9.6.17

Um salto de fé!

junho 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Um alto de fé!Tema:Sentimentos!

Um salto de fé, será que o consigo dar contigo?

Estou a deixar-me ir, ao teu ritmo e a não pensar muito, mas a pensar-te cada dia mais. As pessoas entram, de mansinho por vezes, de rompante outras, mas entram porque precisamos, porque queremos e porque nos fazem bem, de contrário não as reconhecíamos. Já sei que funciona assim, que atrás de ti virá sempre alguém novo, diferente, grande, grande para o que preciso e trazendo-me de volta à vida .

Será que vamos os dois? Eu sei que também tens medo, que eu mexo com os teus dias já. Sei que te abano as estruturas, mas que te encho e preencho, que sou o que pediste mesmo sem o saberes.

Vamos ver qual será a altura do salto, não da queda, porque dessa trataremos mais tarde!

Os meus Nãos!

junho 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Os meus Nãos!Tema:Sentimentos!

Não tenho como voltar a não ser eu. Não consigo mudar nada do que vejo e quero agora. Não sei quem é aquela que deixei lá atrás, mas que ainda me faz falta, porque ainda tem coisas para me repor. Não sei quem me guia e porque decido de forma tão decidida. Não sei porque já não tenho medos e como consegui deixar de me refrear. Não consigo ser uma mulher amarga. Não sei como odiar mesmo quando odeio, porque é tudo demasiado resolvido. Não me deixo atrapalhar, encontro os nomes certos e continuo no meu percurso sabendo que caminho sempre mais um pouco.

Quando me olho, deixo de ter a escuridão por companhia e arrisco mais passos, sentindo logo no início que me vou dar bem. Acho que encontrei a fórmula certa, a que me cura de qualquer mal de alma e mesmo que me contorça, e que por vezes me sinta rasgar por dentro, rapidamente fecho as feridas, uma a uma e descubro, ou pelo menos aceito, que o que me chegou tinha uma razão de ser.

Sabem o que não vou fazer?

Não vou aceitar porque sim. Não vou receber respostas que não respondam às minhas dúvidas. Não vou entregar o meu destino a quem não me consegue conhecer, não poderia e não saberia como o fazer.

Não são todos os meus "nãos" que mudam o que sou por dentro, é tão-somente a certeza de que apenas aprendi a dizer que não quero ao que não me serve!

Não tenho dúvidas!

junho 09, 2017 0 Comments
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Feelme/Não tenho dúvidas!Tema:Sentimentos!

Não tenho dúvidas, já não. Já sei que os meus gloriosos vinte e os maduros 30, se foram para nunca mais voltar, e que agora por muito que tenha vitalidade, experiência, talento e garra, já não terei muito mais anos em que poderei caminhar solta e determinada. Não tenho dúvidas de que já não terei o corpo que carrego ainda hoje, nem a capacidade de me envolver fisicamente com todas as emoções que ele me sabe proporcionar!

O que é que eu já sei?

Sei que o tempo se está a esvair, rapidamente, como a areia fina que se recusa a ficar nas mãos. Sei que preciso de "te" conseguir conhecer, tendo-te intensamente, redobrando o que me faltará, porque já não poderei viver "contigo", de forma bem completa, e com o vigor que ainda carrego, mais um quarto de século. Sei que se não me apressar, não verei todos os nascer e por de sol que a nossa relação precisará para nos unirmos, um ao outro sem dúvidas. Sei que a minha experiência me diz que devemos ceder, amando bem mais do que sabíamos, para que o outro pare de ter medo e nos aceite. Já sei tantas coisas, mas a mais importante é que o meu tempo escasseia, e tenho que o gastar com quem tenha vontade de estar nos meus planos. Já sei que se não estás pronto ainda, jamais estarás. Já sei o que preciso e já não me falta mais nada, apenas tempo.

Não tenho dúvidas de que preciso de me amar muito, envolvendo-me no respeito imenso que tenho pelo meu percurso, assim como não tenho dúvidas da forma como te amo, isso é tão claro quanto passou a ser que nunca ficaremos juntos.

8.6.17

29 dias!

junho 08, 2017 0 Comments
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Feelme/29 dias!Tema:Sentimentos!


29 dias foi o tempo que Ana demorou a fazer o luto. Foram os dias em que o seu corpo, pela primeira vez, desde que se conhece por gente, se lhe negou, não quis funcionar e se recusou a obedecer-lhe, remetendo-a para segundo plano.

A Ana, tal como muitas outras que cruzam o meu caminho, são verdadeiras sobreviventes. Sempre conseguiu focar-se no que era importante, para o que a fez a mulher que demorou a construir. Nunca baixou os braços a nada. Já chorou, tal como outras 100 Anas, em total desespero, com um medo atroz de nunca mais conseguir tocar alguém. A Ana sabe agora, depois de 29 dias de chão, frio e isolado, que no final, tudo o que antes magoava, se vai tão rápido quanto chegou. Agora sabe que tudo tem uma razão de ser, e que o que fabricou, era apenas isso, uma invenção de um cérebro povoado do que falta aos outros. A Ana entendeu que para a manterem, terão que ser bem mais fortes e determinados do que ela já é capaz, porque de contrário terá que desligar o botão. 

Sempre soube o que esperava de um companheiro, e assim sendo, também sabe que não voltará a tentar contornar as esquinas vivas. A Ana esteve numa espécie de retiro espiritual, apenas não foi voluntário. Comeu pouco, orou bastante e deixou para trás quem amou, no tempo que lhe foi oferecido e da única forma que sabia.

Hoje, 29 dias depois, levantou-se como já aprendera a fazer, e quem a comandou foi o cérebro. Ele ordenou ao corpo e ao coração que parassem com as lamechices, e tomou o volante de volta. Chegou-lhe, foi uma lição de vida, e sabe que depois disto, depois de um amor, que até poderia ter sido grande, permaneceu quem importa, ela mesma!

Papel em branco!

junho 08, 2017 0 Comments
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Feelme/Papel em branco!Tema:Sentimentos!

Nem sempre as palavras saem, não como queríamos, dizendo, em pouco tempo, o que for importante e chegando, certeiros à única pessoa que realmente nos importa!

O que se faz nessas alturas, o que se consegue pensar e arrumar e de que forma? Tanto que ainda temos para aprender, tantos caminhos para percorrer, manhãs e noites a nascerem e a fecharem ciclos, repondo-os nas horas seguintes e fazendo com que nada do que possa ser parado pare. Nunca parecemos saber o bastante para não errarmos, sinto que estamos sempre em modo ensaio e que a cena que tanto nos empenhámos em representar, poderá até nunca chegar, ou a acontecer já teremos esquecido as falas e o problema é que não somos todos bons a improvisar.

Sei, ou vou sabendo, que apenas me resta ir tentando. Resta-me continuar a querer saber o que é importante, quem e por onde deverei recomeçar de cada vez que termine. Estive um par de horas a olhar para a folha de papel em branco, tentando perceber de que forma a preencher com o que falar de mim, deixando-me em pedaços que valham a pena e percebendo, no fim, que me fiz justiça e que continuei a ser quem afinal pareço ainda estar a conhecer, mesmo que seja quem me conhece melhor.

Estou a começar a perceber que, por vezes o papel em branco dirá bem mais do que eu serei capaz com tantas palavras, por isso nem sempre o preencho, agora já aceito que o nada, os silêncios e o encolher de ombros, poderão servir tanto quanto o empenho que coloco no que quero ver explicado e esmiuçado até à exaustão.

Hoje o papel que deixo em branco, reflecte bem mais de mim do que mil palavras...

Fica na minha vida por favor!

junho 08, 2017 0 Comments
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Feelme/Fica na minha vida por favor!Tema:Sentimentos!

Fica na minha vida por favor. Não consigo parar, não agora, mesmo sabendo que o teu amor está a arrefecer, enquanto o meu aumenta e enquanto sinto que já te amo demasiado, há demasiado tempo e que não consigo parar, porque consigo sentir cada um dos teus toques, até os que desperdicei quando achei que não eras tu e que não importavas para mim. Sinto-te hoje como ontem, não mudou nada, não, espera, correcção, mudou sim, passei a desejar mais, ainda mais e não sei o que fazer comigo e com a forma como te continuo a ver.

Porque não cedes? Porque não ficas na minha vida, em mim e comigo? Não quero outro toque, outro corpo ou outra voz. Não quero outro olhar, quero-te a ti porque preciso de ti e por favor não me deixes enlouquecer. Não podias ter começado o que falhaste terminar. Não me devias ter magoado, nem oferecido o que não tinhas para dar, não a mim.



Talvez se me ensinasses eu conseguisse aprender a desistir, a parar de querer e a deixar-te ir. Talvez se me ajudasses eu recomeçasse, de onde parei e conseguisse viver outra vez. Talvez se te focasses mais em mim e no que preciso, eu parasse de olhar para ti assim, como se mais ninguém pudesse existir.

Fica na minha vida por favor, preciso que me dês o tempo que o amor leva a assentar!

Os medos e as inseguranças!

junho 08, 2017 0 Comments
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Feelme/Os medos e as inseguranças!Tema:Sentimentos

Os medos e as inseguranças fragilizam o amor, permitindo que as pontas soltas se acumulem, desgastando e corroendo o que até poderia ser fácil de explicar!

Quando as palavras ouvidas não chegam com os sons que necessitamos, o fosso entre quem fala e quem ouve, amplia-se e a conversa passa a ser de surdos.
Quando as palavras ouvidas chegam com uma distorção voluntária, porque uma das partes já bloqueou, então nada mais vai ser capaz de passar e os equívocos manter-se-ão.

Os medos e as inseguranças, acarretam custos emocionais e fragilizam os começos, os momentos cruciais, aqueles em que ainda "nos" estamos a conhecer e a aprender a interpretar os sinais.

PALAVRAS minha gente, usem-nas, por favor, apenas dessa forma se resolvem os males do mundo.
PALAVRAS, muitas, todas as que fizerem falta, e durante o tempo que o outro necessitar e até que mais nada fique por dizer.

Claro que alguns nunca o irão fazer. Os que chegam de má fé. Os que têm algo a esconder. Os que não se podem dar ao luxo de serem desmascarados. Esses não querem palavras, ou melhor, querem as suas palavras, as que já ensaiaram e as que repetem, vezes sem conta, a todo o tipo de pessoas que considerem o seu alvo, mas não é nestes que me quero focar. Quero saber dos outros:

Os que entraram numa relação para ficar. Os que aprenderam a amar e desejam ser amados da mesma forma. Os que procuram uma relação que os complete e impeça de permanecerem sozinhos, é para esses que reservo alguns minutos, e me esforço para que façam um esforço maior, para que parem de ver o que não existe e de ouvir o que não foi dito.

Os medos e as inseguranças, poderão desaparecer se falarmos ao outro sobre o que queremos que nos fale!