11.6.17

Será que podemos voltar atrás?

junho 11, 2017 0 Comments
battle, board game, castle
Feelme/Será que podemos voltar atrás? Tema:Sentimentos!

Será que podemos voltar atrás? Há quem decida voltar a arriscar, quem não tenha ficado convencido, ou simplesmente e após ter arrefecido as ideais, tenha percebido que poderia valer a pena. Não os censuro e até admiro a coragem, mas a vida ensinou-me que não irá adiantar, porque as segundas chances serão apenas isso, a segunda tentativa para o que não deu certo na primeira e não se tendo acertado logo...

Vai haver quem não concorde, quem ache que poderá o outro não ter percebido, ou visto da forma certa e que insistindo chegarão lá. Acreditem em mim, quem falha ver-nos como somos, quando supostamente existe encantamento, quando os beijos trocados de forma  tão intensa e com tanta entrega não bastam, então elas jamais virão, nem na segunda, nem na terceira tentativas.

Fico um pouco sem saber o que dizer e de que forma fazer entender, que o meu NÃO significou apenas isso. Até poderei crescer, em respeito a quem decidiu não desistir, a quem achar que se me rodear de tudo o que gosto e preciso me conquistará, mas eu já estive num lugar semelhante, onde insistiram e me metralharam com o que diziam sentir por mim e no entanto após tantos NÃOS, quando achei que o SIM seria o mais certo, não foi. Agora sei que nunca o será, que ou sentimos, logo o que nos parece certo, ou nunca o chegará a ser.

Até poderemos tentar voltar atrás, mas nada do que ficou no passado poderá ser recuperado!

Quem é que não entende?

junho 11, 2017 0 Comments
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Feelme/Quem é que não entende?Tema:Sentimentos!

Quem é que não entende o quanto nos marca tudo o que fica em falta? Quem é que faz por se esconder atrás de toda a falta de amor, quando apenas ele resolveria tudo? Quem consegue apenas passar por este mundo sem dar o que nem precisa de ser pago?

A tua falta de vida enquanto vivia e o teu olhar distraído para mim, mas sempre atento para quem estava ao meu lado, não me deixou incapaz de olhar demasiado tempo para os outros. Os abraços que nunca vieram espontaneamente da única pessoa que me deveria ter abraçado, até poderiam ter fechado os meus braços para sempre. Os mil e um beijos que esperei de ti, nunca me impediram de beijar quem amo, porque a tua falta de amor não me impediu de saber ao que sabe ser amado.

Como é que me mudaste por não saberes ser?

Deixando-me a consciência de que não deveria repetir o errado e que não precisaria de ser amarga justificando-me na tua falta de carinho. Nunca quis ser como tu. Nunca te vi como alguém a quem precisasse de seguir os passos, mas nunca te culpei por demasiado, porque ao fazê-lo estaria a conceder-te o que nunca recebi, tempo.

Sabes o que lamento verdadeiramente?

Nunca chegarás a saber ao que sabe o meu amor por ti. Já o tive, forte e envolto na necessidade de ser amada de volta, mas perdi cada um dos passos que poderiam prolongar o desejo de te ensinar. Tu és de um formato que não reconheço e tens o que não acumulo, mesmo que venha de ti. Deixei de te reconhecer e mesmo que te visse, como já tantas vezes fiz, não saberias quem és, porque afinal nunca soube quem foste quando deverias ter sido tu a saber de mim,

Quem é que não entende, que o amor até o vindo de quem partilha o mesmo sangue terá que circular para que não morra?

Agora já sei!

junho 11, 2017 0 Comments
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Feelme/Agora já sei!Tema:Sentimentos!

Agora já sei porque é que nos davam sopa na infância, afinal era sobretudo para nos irem deitando uns pós que nos "ajudassem" a acreditar na eterna felicidade que passava pelo modelo certo de família. Casamento, casa, filhos, férias, família alargada e tudo por esta ordem. Então e os que não foram feitos para casar?

Sabem qual é o resultado disto?

Muita gente a sentir dificuldades em aceitar que falhou, que deixou alguém mal e que já não terá direito ao seu cantinho no céu. Mas será que alguém sabe, mesmo, qual é o modelo ou a receita para se ser um adulto realizado e feliz? Pelo amor da santa, não estamos a falar de confeccionar bolos, "aqui" pode-se inventar, adaptar, trocar os ingredientes e sobretudo arriscar. Se correr mal, fazemos ajustes na próxima, pronto.

Se alguma criança lesse este post, ia encontrar mais uma razão, sólida, para nunca mais olhar para a sopa, quanto mais comê-la.Trazemos inputs que nos condicionam sem muitas vezes nos darmos conta, no entanto e para tudo, devemos usar de bom senso e aprender a trilhar os caminhos certos, para o não menos certo assunto das relações.

Comeram muita sopa em crianças?

Então está explicado, agora são todos felizes e bem casados, certo?

Para que lugar fugirias?

junho 11, 2017 0 Comments
Blue Eyed Man Staring at the Mirror
Feelme/Para que lugar fugirias?Tema:Sentimentos!

Para que lugar fugirias se TUDO começasse a correr mal? Que parte de ti conseguirias manter viva, a sentir, a desejar e a procurar, se tudo o que és de repente te fosse roubado?

Tomamos sempre tudo por garantido, achamos que o dia seguinte deverá seguir na onda do anterior, que o que sabíamos nos levará onde tínhamos antecipado, mas de repente, sem que o esperássemos, tudo muda. De repente e já atordoados, deixamo-nos a questionar se o que julgávamos saber e ter aprendido, nos permite mais algumas alternativas, que não as que passámos a ver de forma negra e desfocada.

Do que adianta então planear?

Podem perguntar, eu até que entendo, mas a verdade é que mesmo com percalços e reveses, se não nos conduzirmos à nossa maneira, no final restará muito pouco e acabaremos a questionar até a nossa origem, nome e descendência.

Estou a olhar para dentro. Estou a sentir-me de forma intensa, porque agora os dias são bem mais difíceis do que aqueles em que os males dos outros, que poderiam muito bem ser os meus,  não me permitem sentir o que quer que seja.

Sou uma controladora nata, gosto de saber onde e como vou, por isso preciso de poder contar sobretudo comigo, numa emergência. Não fez grande sentido? Se pensarem bem verão que até faz e que preocupa.

Para que lugar fugirias se nada de ti te acompanhasse?



10.6.17

Para quê o amor, se não se amar?

junho 10, 2017 0 Comments
Heart Shape Sea Shells on Brown Beach Sand
Feelme/Para quê o amor, se não se amar?Tema:Sentimentos!

De que serve os que chegam e nos fazem sentir o que não teremos de volta? Para quê o amor, se não se amar quem nos ama? Para quê tanto empenho, tantos ajustes e sonhos, se nada do que queremos contar e bastar para o outro? Para quê sermos apenas um numa batalha perdida mal começa? Para quê encontrarmos quem nos serve se não servirmos e não chegarmos sequer a ter voz?

A vida não deveria ser apenas para nos dar duras lições. O que sentimos como único faria mais sentido se tivesse um propósito maior. Aprender depois de uma queda recorda-nos sobretudo da dor sentida, mas na realidade ensina-nos a evitar mais quedas. Eu sei, tu sabes e sabemos nós que é para isso que o que não fica chega.

Porque é que não posso querer diferente?

Close-up of Man Touching Hands

Eu quero as mãos que acolherão as minhas sem as pressionar demasiado. Quero um amor que me deixe de respirar tranquilo e descompassado. Quero certezas, mesmo quando não parecer existir nenhuma. Quero tudo e sobretudo a ti. Quero querer-te à minha maneira, sem precisar de me dosear, porque o meu muito seria o teu bastante. Quero tanto que até sinto medo de nunca poder ter nada...

Para quê o amor, se não se amar? Para quê vires e deixares-me assim, sem muito de mim para que o tudo de ti caiba? Para quê tantos passos se nunca serão na mesma direcção? Para quê perder-te se já te tinha?

Quando comecei era apenas eu...

junho 10, 2017 0 Comments
Brown Wooden Desk
Feelme/Quando comecei era apenas eu...Tema:Sentimentos!

Quando comecei era apenas eu, o que estava a viver, a forma como aprendia a amar, a deixar-me amar e as minhas tentativas de permitir que alguém passasse a fazer parte de mim, sempre e em todos os instantes.

São demasiados os corações doridos pelas dúvidas que se instalam e perante a incapacidade de perceberem do que fala o outro. É demasiada a espera, o que os faz recuar, do que fogem, ou o que tanto desejam que os deixa assustados e a escolher mostrar as costas, escondendo as palavras que poderiam sarar tanto.

Do que sei eu afinal?

Tanta gente que me fala como se eu soubesse de todos e de cada um, mas apenas posso usar de alguma sensibilidade e bom senso, porque mesmo que não saibamos legendar conversas mudas, deveremos falar connosco e ouvir-nos, porque a nós, do que queremos e do que não pretendemos voltar a ter, apenas nós mesmos. Não sei das suas vidas, só oiço partes das histórias que não misturo porque não as tenho. Sei que tiveram sentimentos que poderiam ter mudado tudo, mas não puderam, porque não podiam decidir por dois.

Quando comecei, estava longe, muito longe de saber e de sentir que o que escrevo chega de forma intensa e real, a tantas pessoas anónimas. Quando comecei não tinha noção de que existia tanta falta de pele e que a falta de amor criava dependência e dor. Quando comecei percebi a quantidade de amor que existe por espalhar. Quando comecei estava eu a tentar perceber se amava da forma certa e se teria capacidade de cuidar do outro como de mim mesma. Quando comecei girava tudo em torno de mim, agora são "vocês" que me completam e é por cada um que dedico todas as palavras, na esperança de que vos consiga colocar de volta ao caminho que terão que percorrer. Espero que quando o amor já estiver nos vossos lábios, me consigam provar que vai valer a pena continuar a procurar o único sentimento que ainda faz mover o mundo!