Terá sido talvez das hormonas aos saltos, ou da "fome" mesmo, mas o certo é que já não aguentava muito mais, queria-te, desejava-te, olhar para ti deixava-me com o corpo descontrolado, quase em espasmos, e por isso perdi a vergonha e pedi-te.
- O que foi que disseste?
- Porque me estás a obrigar a repetir?
- Para te ouvir, diz, again!
- Quero-te, preciso de ti, se não te tiver vou rebentar de vontade.
- Uouuu, esperei muito por isto, mas já começava a duvidar. Ora então queres-me, deixa-me ver...
- Por favor Artur, não sejas mau, queres que te implore?
- Vais implorar sim, depois de me teres dentro de ti, depois de eu te deixar completamente satisfeita, cheia de mim, aí vais-me implorar que pare, mas eu vou-te ter uma e outra vez, até que te sinta estremecer, até que o teu gemer seja inaudível.
Pronto, de vez em quando é possível, é-nos permitido enlouquecer, perdermos a vergonha, deixarmos os pudores na gaveta e apenas estarmos onde queremos e precisamos.
God I needed a man so much!
Não era capaz, não podia, não queria passar o resto dos meus dias a pensar a pesar e a medir atitudes, soube-me bem ser apenas eu, uma mulher, cheia de desejo, livre. Decidi, tomei as rédeas à minha vontade e deixei-me ir. Garanto que valeu todos os segundos e que me renovei, fiquei mais forte e capaz de aceitar os dias que ainda tenho pela frente. Aqueles em que virá finalmente a pessoa que encaixa comigo, aquela por quem tenho esperado e sei que não será em vão. Acredito que não devemos jamais desistir do que sabemos nos fará feliz, não importa por quanto tempo, porque no final valerá a pena!
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