Será que ainda estás presa?
Só conseguimos identificar o que é, o que está e o que temos, quando percebemos o que significa o inverso!
Words can change the world
Só conseguimos identificar o que é, o que está e o que temos, quando percebemos o que significa o inverso!
Foi preciso perder-te para perceber o poder que tenho. Tive que ultrapassar todo o amor que já te tive para me saber amar ainda mais e parar de chorar.
Sê generosa contigo.
Defende-te do que não te acrescenta. Sê cuidadosa com o que comes, a forma como dormes e tudo para onde precisas de olhar para que vejas mesmo. Sente-te como estando no lugar onde estás e não descures nenhum pormenor. Dá risadas genuínas, ri-te de ti e ri com os outros. Vê filmes que te levantem a moral e nunca o contrário, porque a corrente de negatividade que o mundo alberga neste momento é TÃO grande, que te entrará pela corrente sanguínea, circulando velozmente para te fragilizar e quebrar as defesas.
Sê generosa contigo.
Rodeia-te de pessoas que sejam positivas e igualmente generosas, otimistas e corajosas, porque nunca antes precisámos de TANTA coragem para simplesmente crescer, sobreviver e permanecer.
Sê generosa contigo.
Movimenta-te de forma a que te influencies para seres grande e para chegares mais longe. Abre-te às inúmeras possibilidades e inicia tudo o que te assusta, porque se te testares, saberás o quão bem-sucedida poderás mesmo ser.
Sê generosa contigo.
Não julgues. Não tentes entender. Não perdoes apenas porque sim, mas porque precisas de manter o coração livre para o que é realmente válido. Não te percas demasiado a analisar de que forma os outros escolhem viver. Não te subtraias as vitórias, porque certamente já viveste muitas, mas permite-te outras tantas, sem julgamentos externos e sem arrastares os que se agarram à tua capacidade de evoluir para encontrarem caminhos há muito abertos.
Sê generosa contigo.
Ama-te em primeiro lugar porque apenas assim saberás como amar os outros e olha que o amor tem inúmeras formas e alvos. Não corras a salvar quem não pretende ser salvo, não do que já conhece, mesmo que não lhe sirva. Não te foques demasiado no que é supostamente imperativo e faz o que deve ser feito para que a parte que vieste concluir, não tenha que ser repetida e revivida.
Sê generosa contigo.
Não procures guerras e não inicies batalhas que nunca terás forma de vencer. Sê menos beligerante, mas não te livres das armas que te defenderão dos que apenas atacam para não terem que se defender de si mesmos. Abre as mãos quando nada do que presta as encha e fecha-as com determinação quando o que agarraste já te pertence e é válido, é representativo de quem representas e te define.
Sê generosa contigo, cada dia mais e a tua generosidade irá seguramente propagar-se para os que já iniciaram a mesma viagem.
Beijos, quem ainda os tem e dá? Beijos que te acordam até nos dias sombrios e te adormecem tão cheios de tudo, que mais nada cabe. Beijos para que te possas passar ao outro e receber dele a energia que te alimenta e regenera. Beijos que não podem deixar de ser dados, porque com eles chega toda a intimidade e se recarrega o amor que começou porque fazia sentido.
Beijos, quem ainda precisa de os pedir? Se não te chegam de forma natural, naturalmente que estás com a pessoa errada e serão tão amargos os poucos beijos que te possa dar. Se não te satisfazem ou completam, se precisas de deixar a única boca que querias na tua; se mesmo depois dum beijo continuas a sentir que nada recebeste, então já não sabes o que significa ser beijada.
Beijos, quem diz que não fazem falta? Talvez quem nunca tenha aprendido a beijar. Muito provavelmente quem não percebe que cada um dos nossos botões, até os que não sabemos existir, se ligam quando ligamos a nossa boca a outra. Certamente que quem passa sem eles tem apenas andado a passar pela vida, demasiado devagar para chegar ao lugar certo, ou tão rapidamente que deixa de ver o que está bem perto.
Beijos, quem os quer de volta levante o braço!
A idade traz sabedoria, mas com ela também chegam as questões mais profundas e a vontade de já ter tudo mais definido e alinhado. A idade está na cabeça e só nos perturba quando estamos cheios do lixo que acumulámos sem o conseguir triar. A idade tem que nos conseguir melhorar e permitir aprender o que antes não tinha sido possível, por falta de tempo, por demasiado barulho externo ou por puro desconhecimento do como e do quando. A idade tem que ser algo de bom, envelhecimento à parte, porque esse não se pode parar, apenas atrasar. A idade é o que nos faz colocar em perspetiva o que é verdadeiramente importante, não para todos infelizmente, mas para os que não querem apenas andar por aqui, num sono acordado e num adiar constante do que TEM que ser feito. A idade não chega para todos da mesma forma, para alguns vai sempre faltar bom-senso e sobrar a estupidez instalada com que levamos dia sim e dia também, mas como são esses que nos endurecem a carapaça, temos que lhes saber agradecer. A idade, ai a idade, se ela resolvesse tudo, não estaria para aqui a dissertar sobre os que apenas crescem em anos civis, mas que nunca avançam em sabedoria, cimentando o carácter, essa característica inestimável e cada vez mais rara.
Todos nós procuramos algo que nos preencha e permita dar sentido à vida. Sabemos ao que sabe encontrar o que tanto desejamos e que até pode chegar nas mais variadas formas. Nós, os que não desistimos, queremos desde que nos conhecemos por gente, que alguém nos queira verdadeiramente e que o prove até no mais pequeno. Os que ainda conseguem manter a alma inocente, mesmo perante todo o mal que o mundo carrega, sabem que um dia, depois de muito querer, sonhar e para isso trabalhar, o que nos valida e transforma, chegará.
Damos voltas e mais voltas, mas apenas para irmos parar ao mesmo lugar, vendo as mesmas pessoas e querendo o que sempre quisemos quando estávamos juntos. Dizem que só nós não nos dizemos o que todos já sabem. Falam-nos sempre do mesmo, mas recusamos dar-lhes razão. Chamam-nos à atenção para o que ainda gostamos um no outro e tão avidamente procuramos em todos quantos esbarramos, mas ninguém parece ter. Ralham-nos de forma preocupada, porque querem o que quisemos desde que nos conhecemos, mas os nossos egos estão a rebentar de tão grandes e por isso mantemo-nos assim, afastados, sem rumo e sem um amor que nos abrilhante os dias.
Sempre que nos vemos a chama reacende-se e continuamos sem saber porquê, porque juntos já sentimos o pior de nós e não queremos lá voltar, eu sei que não quero e por isso corro sempre para o lado oposto de onde te encontras, mas apenas para nos reencontrarmos uma e outra vez. Sei o que estás a pensar quando me olhas e consigo ouvir tudo o que me dirias se pusesses os pensamentos em palavras. Sei que contino a querer-te da mesma forma e a sonhar contigo todas as noites e sei que somos diferentes sonho após sonho, mas que mesmo acabando juntos em cada final, acordo e já não estás.
Damos voltas e mais voltas, mas é tanta a teimosia que nos envolve, que um ou dia voltamos para os braços que nos reconhecem, ou ainda rebentamos com tanto querer.