16.1.20

Como seria ter-te até ao final dos meus dias?

janeiro 16, 2020 0 Comments


Como seria ter-te até ao final dos meus dias? Ao que saberia o amor feito devagar enquanto nos recordávamos de nós? Será que no nosso amanhã teríamos a mesma determinação e desejo de nunca nos largarmos?
Não consigo deixar de pensar num caminho a ser percorrido a dois, tendo do meu lado quem caminharia MESMO ao meu lado, querendo as mesmas coisas e lutando por cada conquista individual que se duplicaria para que o outro as sentisse. Não consigo desistir da ideia de pertencer a alguém, mas sendo eu mesma e passando o que teria que fazer falta. Não posso parar de querer que me queiram e saibam quem sou, sobretudo por dentro enquanto sinto, sonho, choro ou sorrio. Não conto os dias, já não, mas faço por visualizar-me no "colo" de quem saberá de que forma me reconfortar ou apenas manter em silêncio, sem que precise de dizer mais do que já terei mostrado.
Como é que eu seria ao ser a pessoa mais importante de alguém? O que carregaria de mim que perdurasse até ao último por do sol? Até onde me conseguiria manter como me conheço, conhecendo verdadeiramente a minha metade inteira? Quem me faria não precisar de fazer mais nada a não ser amar?
Não preciso de saber tudo, mas estaria num lugar bem mais claro se já soubesse de mim e de "ti".

15.1.20

Quando a vida te dá limões...

janeiro 15, 2020 0 Comments


- O que fazes com todos os limões que a vida te dá?
- Não faço apenas limonadas, até porque a minha vesícula não gosta, mas tento usar cada um da forma menos "azeda" possível.

A vida dá-nos exactamente o que pedimos, mesmo que achemos o contrário, porque mais importante do que pensar, é sentir e sentir é uma forma poderosa de nos passarmos sem palavras. Temos que ir sendo engenhosos para escaparmos entre os pingos da chuva, até que eventualmente chova torrencialmente, ou o sol se abra de forma escancarada para que se torne impossível não o sentir.
- O que fazes contigo enquanto o que mereces demora?
- Continuo a tentar, mantendo-me inflexível perante o que não me melhora e aproveitando para me melhorar enquanto espero.

14.1.20

O Amor não resiste aos MAS da vida...

janeiro 14, 2020 0 Comments


Esta treta do amo-te MAS, não é de todo real!
Agora é recorrente ouvirmos os MAS que se transformam em maiúsculas, enquanto que os amo-te cada vez se minimizam e encolhem mais. Deixem-me que vos elucide:
Nós amamos E, E queremos mais. Amamos E estamos prontos para entrar na viagem. Amamos E mesmo sem o sabermos, criamos resistências E vontades inabaláveis. Amamos E mantemos por perto, no nosso colo, corpo E alma, quem nos sabe amar de volta. Nós amamos E pronto, sem justificações, sem razões palpáveis e sem nada mais do que amar. Isto é tão real quanto o são os portugueses por terem nascido em portugal. Amar é tão sem dúvida amor, quanto o somos com o nosso nome, as nossas origens e a nossa verdade. Nada de demasiado transcendente.
Se, e de cada vez que tiveres um MAS, seja para que área da tua vida for, então já sabes que não és, não tens, não consegues e nunca chegarás lá. O MAS é a dúvida objectiva. O MAS é o teu lado negro, mas certo. O MAS é a tua fuga para a frente, a desculpa indesculpável, MAS ainda assim a mais usada. O MAS é a certeza de que és tudo menos amada. O MAS é a confirmação de que sentes tudo, menos amor.
Podes, sim tu, podes querer muito alguém. Podes desejar sentir a pessoa que te revolve os sentidos e podes até sonhar com quem nunca pareceu querer abandonar-te, MAS... UI,. agora é que é o delas. Podes tudo, MAS não podes em nenhuma circunstância enganar-te, enganando quem acreditou que amavas. Só se ama E, não existe mais nenhuma variação aceitável. Se precisares que te explique melhor, vem até mim E prometo que te mostro como se AMA MESMO...

Mesmo que pareça errado, somos certos!

janeiro 14, 2020 0 Comments


Mesmo que me diga que tenho que viver o resto da vida sem ti, não me convenço...

Por vezes conto os dias, os minutos de todas as horas que tivemos e que foram apenas nossos. Por vezes aceito de forma conformada a tua ausência, mas outras há quem o nada de hoje me diz que ainda estou para ti como antes, como ontem e como no passado onde estivemos sempre. Por vezes recordo cada contorno do teu rosto, sentindo que te acaricio e sinto a pele que a minha reconhece. Por vezes entendo que não consegui entender nada quando era suposto e que por isso te perdi.

Mesmo que me digam que deveria deixar de te querer e seguir em frente, parando de me parar, sorrio para dentro e digo-lhes sem palavras que não sabem nada sobre o amor.

Já acreditei que nos estávamos destinados. Já senti o que nem parecia ser possível e por isso senti tanto. Já te amei e soube ao que sabia ser amada, por mim e como sou. Já vi e revi cada momento e todas as palavras que nos atirávamos ansiosos e com a pressa que sempre têm os amantes. Já foste meu, já te pertenci e já vivi a vida que me serviria. Já fui quase consumida por uma loucura infantil, mas já fui tão crescida e madura que apenas assim sobrevivi.

Mesmo que me deixes longe de ti e me inundes de silêncios que magoam, continuo a saber o que dizes e o que sentes, porque o senti contigo e porque te dei o que te fez voltar a viver- Mesmo que aches que não sabes e não tens a certeza, estou aqui para te assegurar que sinto o mesmo e que ainda tenho o que procuras.

13.1.20

Gosto de gostar de ti...

janeiro 13, 2020 0 Comments


Gosto desse gostar doce que tens, porque pareces gostar das pessoas apenas porque podes e te sabe bem. Gosto dos teus sorrisos rasgados, porque pareces ter sempre um motivo para sorrir, ou porque talvez nem sequer precises de algum. Gosto do teu olhar maroto e da tua voz bem colocada, porque o conjunto faz de ti essa pessoa segura e resolvida que tão bem conheço. Gosto dos teus beijos suaves a darem ainda pouco, mas já a prometerem muito. Gosto de ti sem qualquer esforço nem medo e é apenas assim que concebo gostar de alguém.

Estou finalmente contigo!

janeiro 13, 2020 0 Comments


Estar contigo vai-me sabendo cada dia a mais. Já dividimos muito de nós e contamos o que nos está dentro. Deixei de pensar demasiado e ocupo-me apenas a absorver o que me trazes, leveza, sorrisos, umas quantas gargalhadas e paz, muita paz. Tal como eu não procuravas nada, mas faltava-te muito. Estavas demasiado confortável na tua solidão escolhida, disso entendo muito bem porque pareço ter desenhado a minha a caneta com tinta permanente, mas estava a precisar de novos contornos e de outras linhas. Somos parecidos, é um facto, mas temos as diferenças que nos acrescentam vida e cada um de nós carrega imensa...

Quem somos afinal quando não pertencemos a mais ninguém? Que lugares antecipamos quando não parecemos encontrar nenhum outro? O que conseguimos ter para além de nós que verdadeiramente nos deixe a ter mais?

Estar contigo devolve-me o melhor de mim e cada recomeço contigo carrega a vontade de poder começar sabendo por onde e com quem. Estar contigo diz-me que estou finalmente pronta para deixar de ser apenas eu!

9.1.20

Perdas que quase nos fazem perder de nós...

janeiro 09, 2020 0 Comments
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Os abraços já não nos conseguem sossegar. Os sabores que as nossas bocas provavam deixam de saber ao que quer que seja. Os pensamentos misturam-se e já nada do que tanto parecia ser o é agora. O frio invade-nos e gela até o sangue, impedindo-o de correr. O que representávamos para quem sempre foi a parte certa da vida, apaga-se e esfuma-se. Perder quem tanto nos custou encontrar, deixa-nos perdidos e inevitavelmente sós. Sonhar deixa de ser a dois quando apenas um de nós permanece...