18.4.22
17.4.22
Os toques e os olhares!
Os toques e os olhares que começamos a conhecer, poderão até não se parecer com nada vivido antes, mas seguramente que nos carregarão em tudo o que nos dispusermos a viver. Por vezes somos um pouco mais que o habitual e outras haverá em que não nos daremos o bastante, mas bastará que paremos de nos comparar, sentindo sem reservas e reservando-nos o direito de prosseguir, porque nada melhor do que um dia após o outro, para que tudo se acerte. Os momentos que nos oferecemos é que nos revelam, passando o que até poderá não parecer importante, mas que importará a quem nos estiver a conhecer. Os beijos, ai os beijos, esses têm vontade própria e falam com uma voz que apenas ouvem os que estão envolvidos. São da intensidade que nos impomos e talvez por isso sosseguem ou incendiem, dependendo do que escolhermos sentir.
O novo assusta, mas também acorda o que julgávamos já nem existir, mas a verdade é que o que nos é devido acabará sempre por chegar e com ele quem nos dará mais umas quantas lições valiosas, recebendo em troca tudo o que já armazenámos. O que aprendemos, vivemos e permitimos, é o que nos permite iniciar viagens adiadas, chegando, ou não, aos lugares que saberão à casa que o coração tanto procura. O que acreditamos ser possível, sê-lo-á sem qualquer dúvida, desde que saibamos de que forma arrumar o que apenas nos ensombra o desejo de desistir de lutar, porque gostar de alguém é bom. Gostar muito é o caminho natural e conseguir que o amor se instale um bilhete para todas as outras emoções.
Os toques confirmam ao corpo o que a mente antecipa e os olhares, esses, nunca terão como mentir a quem os souber ler!
15.4.22
O que esperar dum dia bom? Tudo!
O amor é um lugar estranho!
Estás à procura de uma história de amor, ou de uma vida com história?
Já percebi, por sentimento e observação, que nem sempre ficamos com quem amamos e que muito provavelmente deveríamos apenas querer ficar com quem caminhasse ao nosso lado, construindo algo de duradouro, respeitando-nos e cuidando de nunca desistir de nos cuidar. Não podemos ter as duas coisas? Também conheço uns quantos afortunados, ou iluminados, que a dada altura da vida escolheram o certo, mesmo que mais difícil, e é com esses que deveremos falar, bebendo do que nos puderem ensinar.
O amor é um lugar estranho, tem estradas com muitos desvios, lombas acentuadas e pouquíssima sinalização. O amor faz-nos navegar em mares nada serenos e não raras vezes até nos atira para desportos mais radicais, dos quais saímos sem ar e a duvidar da nossa sensatez. O amor, a eterna busca do que julgamos existir e que existirá mesmo, mas que duvidamos poder atingir e talvez por isso falhemos. O amor já tem updates, atualizações e não se assemelha, em nada, ao que nos contavam, romantizando o que também deverá ter muito pragmatismo, razão e "trabalho de casa". O amor que precisamos de sentir, nem que seja uma vez na vida, porque apenas depois teremos vivido, melhora-nos até quando corrompe. O amor, esse bicho papão, o parente distante e o código que descodificaria todas as mensagens religiosamente mantidas em segredo, não sei muito bem com que propósito. O amor que nos segue as passadas, lambe as feridas, permite um ombro sem cobranças, mas que nos cobra muito mais amor, porque teremos que saber como o oferecer. O amor que muitos dizem nunca ter sentido e que os aprisiona até nos sonhos que não sabem de que forma materializar.
O que procuras quando dizes não procurar nada, ou melhor, o que esperas que te encontre enquanto ainda te sentes vivo?
O amor que achas merecer terá que ser permitido, de contrário nunca saberá o que fazer da tua descrença, até porque só atrais o que és e só poderás sentir o que souberes passar. O amor existe para ti também e para que chegue só terás que já ter chegado ao teu lugar, aquele onde lhe darás permissão para que entre e mude tudo à tua volta.
14.4.22
Chegar a casa!
Os lugares serenos e a tranquilidade que nos envolve quando nos sabemos conduzir, precisa de processos, alguns mais longos, mas sempre necessários. O que entendemos por "casa", será sempre e apenas a emocional, porque a outra, a física, muda e muda-nos no processo. Os lugares que conquistamos quando conseguimos ser nós primeiro, deixando os outros do lado de lá, ou de outra forma estaremos sempre a menos e a querer o que nunca parece chegar, têm nome, o nosso e um rosto que nem sempre refletimos, mas no qual nos reconhecemos.
Sentir que sei o que digo de cada vez que o faço, nem sempre foi pacífico, mas agora, no hoje em que me reconheço, percebo que não poderia ser de outra forma. Foram tantos os que não ficaram, por escolha ou porque escolhi escolher-me, que me forço, regularmente, a olhar para trás, não vá aceitá-los de volta, impedindo-me de estar verdadeiramente em casa. Já não sei ser menos e já não aceito o pequeno, mas também já cobro muito menos, porque quem não souber o que fazer de mim, não terá o que fazer comigo.
Os lugares por onde fui passando, sem qualquer receio de mudar, prepararam-me para o meu lugar emocional. Cheguei, finalmente, por isso a mudança só voltará a ser física, tudo o resto foi mudado e no processo recebi de mim TUDO o que estava devidamente armazenado. Quando os sons que nos saem sem que os precisemos de filtrar, soam a verdade, o que quer que nos possam dizer de falso ou dissimulado, não cola, não permanece e não enfraquece.
Os lugares que nos constroem são todos os que validamos, sem fugas para a frente e sem arrependimentos que nos matem devagar. O que nos chega fazia falta e o que vemos com clareza encaixa-se sem esforços nem peças desencontradas. Os momentos que nos permitimos nos dias que começam connosco dentro, serão sempre os melhores.
O que vejo e o que sinto!
13.4.22
Beijos no dia do beijo!
Beijos, os meus e os teus. Beijos que nos damos até quando não temos toque, mas tocando-nos sempre com a intensidade que transportam. Beijos que nos ligam e que falam do que já não podemos mais dizer. Beijos novos, diferentes, mas carregando tanto de ti, que dificilmente não passariam o que também há em mim. Beijos, porque beijar nos enlouquece, afastando-nos dos males de que o mundo padece e aquecendo cada pedaço que teremos que tocar, talvez para confirmar que ainda continuamos aqui, um no outro, a sorver o calor, o sabor, o tempo e os momentos que não se repetem, porque nenhum beijo é igual. Beijos que confirmam o que por vezes arriscamos duvidar. Beijos, beijando sempre e a qualquer hora dos dias que já não passam da mesma forma. Beijos que preciso de receber para que o antes não se repita e que terei que dar para que saibas que é a ti que estou a beijar. Beijos, os maiores motores de intimidade e os únicos que permitem tudo o resto. Beijos dos quais nenhum de nós foge, porque sem cada um dos muitos que teremos que dar, o que quer que pudesse seguir, pararia. Beijos que têm toda a história que contaremos quando e enquanto nos beijarmos. Beijos, porque quando se beija não se mente. Beijos, os que gostaria de te dar agora, mas que estão guardados para quando nos voltarmos a beijar. Beijos sim, muitos, todos os que conseguirmos roubar. Beijos que te peço quando o teu sorriso me incentiva a ser eu. Beijos, porque enquanto os der estarei contigo e sempre que os receber, saberei porque razão me estás a beijar.