Nem vi que já batia a uma da manhã, mas nestes poucos momentos de que usufruí sozinha, libertei-me e dancei, dancei, até sentir todo o meu corpo vivo outra vez. A música, os sons, libertam o mais profundo de mim, trazem para a realidade muitas vezes apressada, o que sei fazer de melhor. Acompanho com movimentos as batidas que mexem comigo, que me deixam com mais energia para recomeçar, para ser apenas a mulher, a que sente, a que ama e deseja com a mesma fúria, entrega e paixão com que dança.
Sem sons não seria nada, ficaria vazia, sozinha e incompleta. Como me disseram uma vez, "tu não danças bem, és a dança". Esta sou eu!
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