24.1.22
23.1.22
O que já fizeste de novo este ano?
Estamos muito próximos de mais um final de mês, o primeiro dum novo ano, mas ainda continuo a esbarrar em pessoas que apenas buscam pelo que lhes falta, ao invés de se focarem no que já conquistaram e que nem sequer passa pelo material. Ter, nos dias de hoje, uma mente tranquila, sem os solavancos para onde deliberadamente nos atiram e que recebemos sem questionar, é o que nos pode manter em equilíbrio. Acordar para mais um dia e em cada um usufruir em pleno até do mais pequeno, lambuzando-nos nas conversas que ainda vamos tendo com as pessoas que nos dizem muito; Estar em cada lugar, vendo-o e sentindo até o ar frio ou o sol que parece anormalmente queimar, para esta época do ano, é uma benção e não deve ser tomado por garantido.
Hoje é o que tens, amanhã logo verás, por isso permite-te estar presente, conhecer-te, saber mais, aprendendo sobre tudo o que te importa e até sobre o que nem julgavas ser importante. Disponibiliza-te para as boas energias, para os momentos únicos e para retirares da lista o que fores conquistando. Faz o que te fizer bem e manda levar no real cagueiro os que discordam, só porque sim, do que nem sequer entendem. Hoje estás aqui e tens mais uma possibilidade de te consertares, enquanto consertas à tua volta o que já não deve estar amanhã.
O que já fizeste de novo, ou diferente este ano? O que desejas, MESMO, que mude e do qual já nada pretendes levar? O que decidiste dizer-te, para que apenas recebas o que ressoar com a pessoa que te estás a tornar? O que ainda consideras estar certo, quando tudo à tua volta soa a errado e te faz mal?
21.1.22
Será que és feliz?
. És feliz?
. Não sei, o que é ser feliz?
Tive que me desculpar pela enorme gargalhada que larguei, porque mesmo que o tenha ouvido num filme, fez-me imenso sentido ver na cara dum qualquer cidadão que verbalizou o que tantos por aí pensam, ou sobre o qual nem se atrevem a pensar, a incredulidade e a apatia perante uma vida vivida sem respostas. Sim, foi cómico ver a expressão de conformismo e distanciamento da realidade. São imensas as pessoas que apenas sobrevivem aos duros dias emocionais, já não sentindo nada e achando natural e previsível. Devemos ser felizes SIM, porque a isso temos direito e se não acontecer com quem está ao nosso lado, então...
Que desculpas ainda usas para continuares a viver o mal que tão bem conheces? Quanto tempo de punição ainda te cabe, para que acordes do marasmo e cuides de ti em todas as frentes? O que achas que tens que aguentar para te redimires do mal que te causas e sob cuja factura já pagas tantos impostos?
Quando te fizerem a pergunta mais simples que existe, mas que te forçará a pensar da forma mais complexa, espero, sinceramente, que já saibas a resposta!
20.1.22
Quem é que nos força a crescer?
Quem é que nos melhora e permite chegar ainda mais longe? Todos quantos misturam, numa amálgama incompreensível, a maldade da alma e a dureza do coração. Somos fruto do que nos quiseram arrancar, usando argumentos camuflados e levando-nos a achar que estaríamos errados. Mas é na persistência dos mal-amados que passamos a desejar, mais do que nunca, manter a essência e a integridade. Feliz ou infelizmente, apenas percebemos o que NÃO queremos, quando nos tentam enfiar, goela abaixo, comportamentos que nunca iremos aceitar ou entender.
Num mundo ideal seríamos todos boas pessoas, usando apenas as palavras que melhorassem os outros e dizendo, para alem de tudo, a verdade, sempre e apenas a verdade em detrimento da mentira piedosa, ou da que vem bem recheada de requintes de malvadez. Se a vida fosse perfeita, a imperfeição não seria visível, mas a verdade é que ela também nos complementa e permite ver o todo, porque nem só das partes se vive.
Quem é que nos força a crescer, fazendo com que paremos de usar o que apenas nos usa e nos maltrata, muitas das vezes conscientemente? Os que estão próximos, os que se afastam por escolha e os que nunca saberão onde ou como ficar. Quem é que usa o amor que carregamos para nos desferir golpes de puro desamor? As pessoas que muitas vezes vemos como sendo parte de nós, mas que na verdade só nos levam o melhor, deixando-nos com o pior que acumularam e que depois ainda teremos que limpar.
19.1.22
Os quilómetros que me levam!
Sinto-me só até quando estás por perto!
Sentir-me só mesmo que perto de ti, faz-me perceber o que deixei permanecer e já não pretendo manter. Sentir que nada do que sinto sozinha se aproxima, mesmo que remotamente, do que sentes, faz-nos acabar a ambos assim, sozinhos e sem nada para dizer.
Deixei de usar desculpas de cada vez que me perguntas o que estou a sentir ou a pensar e a resposta sai sem que a consiga controlar - Nada, não estou a sentir nada e já nem me atrevo a pensar no que quer que seja que nos diga respeito. Deixei de te interrogar quanto aos teus silêncios, porque agora sabem-me ao sabor certo, o que me permite voltar a pensar sem barulhos, decidindo sobre o que fazer a seguir. Deixámos de nos envolver nas palavras que antes escolhíamos com cuidado e até os olhares já não nos incluem.
Não sei para onde me deixei ir enquanto me afastava de quem sou. Não sei o que vi em ti que me tenha passado a vontade que já se perdeu. Não sei o que significa sentir saudades, não de ti, porque para mim é o sentimento que me remete à felicidade e pareço nunca o ter sido contigo. Não sei o que achei que sabia quando te deixei entrar na vida que agora vivo de forma tão vazia, mas sei que já me prometi voltar a respirar de forma livre e a sentir.
18.1.22
The art of storytelling!
Creating a story from scratch, narrating and imagning places, people´s inteactions and plots, is what moves me daily. It´s a non stop of word flowing. A search for the most perfect life, relationship or career. It´s almost a curse, but a necessity and a hunger as well.
We, the ones who dare to use words for their own benefit, actually move others to feel them as if they could own them. I have been discovering different ways of expressing myself, and no longer believe that only written words are good enough. Being creative by enabling myself with different tools and storytelling what most certainly others will engage, is what moves me nowadays. The world can act as my personal stage and everything is possible, mixable and understood by interveners as pleased. I creat my story, but spread it out to who ever intends to use it.
The art of telling a story can be as big as the ability to grow an interest on various means. This is what being on the 21st century really means.