16.6.17

Quem és tu?

junho 16, 2017 0 Comments
Black and Silver Ring
Feelme/Quem és tu?Tema:Sentimentos!

Quem és tu?

Já me fiz essa pergunta vezes sem conta. Já analisei, olhei por dentro e por fora, durante muito tempo, mas não demasiado e a resposta passou a ser clara, tu és quem eu quero, mas não és de quem preciso.

Tens o poder de me tirar o ar e de me deixar sem rumo. Consegues desviar-me do importante e levar-me a desistir até de mim, apenas para te poder ter. Incendeias o meu desejo de ser amada, porque isso sempre soubeste fazer bem, tão bem que acabei a querer-te mais do que realmente precisaria de te ter. A verdade é que quero ter-te mesmo que não dependa de nada que venha de ti, nem para ser feliz. Quero poder sentir o que sentias por mim. Quero ver-me no reflexo que vem de mim através de ti. Quero saber que sou a pessoa que movimenta a tua pessoa e que te leva até onde mais ninguém conseguiu. Quero tanto, até de precisar de ti, sempre e para sempre, mas a verdade é que não preciso.

Não preciso de quem me vire do avesso e me faça questionar tudo o que faço. Não preciso de quem duvide da palavra, amo-te, a mesma que esbanjo como sinto. Não preciso de quem não me escolha sempre e que apenas veja nuvens negras quando não me consegue ver. Não preciso que não entendas que terei que ser mais importante do que tudo o que é importante e que apenas assim quero ser amada. Não preciso que escolhas o que não me inclui, porque quero estar incluída em tudo.

Quem és tu?

De que forma consegui querer-te mais do que precisava, é que na verdade não preciso de dor, apenas de muito amor no formato que me vendeste. Não sei quem eras quando chegaste, mas sei-o agora e é por isso que continuo a não precisar de ti, já não...

Se te sentes bem...

junho 16, 2017 1 Comments
beauty, bokeh, double
Feelme/Se te sentes bem...Tema:Sentimentos!

Se te sentes bem, passas o melhor aos outros. Se pelo contrário a tua vida balançar e se as tuas prioridades não se definirem, acho que todos sabemos o resultado!

Por norma dou comigo a travar batalhas que nem sempre venço, que me provam o quanto sou mortal e de que forma controlo muito pouco, mas também vão servindo para me permitir continuar em frente, para me reajustar e repensar as estratégias. Não sou, nem de perto nem de longe, sabedora de todas as respostas. Tento, mas vai na volta, dou comigo a "gatinhar", a arrojar-me no chão frio, sempre que não acerto, sempre e de cada vez que leio e interpreto de forma errada...

Acredito no entanto, que se não fosse desta forma, se não fizesse por levar a minha avante, se não persistisse quando a vontade por vezes é desistir, os resultados não seriam os mesmos e eu acabaria a lamentar-me, isso já não faço. Penso, determino como, e vou em frente, não tenho sequer alternativa, porque no final de cada dia, o balanço é feito por mim e apenas a mim presto contas.

Não queiram ver de que forma eu e eu mesma nos acertamos, porque por vezes é feio, não rolam cabeças porque só tenho uma (nestas alturas fico com pena de não ser homem), mas ainda derramo algum sangue. Posto isto, opto sempre por "nos" apaziguar, é que se uma já é difícil, imaginem duas iguais!

15.6.17

O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?

junho 15, 2017 0 Comments
Person Standing on Rock during Sunset
Feelme/O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?Tema:Sentimentos!

O que precisamos de fazer para não sermos apenas nós?

É tão fácil esquecermo-nos de como chegar aos outros, sem ser pelas teclas de um computador, ou por um qualquer telemóvel. Os milagres estão a acontecer, todos os dias, de cada vez que alguém permite ser tocado, conseguindo perceber do que são feitos os que importam. Basta querer e basta estarmos prontos.

Os intervalos nunca deverão ser demasiado prolongados, sob o risco de quebrarem o encantamento, de nos levarem a ver com olhos de uma realidade que ofuscará os sonhos, e eles fazem tanta falta. Por vezes é nos intervalos que nos retomamos, que reavaliamos, mas que também nos perdemos e eu sei o quanto é difícil reencontrar o que se deixou ir...

Anda por aí tanta gente que não sente, que não tem e que não vê o outro, nem o que fará tanta falta até deixar de o fazer. Tanta gente que vai levando o melhor dos outros, a parte que permitiria superar a normalidade, transformando-a em algo que valesse mesmo a pena viver. Andamos quase todos, à procura de algo ou de alguém que faça sentido, que valha a pena e que nos ajude a prosseguir. Andamos muitos, tão sós que a solidão já quase se tornou uma nova estação do ano, daquelas que volta, religiosamente na mesma altura, sem falhar como nos falham os que não nos querem. Andamos a perder demasiado tempo com pormenores técnicos, deixando cair o importante em saco roto.

Sabermos que não estamos sozinhos, mesmo que longe de quem já nos inundou o coração, faz com que até os dias frios nos consigam aquecer. Sabermos que não estamos sozinhos, tendo o toque que esperámos e conseguimos conquistar, permite que tudo o resto funcione. Sabermos que o contacto humano é uma opção, e não um impedimento imposto, consegue-nos mudar e restabelecer.

O que precisamos de fazer? Para começar, precisamos apenas de querer!

Quem sou sem ti?

junho 15, 2017 0 Comments
Brown Wooden Bench on Sunset


Quem sou eu sem ti?

Já foi bem mais difícil de entender do que é hoje. Eu sem ti já não sou a de antes, porque quando chegaste trouxeste muitos sonhos, os mesmos que destruíste, um a um. Eu sem ti era pouco dada a experiências e tentativas, não acreditava em amores puros e destituídos de interesse. Eu sem ti era menos amada e não sabia amar.

Quem sou agora e o que mudou desde que me mudaste?

Vou-me descobrindo todos os dias. Redobro a minha força e avanço, igualmente confiante na minha capacidade de continuar, mas mais quebrada e ainda mais fechada a outro amor. Eu sem ti agora sou muito menos do que antes, mesmo que mais.

O que foi que perdi com a tua perda?

Perdi muita da esperança que acumulara, achando que seria o bastante e voltei a olhar tal como o fazia antes, de olhos brilhantes, mas vazios, porque agora não existe uma face, nem um nome para tocar e repetir.

Quem sou eu sem ti?

Certamente que a mesma mulher que descobriste e tiveste. Continuo de alma pura e coração grande, tão grande que continuas a caber nele. Sou a mulher que parece ter-te assustado, apenas porque conseguiu amar-te como parecias ter esperado e sentir-se amada como disseste que serias capaz. Eu sou a mesma mesmo que diferente. Sou menos a cada dia que passa, mas bem mais do que acreditei ser possível quando desististe de mim. Eu sou eu, e sê-lo-ei hoje e sempre. Espero que pelo menos isso consigas entender, porque quanto ao resto, sou apenas a mulher que perdeste!

Quando falas meu amor...

junho 15, 2017 0 Comments
Feelme/Quando falas meu amor...Tema:Sentimentos!

Quando falas meu amor, eu oiço-te com atenção e certifico-me que deixas que o mar corra na direcção certa, porque quando dizes o que é suposto e com razão, soa a  natural. Quando falas meu amor, o tempo pára de correr, fico quieta, sem pressa, a absorver-te e a encher-me do que me ofereces. As tuas palavras são as que me completam, se as tiver, tudo o resto se torna supérfulo e descartável. O mundo fica entregue aos outros e não me faz falta. Quando falas meu amor, recordas-me dos começos, da razão pela qual nos encaixámos tão bem.

Gosto do teu timbre, do som de tudo o que carregas. Gosto das histórias que passam a ser minhas, que eu consigo encaixar porque já vou visualizando o que viveste, os lugares que conheceste, as outras mulheres que amaste, o que representas e quem és.

Vou continuar a querer que me fales e que me leias com o olhar. Vou manter-me a desejar que o meu desejo nunca se refreie e que tu vás sendo muito mais do que o que arrisquei esperar. Vou esperar que o que temos e parecemos saber manter, nunca possa vir a ser menos, até porque não o merecemos.

Quando falas meu amor, eu reconheço-te!

Desesperando com a espera!

junho 15, 2017 0 Comments
environment, foggy, landscape
Feelme/Desesperando com a espera!Tema:Sentimentos!

Desesperando com a espera, tantas vezes, durante dias a fio e meses que se transformaram em anos. Desesperei por ti, por notícias que nunca chegaram e fui testada até ao limite.

O meu tempo era basicamente passado a acordar ansiosa, achando que seria aquele o dia e a adormecer com a recusa de que não aconteceria no seguinte. Desistir não estava nos meus planos porque isso significaria desistir de mim, de tudo o que armazenara sobre ti, enquanto te imaginava, sonhava e fantasiava. Recusava-me a desistir, nunca me abatia perante a ideia de continuar a ser apenas isso que tinha, dia após dia, NADA!

Eu sempre soube que não estava louca, que o que tivera contigo fora real e que todo o percurso que me atrevera a mudar, me levaria a algum lugar contigo, ou arrumando-te de vez. Agora, terei finalmente a possibilidade de te testar, de me reconfortar com o que me dás, ou de arrumar as gavetas e a fechá-las à chave. Se fores tu, eu saberei. Se tudo o que acreditei ver não existir, seguiremos ambos sem mazelas de maior, prontos para recomeçar.

Finalmente soube de ti, já te toquei e tive, dentro de mim, no ritmo que nos impusemos. Mas quero mais, mais vezes, tantas quantas o meu corpo aguentar, tantas quantas a minha alma pedir. Quero-te como sempre quis!