Porque começamos e terminamos de forma tão próxima, numa escrita que a vida parece estar a escrever para cada um, sem sabermos muito bem porque acontece, porque nos acontece?
Existem pequenos nadas aos quais nos agarramos, como se de uma bóia se tratasse, para justificarmos as nossas dores, para explicarmos, a quem afinal nem merece explicação, a razão pela qual estamos assim, neste lugar, sem ter ou ver quem nos acrescenta.
Porque continua a fazer sentido para alguns, eu direi até muitos, que se mantenham infelizes, vazios e sem rumo? Onde foi que desistiram de ser e de querer?
Larguem os medos, levantem os olhos do chão, regressem à vida, tal como ela foi escrita para cada um e arrojem no arrojo que têm os que não desistem de si mesmos. Larguem as amarras, as dores do passado, os mapas mal entendidos e as frases mal escolhidas.
Larguem os amores que não quiseram ficar, arrisquem em novos e se correr mal, continuem.
"Sabes porque bebes de mim e do que divido para que se multiplique, por tantos quantos queiram ver e entender? Porque faço sentido. Porque sei do que falo. Porque não desisto. Porque sei que apenas amando MUITO, valerei a pena.
Agarra-te à metade de ti que a outra metade permitiu perder, e com ela renova, melhora, acrescenta e inclui. Não desistas de acordar e adormecer no lugar certo, com a pessoa que te manterá de corpo preenchido e alma cheia. Não desistas de ti, porque só te tens a ti mesma, primeiro. Depois, depois de teres percebido, chegará de forma natural e quase que antecipada, a pessoa que te recordará todos os dias da tua vida, que és mesmo quem vale a pena ter.
Porque continua a fazer sentido querermos um amor que se envolva no nosso? Porque sem amor, não somos, não sentimos e não permanecemos!
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