8.12.20

NÃO é NÃO!

dezembro 08, 2020 0 Comments

Não gastes o teu precioso tempo a tentar que te vejam como já sabes que és. Não esperes pela aprovação de todos, terás que te ficar pela tua, porque é bem mais confiável. Não te diminuas para caber em mundinhos, se te queres grande, sê grande e encontra o que te define verdadeiramente. Não desistas de tentar, porque assim que conseguires, mal te posiciones no único lugar que te pertence, os outros serão apenas eles mesmos, sem ingerências ou avaliações vazias. Não deixes de usar a palavra NÃO sempre que o SIM já não te servir.



7.12.20

Já sei muito mais do que sabia!

dezembro 07, 2020 0 Comments


Já me considero mais habilitada a entender os que sentem medo de todo o medo que eventualmente o amor lhes provocará. Já consigo lidar melhor com todos quantos fogem do que não conseguem controlar, porque uma vez tendo um pé no limite da pessoa que nos tocou, recuar e deixar de sentir passará a ser uma utopia. Já sou mais serena quando percebo que alguns simplesmente nunca terão o que tanto jeito me daria, porque a verdade é que apenas a mim me cabe carregar-me do prazer que depois poderei dividir, multiplicando o que aprender quando e de cada vez que me autorizar a sorrir. Já me permito aceitar que o que entendo por perfeição não se encaixará em todos.



6.12.20

Quanto custa afinal viver?

dezembro 06, 2020 0 Comments


Quando colocas tudo em perspectiva, percebes os inúmeros minutos de todas as horas que perdes, gastas, deitas fora e tomas  por garantidos. De cada vez que olhas,  verdadeiramente, para o que tens e ainda podes fazer, enches-te de energia e fazes muito mais. Sempre que consegues colocar emoção na razão que empunhas qual bandeira,   entendes que tem que existir equilíbrio entre ambos, de contrário passarás metade do teu tempo útil a concluir inutilidades. 

Viver intensamente, mas igualmente devagar, com a calma que se impõe, pacificando medos infundados ou não, terá que ser uma rotina, um aplicar diário de medidas emocionais, para que o importante o seja realmente e o acessório se retire da equação. Viver com o coração leve, afastando o que nos afasta de nós e de todos quantos amamos, ensina-nos muito sobre o amor e a capacidade infinita de o multiplicar. Viver enquanto se vive, recuperando sonhos de sempre, permitirá muitos mais, bem como a felicidade de os ver realizados.

Quando deixas de reclamar de tudo e começas a agradecer com convicção, mudar passará a ser a mudança inevitável.



5.12.20

Será que sou eu?

dezembro 05, 2020 0 Comments


São as coisas pequenas que mais me movem agora. É a capacidade de ouvir e filtrar que me impede de ser uma esponja agora. 

Passaram a ser os outros a servir-me de bitola, para que nunca repita o que afinal tanto fazem questão de repetir. É a minha determinação e todas as certezas nas quais me envolvo, que me afastam de todos quantos se envolveram no que os "mata" aos poucos. São os meus, aqueles que me tornam e mantêm forte, que me impelem a continuar. É o sol em cada dia, até nos dias em que não nos espreita, que me aquece a alma madura e me afasta dos invernos da vida e sou eu a escolher, sempre e para sempre, quem preciso de ser para que me reconheça até quando durmo. 



4.12.20

Ainda esperas por quem já és?

dezembro 04, 2020 0 Comments


Ainda continuas focada no teu pequeno umbigo, achando que o mundo deixa de girar, ou o fará ao contrário se não fôr tudo à tua maneira? Ainda acreditas que existem conspirações que te são dirigidas, mesmo que apenas tu as vejas e por isso continuas com dores que não consegues sarar? Ainda insistes em caminhar no lado contrário da estrada, sabendo que assim não terás forma de receber o que afinal até te é dirigido? Ainda esperas que alguém se diminua, definhe e te dê a importância que julgas ter, para que sejas verdadeiramente importante? Ainda esperas pelo dia em que pararás de esperar, para que finalmente agarres a vida e a vivas em pleno? 

Hoje é um dia tão bom quanto qualquer outro para seres do formato certo, bastará que te munas de certezas e soltes o que já há muito deixou de te servir. "Go for it".

28.11.20

Ainda te lembras?

novembro 28, 2020 0 Comments


Ainda me lembro de quando te pedia, rogava e chorava para que me dissesses, de forma a que entendesse mesmo, porque já não dava mais. Ainda tenho, lá no fundo das memórias que guardei, o empenho, o amor e a entrega em tudo o que te dei e fiz para que também fizesses algo por mim. Ainda sinto alguma da dor que me infligiste, alegando que era a ti que te doía. Ainda encontro alguns dos recados que espalhava pela casa, pela nossa casa, num receio inexplicável de deixar alguma coisa por dizer e foi tanto o que te disse. 

Ainda me lembro de como era bom saber-me tua mulher e acreditar que eras o homem que ficaria do meu lado. Ainda mantenho, apesar de tudo, a fé no amor que soube conservar para que um amor certo possa chegar. Ainda continuo capaz de sonhar e sonho sempre muito, porque é apenas sonhando que a minha vida, tal como a desejo viver, poderá mesmo acontecer.



25.11.20

O silêncio também mente!

novembro 25, 2020 0 Comments


" O silêncio é a forma mais econômica de mentir" - Eduardo Sá.

Os fracos e os pequenos, remetem-se ao silêncio sempre que se sentem incapazes de assumir o que decidiram, de forma fundamentada ou não. De cada vez que escolhemos o silêncio, permitimo-nos cobrir com uma capa de liberdade aparente e ilusória, porque a verdade é que nunca poderemos ser livres se não falarmos do que somos e temos dentro. Presentear alguém com silêncios encolhe-nos e resume-nos, mas TÃO bem que os entendo, aos silenciosos, é que falar, contar, dizer o que é e como, obriga a uma estrutura emocional bem conseguida. O que resta ao objeto dos silêncios, é ser grande o bastante para conseguir ouvir sem sons e para responder às perguntas que nunca serão feitas. Quem já viu a meta muito antes do início da corrida, vai dispensar as palavras, porque terá como certa a visão do "prisioneiro", mas não ser capaz de enfrentar o que se decidiu, é seguramente decidir erradamente.

O silêncio, quando já tudo foi dito, é no mínimo  ridículo.