é muito e deve estar a engolir-te e a sufocar-te.

Temos o hábito de procurar respostas nos outros quando não aceitamos as nossas. Precisamos de validação externa para reforçarmos o que até já foi validado e entendido. Somos avessos a aceitar à primeira o que não nos deixou dúvidas. Talvez pelo medo que as rejeições nos provocam. Sabermos que não fomos bem-sucedidos e que não tivemos como reafirmar o que tanto parecíamos querer.

Faz sempre bem ouvir experiências similares, mas a verdade é que nunca serão iguais às nossas, mesmo que parecidas. As nuances que as envolvem mudam tudo. Por vezes e por mais pequena que seja a atitude, é a diferença entre o pararmos e o continuarmos.

Qual o papel dos outros na tua relação? Permites que te façam mudar de opinião? Se a resposta for sim, então estás a cometer um ENORME erro, porque quem sabe do que sentes e vives, és apenas tu e sempre tu. As intenções até podem ser as melhores, mas quando não temos as duas versões, apenas ficamos com uma história. Pouco, é muito pouco.

Quando entenderes que os outros serão sempre os outros na tua relação, talvez te entregues mais. Falar e ouvir na primeira pessoa, será sempre mais desejável e se depois de tudo o que construires, mesmo assim não resultar, pelo menos tentaste, tentaram ambos, sem interferências!

9.5.17

Se me deixares escolher, escolho-te a ti!

maio 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Se me deixares escolher, escolho-te a ti!Tema:Sentimentos!
Sei quem sou e de quem preciso para continuar assim, esta mulher que se ouve com atenção e se reconhece em tudo o que faz. Já não contorno ruas, sigo mesmo que a medo pela que me levará até a ti. Procuro o que já me encontrou antes e não desisto de mim nem do que me move. Sinto, cada dia mais, o que me fazes sentir e gosto, tanto que se me deixares, escolho-te a ti.

A que sabe o amor quando é amor mesmo? Sabe ao que já provei e porque gostei quero mais. Até onde vamos quando estamos com quem nos leva, sem qualquer esforço? Até ao final deste mundo e à beira do outro. Quem é que vê a parte especial de nós, se não quem já nos viu antes de o sabermos?

Se me deixares escolher, escolho-te a ti e acabo a dar-te tudo o que sou e tenho. Podes vir ter comigo e ficar, que eu prometo aliviar-te a mente. Eu serei o teu remédio sem sabor, se me deres tempo. Eu não te pedirei a lua, apenas que me aceites e reconheças.

Mesmo que nada pareça estar na forma certa, se o que queremos nos move, então apenas precisamos de o continuar a querer. Mesmo que já pareçamos saber pouco, certamente que saberemos o bastante para não desistir.

Se me deixares escolher, escolho-te a ti. Depois vais apenas precisar de já me ter escolhido e tudo o resto se acertará, eu prometo!

Tanto que ficou ainda por dizer!

maio 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Tanto que ficou ainda por dizer!Tema:Relações!

Tanto que conseguimos manter dentro deixando escondido e armazenando para um depois que poderá nunca mais chegar. Tanto que ficou ainda por dizer e que certamente não teremos forma de recuperar, porque depois dos silêncios instalados os sons já não percorrem a mesma onda. Tanto que ficou ainda por dizer, mesmo após tantas palavras ditas e sentidas.

Podemos sempre voltar ao início, ao ponto no qual nos começámos a querer contra todas as expectativas. Podemos mudar o que errámos, acertando no que nos juntou. Podemos ver-nos, como somos mesmo, não recuando perante o que ainda não foi dito, porque o que dissemos bastou então.

Tanto que ficou ainda por dizer e nós até que o sabemos, mas a vida dá voltas ao contrário quando estamos menos atentos. A vida espicaça-nos a vontade e ou a confirmamos ou deixamo-nos ir. Muito nunca será demasiado quando falamos do que nos enche cada poro dos sentimentos certos. Muito nunca nos afogará como o faz o pouco que nos deixa ao abandono, a submergir sem uma mão que nos puxe de volta ao cimo.

Se eu pudesse, agora. Se eu tivesse coragem para não me segurar mais. Se eu parasse de pensar no certo e fosse apenas o nosso certo, sei que diria mais, diria tudo...

Tanto que ficou ainda por dizer, tu sabes, eu consegui ver pelo olhar que nunca se pousava em mim com receio do que poderias não conseguir guardar. Tanto que ficou ainda por dizer, hoje tal como ontem e em todos os outros dias que passarei a reclamar do que me impedi de fazer.


O raio dos níveis de tolerância não sobem por nada!

maio 09, 2017 0 Comments
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Feelme/O raio dos níveis de tolerância não sobem por nada!Tema:Me!

O raio dos níveis de tolerância não sobem por nada. Foi o que vim trabalhar e caramba, se eu preciso de o fazer, mas ao contrário do que esperava, não estou mais tolerante. Estou a fechar-me cada vez mais e até acho que já vivo num Universo paralelo. A vantagem é que nele apenas chegam os que reconheça, todos os outros se afastam a uma velocidade vertiginosa e nem com binóculos os consigo ver.

Não sei porque estou assim, talvez a idade ajude, ou complique. Não sei porque é que os outros estão a cada dia menos interessantes. Não sei muita coisa, é um facto, mas sei que não consigo interessar-me pelo desinteressante e gostar do feio e sem sabor. Temos cada vez mais pessoas sem sal. Sem conteúdo e sem qualquer sumo. Não há pachorra!

Mas voltando ao tema e aos meus níveis de tolerância, será que existe algums prescrição médica credível? Eu que nem uso químicos, mas até que tomava uns quantos se resultassem, estou totalmente aberta a experiências que resultem.

Será que sou eu? Será que estou mais sábia ou menos paciente? Será que selecciono mais e melhor? Será que o meu tempo se encurta a cada dia e por isso decidi não o esbanjar? Será que estou, finalmente a dar na proporção do que recebo. Pode até ser, mas se eu quiser um lugar no céu, com monotonia e tudo à mistura, mas apenas com gente "boa", tenho que me esforçar mais.

O raio dos níveis de tolerância não sobem por nada e eu não estou mais nova...

As mudanças inesperadas...

maio 09, 2017 0 Comments
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Feelme/As mudanças inesperadas...Tema:Sentimentos!

Por vezes temos anos assim, de maior impulsividade e excitação. Nada parece estar no lugar certo e tudo o que não era suposto acontecer, acontece. As mudanças inesperadas são sempre barómetros da nossa capacidade de adaptação. Ninguém quer morrer na praia após ter "nadado" tanto e com enorme esforço. As mudanças inesperadas parecem estar sempre à espreita, mas quando finalmente chegam, é bom que estejamos MESMO preparados.

Para alguns de nós, e eu estou incluída, a necessidade de empreender e de mudar para evitar a insatisfação pessoal, leva-nos a querer muito e depressa. Nós trabalhamos numa velocidade pouco recomendada ao comum dos mortais. Nós vemos sempre para além dos outros e já vimos de volta quando alguns ainda apenas caminham, cheio de dúvidas, para lá. A rotina e a estagnação matam-nos. A necessidade de constante movimento dificulta a relação com os outros. A diferença faz a diferença em tudo e sermos iguais não nos entusiasma de todo.

As mudanças inesperadas podem ser perigosas, mas carregam um sabor tão viciante, que queremos estar sempre "na estrada". Só não convém andar a mudar de parceiro ou parceira. No sir!

O nosso corpo sabe quando chegou a altura de mudar. A nossa mente começa a debitar descargas eléctricas e nunca mais sossegamos. É desesperante, porque enquanto não acontece, parecmos estar no lugar errado.

As mudanças inesperadas alimentam muitos de nós, eu já começo a acusar uma fome incontrolável...