14.12.21

Acabaste de conquistar o meu silêncio!

dezembro 14, 2021 0 Comments



Somos um percurso em constante evolução e por isso a tal da consistência apenas serve aos que não pretendem mudar, melhorar ou aprender!

Já fui uma acérrima defensora das palavras, sempre e para solucionar tudo, mas hoje, mais velha e muito mais sábia, sei que os silêncios terão que ser oferecidos a uns quantos, para que mantenhamos em nós as palavras que importam. Algumas pessoas nunca irão mudar, nem aceitar que erraram em determinado "sinal vermelho". Algumas pessoas farão de tudo para se imporem, descartando a importância que carregamos todos. Algumas pessoas terão como missão a nossa evolução e crescimentos e é por esse motivo que umas quantas, tal como eu, de repente escolhem o silêncio, remetendo-se ao lugar e posições que trabalharam para ter.

Cabe-me no entanto contextualizar, porque NUNCA me remeto aos silêncios só porque sim e por desistência, lá atrás, quando me cabia e fazia sentido, usei de muitas palavras, todas as que conheço, para me explicar convenientemente e fazer passar, sem qualquer dúvida, o que permito e o que NUNCA permitirei. Pisei e repisei pontos importantes, dei inúmeras possibilidades, todas as que seriam humanamente possíveis e só depois, muito depois de constantes recusas e incapacidades, me remeti ao silêncio que já ninguém terá forma de quebrar. 

Sendo a mulher que pensa, que escreve e que não receia qualquer emoção, porque é delas que somos feitos, sei valorizar o tempo que as palavras demoram a percorrer a distância entre o que sou e o que alguns nunca irão ter forma de ser. E é assim, não sem alguma surpresa, que já consigo entender os que se calam para sempre. "Se conquistaste o meu silêncio, então jamais saberás o poder que a minha voz teria para te sarar e ajudar a evoluir".

12.12.21

Total intimidade? Não, obrigada!

dezembro 12, 2021 0 Comments



A intimidade pode ser intimidante para muitos, talvez porque nos desnude os hábitos, impedindo-nos de nos protegermos do que nos fragiliza, mesmo que nem sempre seja real.

Admiro, imenso, os casais que conseguem partilhar TODO o tipo de intimidades, nunca fui assim tão aberta e descontraída, tenho um mundo muito meu e não gosto de abrir mão dele. Acredito que a intimidade se constrói, mas também importa que se mantenham limites e que não se galguem as fronteiras que nos deixam desconfortáveis. Alguns irão concordar, mas outros seguramente que argumentarão que o casal deverá estar à vontade não importa a situação, talvez por isso existam casais e casais e cada um tenha e seja o que lhe fizer sentido.

Estou a partir-me a rir com algumas cenas dum episódio no qual se percebe que algumas pessoas NUNCA irão permitir que a intimidade tenha como apelido naturalidade. Já estou com o dedo no ar caso me perguntem. Quem sabe não é este um motivo suficientemente forte para fazer terapia!

11.12.21

"And just like that"

dezembro 11, 2021 0 Comments


E finalmente está de volta a série que nos prendeu a todas sem excepção e que nos fez querer ser as Carries deste mundo. Por mim falo, mas o que mais me prendeu ao ecrã foi a inveja boa de amizades que sobreviviam a tudo e a todos. As 4 sabiam tudo umas das outras, complementavam-se nas diferenças e até quando não estavam de acordo, acordavam em manter-se unidas. Era a tão desejada libertação feminina, a independência financeira, capacidade de escolhas, mesmo que não as melhores e os talentos, tudo isto envolto NA cidade do mundo.

Acabei de ver o primeiro episódio e adorei cada segundo, talvez porque também já esteja na tal faixa etária, a que põe as escolhas lá de trás em perspectiva, ou talvez porque a magia se mantém. Corram a ver, recomendo!

Pensamentos que permanecem!

dezembro 11, 2021 0 Comments

Sue Amado´s photo


Se usares demasiadas desculpas para desculpar o que não sentes vontade de fazer, cada uma delas te será devolvida, em forma de todas as perguntas, às quais eventualmente terás que responder!

10.12.21

Com quem partilhas os teus defeitos?

dezembro 10, 2021 0 Comments



Não queiras partilhar os teus momentos de imperfeição ou vulnerabilidade com as pessoas erradas, porque acabarás envergonhada e ainda mais fragilizada!

O que é que procuramos quando tivemos um momento que trouxe ao de cimo o pior de nós? Seguramente que empatia e compreensão sem exageros nem paternalismos exagerados. Queremos quem se coloque no nosso lugar e que goste verdadeiramente de nós, não para além das nossas imperfeições, mas também por causa delas, porque na realidade teremos sempre algo menos bonito, mas que poderá ser esbatido pela nossa pessoa, ou pessoas, se tivermos sorte.

Quando a nossa autenticidade e amor próprio estão a zeros, dificilmente seremos capazes de mostrar compaixão perante o outro, é que na realidade a "sujidade" interna é tão grande, que todos passam a ser alvos a abater.

Não queiras perder demasiado tempo com quem apenas te olha com os olhos da alma que carrega qual fardo pesado, porque deles nunca virá nada que te segure ou sossegue e até os mais pequenos defeitos se tornarão gigantes aos seus olhos distorcidos.

Partilha-te apenas com as pessoas que ganharam o direito de ouvir a tua história!