As emoções que nos ameaçam rasgar por dentro são sempre reais, quanto real for o motivo! CLARO que nós as mulheres, seres de mente fértil, somos por vezes.capazes de imaginar o inimaginável, mas por norma, quando sentimos o coração a bater mais forte e até pesado, então algo se passa.
Tudo o que sentimos é real, mas o motivo poderá não o ser e as dores que nos infligimos nem sempre têm fundamento, poderão apenas ser um espelho dos nossos medos e os medos são fabricados, não existem, não como existimos nós.
Temos que aprender a aligeirar, a deixar seguir, e a não inventar. Temos que aceitar que não controlamos tudo, e que os dias seguirão mesmo que os queiramos parar.
Temos que continuar a desejar, a teimar e a levar por diante as vontades que arriscámos construir. Temos que permitir que os outros nos conduzam, às vezes (esta é inteirinha para mim) porque nem sempre sabemos como.
A realidade será o que fizermos dela, para o bem e para o mal. A solução passará então por analisarmos, cuidadosamente, o que estamos a sentir, e na dúvida, perguntarmos a quem possa realmente responder.
Senti-te ontem. Senti o teu olhar triste, senti o esforço para te manteres comigo. Senti o que sentias, enquanto me imaginavas. Senti que precisavas ainda mais de mim e tentei, juro que tentei estar, mas não sei se me sentiste, não sei se ajudei, não sei se TODO o meu amor te bastou. Não sei e dói-me não saber.
Sei que quando me sinto estranha, que quando as minhas entranhas se revolvem, os sinais mudam de tom, mas vou começando a partilhar as partes de mim, as que me deixam encolhida e pequena. Sei, porque me conheço!
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