20.4.22

Ainda sabes ao que sabe estar apaixonado?

abril 20, 2022 0 Comments



Apaixonarmo-nos é fácil, o difícil é mantermo-nos apaixonados!

Não podes ser cínico no que toca ao amor e ainda assim esperar atraí-lo. Fecha primeiro muito bem as tuas gavetas, permitindo que o passado fique no passado e seguindo em frente, sem julgamentos nem expetativas desmedidas. Abre-te a novos começos e mesmo que sintas medo do desconhecido, espera até que ele eventualmente deixe de o ser.

Que pessoa pretendes que a tua outra pessoa encontre? A quebrada, amarga e incrédula, ou a sarada, resolvida e pronta? O amor é sobre arriscar, recomeçando tantas vezes quantas nos sentirmos ainda habilitados a amar, porque a dor na vida é inevitável, mas o sofrimento é totalmente opcional. Não tem que ser mau, nem precisa de te fazer regressar ao "buraco" emocional onde te escondes quando não acertas. Pode ser apenas sobre boas experiências, lugares novos, toques que te renovam e sorrisos que te deixam outra vez a sorrir sem motivo aparente. Pode ser a pitada que faltava para que tudo o resto tenha mais sabor e pode até ser uma ponte para a próxima viagem, mas se não a iniciares, nunca terás forma de o saber.

De que forma amaste no passado e porque motivo não bastou? Quais as tuas expetativas para um amor novo e que sonhos te dispões a partilhar

Por vezes a única coisa que te falta é fazer as perguntas certas, porque depois de cada uma, as respostas bastarão para que decidas o que te serve e é apenas nessa altura que te servirás melhor, dando na proporção do que já souberes receber.

19.4.22

Para onde foste?

abril 19, 2022 0 Comments



Para onde será que vais depois de teres escolhido não ficar? O que passarás a querer agora que decidiste já não precisar do que tinhas antes e que até te fazia sentir mais vivo? Quem te voltará a mover e de que forma o farás para que te saibam inundar o coração outra vez?

Ninguém pensa nos possíveis finais quando está no apenas no inicio. Ninguém, no seu juízo perfeito, deve criar cenários que afastem o que tem sabor e faz bem. Ninguém recusa emoções de temperatura elevada, pensando em regressar ao morno, ao solitário e ao vazio. Ninguém espera por pouco depois de ter experimentado TUDO.

O que farás quando já não fizeres mais nada comigo? De que forma voltarás ao teu antes, mas que até te servia, depois de te ter dado tanto? A quem dirás o que apenas a mim confiavas e como conseguirás confiar nas histórias novas, mantendo os olhares que já não se parecerão com os meus e tocando sem me teres dentro? Como receberás o amor que te disserem sentir e quanto terás para devolver? 

Para que parte do mundo conseguirás fugir depois de mim

18.4.22

Ajuda-me a suportar as noites sem ti!

abril 18, 2022 0 Comments



Ajuda-me a suportar as noites sem ti. Ajuda-me a passar pelo tempo no qual o tempo não passa por não estares. Ajuda-me, por favor, a sobreviver aos toques que não chegam, aos beijos que não beijam e ao amor que não fazemos, porque não estás e porque não te tenho. Ajuda-me a suportar o que apenas tu me consegues passar, com as palavras serenas que me sopras e com toda a sabedoria que me torna mais sábia e sensata. Ajuda-me a não precisar tato de ti.

Estamos nisto juntos, para durar, é o que me dizes e é no que faço por acreditar. Mesmo que nunca julgasse possível viver cada hoje tão ansiosa pelo amanhã em que finalmente estarás, a verdade é que o ontem já se foi e o que ficou nunca parece ficar de forma a que suporte mais uma noite sem ti. Parecemos ter começado o que não sabíamos onde levar, mas os teus sorrisos e aparente calma vão-me sossegando, só não sei por quanto tempo.

Ajuda-me a saber do que sabes, do que precisas que seja e como poderás ser mais enquanto estiveres comigo. Leva-me, pela mão, até ao lugar onde conseguirás ser inteiro, sem escusas, desculpas, ou questões por responder. Acredita no que te disser sentir e sente comigo para que me sossegue mais um pouco e sobreviva a mais outra noite sem ti. Ensina-me a não esperar tanto pelo que ainda não tenho de ti e tem-me até quando não estiveres, porque se o sentir, sentir-me-ei menos sozinha. 

17.4.22

Os toques e os olhares!

abril 17, 2022 0 Comments



Os toques e os olhares que começamos a conhecer, poderão até não se parecer com nada vivido antes, mas seguramente que nos carregarão em tudo o que nos dispusermos a viver. Por vezes somos um pouco mais que o habitual e outras haverá em que não nos daremos o bastante, mas bastará que paremos de nos comparar, sentindo sem reservas e reservando-nos o direito de prosseguir, porque nada melhor do que um dia após o outro, para que tudo se acerte. Os momentos que nos oferecemos é que nos revelam, passando o que até poderá não parecer importante, mas que importará a quem nos estiver a conhecer. Os beijos, ai os beijos, esses têm vontade própria e falam com uma voz que apenas ouvem os que estão envolvidos. São da intensidade que nos impomos e talvez por isso sosseguem ou incendiem, dependendo do que escolhermos sentir.

O novo assusta, mas também acorda o que julgávamos já nem existir, mas a verdade é que o que nos é devido acabará sempre por chegar e com ele quem nos dará mais umas quantas lições valiosas, recebendo em troca tudo o que já armazenámos. O que aprendemos, vivemos e permitimos, é o que nos permite iniciar viagens adiadas, chegando, ou não, aos lugares que saberão à casa que o coração tanto procura. O que acreditamos ser possível, sê-lo-á sem qualquer dúvida, desde que saibamos de que forma arrumar o que apenas nos ensombra o desejo de desistir de lutar, porque gostar de alguém é bom. Gostar muito é o caminho natural e conseguir que o amor se instale um bilhete para todas as outras emoções.

Os toques confirmam ao corpo o que a mente antecipa e os olhares, esses, nunca terão como mentir a quem os souber ler!

15.4.22

O amor é um lugar estranho!

abril 15, 2022 0 Comments



Estás à procura de uma história de amor, ou de uma vida com história?

Já percebi, por sentimento e observação, que nem sempre ficamos com quem amamos e que muito provavelmente deveríamos apenas querer ficar com quem caminhasse ao nosso lado, construindo algo de duradouro, respeitando-nos e cuidando de nunca desistir de nos cuidar. Não podemos ter as duas coisas? Também conheço uns quantos afortunados, ou iluminados, que a dada altura da vida escolheram o certo, mesmo que mais difícil, e é com esses que deveremos falar, bebendo do que nos puderem ensinar. 

O amor é um lugar estranho, tem estradas com muitos desvios, lombas acentuadas e pouquíssima sinalização. O amor faz-nos navegar em mares nada serenos e não raras vezes até nos atira para desportos mais radicais, dos quais saímos sem ar e a duvidar da nossa sensatez. O amor, a eterna busca do que julgamos existir e que existirá mesmo, mas que duvidamos poder atingir e talvez por isso falhemos. O amor já tem updates, atualizações e não se assemelha, em nada, ao que nos contavam, romantizando o que também deverá ter muito pragmatismo, razão e "trabalho de casa". O amor que precisamos de sentir, nem que seja uma vez na vida, porque apenas depois teremos vivido, melhora-nos até quando corrompe. O amor, esse bicho papão, o parente distante e o código que descodificaria todas as mensagens religiosamente mantidas em segredo, não sei muito bem com que propósito. O amor que nos segue as passadas, lambe as feridas, permite um ombro sem cobranças, mas que nos cobra muito mais amor, porque teremos que saber como o oferecer. O amor que muitos dizem nunca ter sentido e que os aprisiona até nos sonhos que não sabem de que forma materializar. 

O que procuras quando dizes não procurar nada, ou melhor, o que esperas que te encontre enquanto ainda te sentes vivo?

O amor que achas merecer terá que ser permitido, de contrário nunca saberá o que fazer da tua descrença, até porque só atrais o que és e só poderás sentir o que souberes passar. O amor existe para ti também e para que chegue só terás que já ter chegado ao teu lugar, aquele onde lhe darás permissão para que entre e mude tudo à tua volta.