O que já te permitiste sentir era mesmo amor? Vamos fazer um teste:
. Como te deixava o outro, a sentires que não aguentavas 1 segundo que fosse sem o pensar?
. O seu nome vinha-te aos lábios, saindo nas ocasiões menos próprias e totalmente fora de contexto?
. Acordavas com um desejo quase irracional e com uma vontade enorme de o tocar?
. Os dias corriam velozes como se tivesses uma capa com super poderes?
. Paraste de ter medo de tudo, menos de o perder e de não conseguir que te amasse da mesma forma?
. O teu corpo recusava-se a ser tocado, mesmo que ligeiramente, por outras mãos que nãos as suas?
. Davas contigo a sorrir sem perceber a razão, e a sentir-te em bicos dos pés, prestes a levantar voo?
Estás aprovada, amaste mesmo, e sabes do que são feitas as emoções que outra pessoa nos injecta, passando a circular no nosso sistema, imunizando-os de tudo o que não nos faz falta nem acrescenta felicidade. Tiveste a possibilidade de viajar para o único mundo de onde ninguém quer voltar, o lugar de férias permanentes, e no qual, mesmo que o sol não brilhe, e que a chuva caia copiosamente, será sempre o que gostaríamos de chamar de nosso, oferecendo-nos uma sensação que nada mais conhecido ou por descobrir nos proporciona.
Se já amaste mesmo, pelo menos uma vez, jamais te voltarás a contentar com menos, com pedaços, com emoções engarrafadas, com promessas do que poderá chegar, porque se não chega quando é suposto, a possibilidade de vir a acontecer é tão pequena, que até o encontrar uma agulha num palheiro passará a ser uma brincadeira de crianças. Se já amaste mesmo és um ser afortunado, e agora só espero que tenhas igualmente sentido ao que sabe ser amado de volta, é que uma nunca será nada sem a outra!
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