Será que sou eu?
São as coisas pequenas que mais me movem agora. É a capacidade de ouvir e filtrar que me impede de ser uma esponja agora.
Passaram a ser os outros a servir-me de bitola, para que nunca repita o que afinal tanto fazem questão de repetir. É a minha determinação e todas as certezas nas quais me envolvo, que me afastam de todos quantos se envolveram no que os "mata" aos poucos. São os meus, aqueles que me tornam e mantêm forte, que me impelem a continuar. É o sol em cada dia, até nos dias em que não nos espreita, que me aquece a alma madura e me afasta dos invernos da vida e sou eu a escolher, sempre e para sempre, quem preciso de ser para que me reconheça até quando durmo.