16.6.17

Se te sentes bem...

junho 16, 2017 1 Comments
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Feelme/Se te sentes bem...Tema:Sentimentos!

Se te sentes bem, passas o melhor aos outros. Se pelo contrário a tua vida balançar e se as tuas prioridades não se definirem, acho que todos sabemos o resultado!

Por norma dou comigo a travar batalhas que nem sempre venço, que me provam o quanto sou mortal e de que forma controlo muito pouco, mas também vão servindo para me permitir continuar em frente, para me reajustar e repensar as estratégias. Não sou, nem de perto nem de longe, sabedora de todas as respostas. Tento, mas vai na volta, dou comigo a "gatinhar", a arrojar-me no chão frio, sempre que não acerto, sempre e de cada vez que leio e interpreto de forma errada...

Acredito no entanto, que se não fosse desta forma, se não fizesse por levar a minha avante, se não persistisse quando a vontade por vezes é desistir, os resultados não seriam os mesmos e eu acabaria a lamentar-me, isso já não faço. Penso, determino como, e vou em frente, não tenho sequer alternativa, porque no final de cada dia, o balanço é feito por mim e apenas a mim presto contas.

Não queiram ver de que forma eu e eu mesma nos acertamos, porque por vezes é feio, não rolam cabeças porque só tenho uma (nestas alturas fico com pena de não ser homem), mas ainda derramo algum sangue. Posto isto, opto sempre por "nos" apaziguar, é que se uma já é difícil, imaginem duas iguais!

15.6.17

O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?

junho 15, 2017 0 Comments
Person Standing on Rock during Sunset
Feelme/O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?Tema:Sentimentos!

O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?

É tão fácil esquecermo-nos de como chegar aos outros, sem ser pelas teclas de um computador, ou por um qualquer telemóvel. Os milagres estão a acontecer, todos os dias, de cada vez que alguém permite ser tocado, conseguindo perceber do que são feitos os que importam. Basta querer e basta estarmos prontos.

Os intervalos nunca deverão ser demasiado prolongados, sob o risco de quebrarem o encantamento, de nos levarem a ver com olhos de uma realidade que ofuscará os sonhos, e eles fazem tanta falta. Por vezes é nos intervalos que nos retomamos, que reavaliamos, mas que também nos perdemos e eu sei o quanto é difícil reencontrar o que se deixou ir...

Anda por aí tanta gente que não sente, que não tem e que não vê o outro, nem o que fará tanta falta até deixar de o fazer. Tanta gente que vai levando o melhor dos outros, a parte que permitiria superar a normalidade, transformando-a em algo que valesse mesmo a pena viver. Andamos quase todos, à procura de algo ou de alguém que faça sentido, que valha a pena e que nos ajude a prosseguir. Andamos muitos, tão sós que a solidão já quase se tornou uma nova estação do ano, daquelas que volta, religiosamente na mesma altura, sem falhar como nos falham os que não nos querem. Andamos a perder demasiado tempo com pormenores técnicos, deixando cair o importante em saco roto.

Sabermos que não estamos sozinhos, mesmo que longe de quem já nos inundou o coração, faz com que até os dias frios nos consigam aquecer. Sabermos que não estamos sozinhos, tendo o toque que esperámos e conseguimos conquistar, permite que tudo o resto funcione. Sabermos que o contacto humano é uma opção, e não um impedimento imposto, consegue-nos mudar e restabelecer.

O que precisamos de fazer? Para começar, precisamos apenas de querer!

Quem sou sem ti?

junho 15, 2017 0 Comments
Brown Wooden Bench on Sunset


Quem sou eu sem ti?

Já foi bem mais difícil de entender do que é hoje. Eu sem ti já não sou a de antes, porque quando chegaste trouxeste muitos sonhos, os mesmos que destruíste, um a um. Eu sem ti era pouco dada a experiências e tentativas, não acreditava em amores puros e destituídos de interesse. Eu sem ti era menos amada e não sabia amar.

Quem sou agora e o que mudou desde que me mudaste?

Vou-me descobrindo todos os dias. Redobro a minha força e avanço, igualmente confiante na minha capacidade de continuar, mas mais quebrada e ainda mais fechada a outro amor. Eu sem ti agora sou muito menos do que antes, mesmo que mais.

O que foi que perdi com a tua perda?

Perdi muita da esperança que acumulara, achando que seria o bastante e voltei a olhar tal como o fazia antes, de olhos brilhantes, mas vazios, porque agora não existe uma face, nem um nome para tocar e repetir.

Quem sou eu sem ti?

Certamente que a mesma mulher que descobriste e tiveste. Continuo de alma pura e coração grande, tão grande que continuas a caber nele. Sou a mulher que parece ter-te assustado, apenas porque conseguiu amar-te como parecias ter esperado e sentir-se amada como disseste que serias capaz. Eu sou a mesma mesmo que diferente. Sou menos a cada dia que passa, mas bem mais do que acreditei ser possível quando desististe de mim. Eu sou eu, e sê-lo-ei hoje e sempre. Espero que pelo menos isso consigas entender, porque quanto ao resto, sou apenas a mulher que perdeste!

Quando falas meu amor...

junho 15, 2017 0 Comments
Feelme/Quando falas meu amor...Tema:Sentimentos!

Quando falas meu amor, eu oiço-te com atenção e certifico-me que deixas que o mar corra na direcção certa, porque quando dizes o que é suposto e com razão, soa a  natural. Quando falas meu amor, o tempo pára de correr, fico quieta, sem pressa, a absorver-te e a encher-me do que me ofereces. As tuas palavras são as que me completam, se as tiver, tudo o resto se torna supérfulo e descartável. O mundo fica entregue aos outros e não me faz falta. Quando falas meu amor, recordas-me dos começos, da razão pela qual nos encaixámos tão bem.

Gosto do teu timbre, do som de tudo o que carregas. Gosto das histórias que passam a ser minhas, que eu consigo encaixar porque já vou visualizando o que viveste, os lugares que conheceste, as outras mulheres que amaste, o que representas e quem és.

Vou continuar a querer que me fales e que me leias com o olhar. Vou manter-me a desejar que o meu desejo nunca se refreie e que tu vás sendo muito mais do que o que arrisquei esperar. Vou esperar que o que temos e parecemos saber manter, nunca possa vir a ser menos, até porque não o merecemos.

Quando falas meu amor, eu reconheço-te!

Desesperando com a espera!

junho 15, 2017 0 Comments
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Feelme/Desesperando com a espera!Tema:Sentimentos!

Desesperando com a espera, tantas vezes, durante dias a fio e meses que se transformaram em anos. Desesperei por ti, por notícias que nunca chegaram e fui testada até ao limite.

O meu tempo era basicamente passado a acordar ansiosa, achando que seria aquele o dia e a adormecer com a recusa de que não aconteceria no seguinte. Desistir não estava nos meus planos porque isso significaria desistir de mim, de tudo o que armazenara sobre ti, enquanto te imaginava, sonhava e fantasiava. Recusava-me a desistir, nunca me abatia perante a ideia de continuar a ser apenas isso que tinha, dia após dia, NADA!

Eu sempre soube que não estava louca, que o que tivera contigo fora real e que todo o percurso que me atrevera a mudar, me levaria a algum lugar contigo, ou arrumando-te de vez. Agora, terei finalmente a possibilidade de te testar, de me reconfortar com o que me dás, ou de arrumar as gavetas e a fechá-las à chave. Se fores tu, eu saberei. Se tudo o que acreditei ver não existir, seguiremos ambos sem mazelas de maior, prontos para recomeçar.

Finalmente soube de ti, já te toquei e tive, dentro de mim, no ritmo que nos impusemos. Mas quero mais, mais vezes, tantas quantas o meu corpo aguentar, tantas quantas a minha alma pedir. Quero-te como sempre quis!

14.6.17

Estou blue, down, sad...

junho 14, 2017 0 Comments
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Feelme/Estou blue, down, sad...Tema:Sentimentos!

Não há nada como o amor, a paixão, o desejo e tudo o que tem que ver com relações, para nos levantar a moral e para nos puxar para cima. Eu quero e preciso disso outra vez. Sinto falta do bichinho do enamoramento, de ser cortejada, desejada, apaparicada e de ter com quem partilhar pequenos nadas sempre tão importantes.

Hoje, tal como as nuvens que já nos assombram de volta, estou blue, down, sad, desejosa de novidades, de coisas novas, que rebentem, e que expludam até, mas que aconteçam. Já chega de celibato, de recato e de medos. Preciso de começar a arriscar. Preciso  de ter algo, nem que seja para perceber que não funciona, porque a vida que levo é demasiado planeada, demasiado suprimida. Quero ter, ser e sentir.

Os anos correm rápido demais, há que ficar atenta para receber o que tanto me parece fazer falta!